Jovens Falam Sobre Experiências no Ciência sem Fronteiras
Olá leitor!
Segue uma nota postada ontem (24/07) no seu site do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando que jovens
falaram sobre suas experiências no Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) durante a
realização da “65ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
(SBPC)”.
Duda Falcão
Jovens Falam Sobre Experiências
no Ciência sem Fronteiras
Denise Coelho – Ascom do MCTI
24/07/2013 - 19:19
FOTOS:
Mariana Guerra / Ascom do MCTI
Bolsistas deram seu testemunho e tiraram dúvidas. |
A programação da 65ª Reunião da Sociedade Brasileira para
o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre em Recife, abriu espaço, nesta
quarta-feira (24), para a sessão especial Impactos e Relatos de Bolsistas do
Ciência sem Fronteiras. O debate reuniu dez estudantes que puderam vivenciar a
oportunidade de estudar e estagiar em instituições de ensino em diversas
regiões do mundo.
O grupo se apresentou a uma plateia de alunos, alguns já
selecionados ou interessados em participar da mesma experiência. Na
oportunidade, o público pôde tirar dúvidas e conhecer a trajetória dos
bolsistas, bem como as dificuldades e as dicas para o melhor aproveitamento do
programa.
O encontro, mediado pela presidenta da SBPC, Helena
Nader, teve a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco
Antonio Raupp, do presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), José
Raimundo Coelho, do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Glaucius Oliva, e do presidente da
Coordenação Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(Capes/MEC), Jorge Almeida Guimarães.
Experiência
O jovem Pedro Nehme, estudante de engenharia elétrica da
Universidade de Brasília, falou sobre o impacto do programa em sua carreira
acadêmica e profissional. Ele chegou a estagiar na agência espacial dos Estados
Unidos, a Nasa, e foi vencedor de um concurso internacional que o levará ao
espaço em 2015.
Segundo contou, conviver num sistema universitário bem
diferenciado ao do Brasil foi uma experiência enriquecedora. “Eles têm uma
forma diferente de ensinar, ficam menos tempo em sala de aula e não há uma
obrigatoriedade dessa presença. Tem carga menor de provas e mais trabalho”,
disse.
“Lá, eu assistia a aulas pela internet, e o fato dos
laboratórios ficarem abertos 24 horas facilitava muito o aprendizado”, comentou
o estudante, que atualmente faz estágio na AEB e atua no programa de coleta de
dados auxiliando o segmento espacial e terrestre com outros alunos de
pós-graduação.
“O Ciência sem Fronteiras é um programa que prepara não
só para os estudos como também para a vida. Pude ter contato com várias pessoas
dentro da Nasa. É um programa sensacional em todos os sentidos”, declarou.
Incentivo
O ministro Raupp aproveitou a oportunidade para dar
palavras de estímulo aos participantes. “Vejo que foi pleno o aproveitamento
dessa experiência. Ao voltarem ao Brasil vocês terão aberto novos horizontes.
Vocês são o futuro e a esperança do país”, afirmou.
Após o relato dos participantes do programa, o aluno
Victor Passos, do curso de farmácia da UFPE, mostrou-se interessado em
continuar compartilhando informações com o grupo. Ele foi recentemente
selecionado para receber a bolsa e estudar numa universidade norte-americana.
“Essa oportunidade do encontro foi muito boa porque pude
receber várias dicas e contatos de universidades do exterior, valeu muito a
pena”, avaliou. “Nunca pensei que ao entrar na universidade eu ia ter a chance
de passar um ano no exterior, estou muito ansioso com essa nova realidade.”
Helena Nader reforçou a necessidade de os beneficiados
darem o retorno ao país do investimento feito pelo governo. “É isso que
queremos do Ciência sem Fronteiras”, frisou.
O ministro Raupp estimulou estudantes a se inscreverem. |
O bolsista Guilherme Manços, um dos que contaram sobre a experiência |
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI)
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