Comissão Para Polo Espacial Gaúcho Começa a Trabalhar

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada ontem (23/07) no portal do Governo do Rio Grande do Sul destacando que a “Comissão Especial para o Polo Espacial Gaúcho” começou a trabalhar para alinhar o projeto.

Duda Falcão

Notícias

Comissão Especial Para o Polo
Espacial Começa a Alinhar Projeto

Texto: Karen Viscardi e Assessoria SCIT
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305
Publicação: 23/07/13 - 14:25
Atualização: 23/07/13 - 18:01

Foto: Jean Peixoto/Especial SDPI
Primeira reunião da Comissão Especial para o
Polo Espacial gaúcho ocorreu nesta terça-feira.
A primeira reunião da Comissão Especial para o Polo Espacial gaúcho, realizada nesta terça-feira (23), definiu a agenda de trabalho para o alinhamento do projeto que será apresentado em outubro, na segunda etapa do edital Inova Aerodefesa, de R$ 2,9 bilhões, da Agência Brasileira da Inovação (FINEP). A AEL Sistemas, aprovada na primeira fase do edital, apresentou o projeto piloto de um microsatélite, no valor de R$ 43 milhões, que agora receberá as contribuições de empresas e universidades parceiras para elaborar o projeto que mostre, além da inovação tecnológica, viabilidade econômica.

A criação da Comissão faz parte da estratégia de governo em dar apoio político e em mobilizar os atores para a constituição do polo. "O governador entrou de cabeça na missão do polo espacial com o objetivo de criar uma cultura nesse sentido e fomentar um novo setor industrial no Rio Grande do Sul", destaca o secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), Mauro Kniknik, que coordena a comissão, e que foi o anfitrião do encontro.

"Nossa secretaria tem sido parceira neste esforço em conjunto, buscando entrar na disputa por um mercado estratégico e muito promissor para o Estado, já que, diferente dos satélites tradicionais, os microssatélites podem ser customizados para atender a necessidades específicas, empregando um grau de complexidade relativamente menor", explica a secretária-adjunta da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, Ghissia Hauser.

Segundo o vice-presidente da AEL, Vitor Neves, o Rio Grande do Sul tem destaque internacional na área de ciência e de pesquisas. "O polo irá trazer novas oportunidades de mercado para nossas universidades, nossas empresas e nosso Estado, gerando crescimento econômico e desenvolvimento científico", considera Neves. De acordo com a empresa, o Brasil tem uma grande demanda reprimida na área de defesa, e o microsatélite proposto terá aplicação dual, tanto na área de defesa quanto na civil. Neste caso, poderá ser utilizado em controle de desmatamento, por exemplo.

A Comissão Especial é formada por representantes do Gabinete do Governador, SDPI, Secretaria de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (SCIT), da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) e Fundação de Ciência e Tecnologia (CIENTEC), além de representantes da UFRGS, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).

Microsatélite

O projeto de microsatélite de autodefesa a ser desenvolvido no RS pela empresa AEL Systems, subsidiária da israelense Elbit no Brasil, será financiado pela FINEP (Agência Brasileira de Inovação). Foram habilitadas 69 empresas líderes, que estarão aptas a apresentar o plano de negócios no próximo dia 27 de agosto, em um workshop de instrução e fomento de parcerias. O projeto gaúcho prevê um investimento de R$ 43 milhões e representa o primeiro passo para a consolidação do Polo Espacial no estado.

A empresa AEL Systems assinou, com o Governo do Estado, um protocolo de intenções para o desenvolvimento de produtos e tecnologia na área espacial durante a missão gaúcha a Israel, em maio deste ano. De acordo com o secretário Cleber Prodanov, "com o desenvolvimento deste projeto, vamos consolidar a proposta do Polo Espacial no Rio Grande do Sul".

O primeiro passo para a criação do Polo Espacial no RS ocorreu no mês de junho, quando foi formada uma comissão integrada por representantes do Governo, empresas e universidades para os encaminhamentos formais. Na ocasião, empresários gaúchos e representantes da empresa israelense e reitores das universidades foram recebidos em almoço pelo governador Tarso Genro para dar início à criação do Polo.

O projeto envolve em seu desenvolvimento não só a empresa AEL, como também as universidades UNISINOS, PUCRS, UFRGS e Federal de Santa Maria, empresas gaúchas fornecedoras de insumos e tecnologia para a fabricação de um microsatélite de uso militar para aplicação na defesa nacional.

Seleção

A FINEP divulgou o resultado preliminar das empresas selecionadas no Plano de Apoio Conjunto Inova Aerodefesa, lançado em parceria com o BNDES, Ministério da Defesa e Agência Espacial Brasileira, na terça-feira, com 69 habilitadas. Os recursos disponibilizados no edital somam R$ 2,9 bilhões, sendo que a demanda qualificada até o momento é de R$ 12,6 bilhões. O resultado definitivo da seleção das empresas está previsto para o dia 12 de agosto.

A finalidade do edital é selecionar planos de negócios de empresas brasileiras que contemplem projetos de inovação nas quatro linhas temáticas: aeroespacial, defesa, segurança e materiais especiais. A proposta é incentivar a cadeia produtiva desses setores, que são considerados estratégicos dentro do plano Inova Empresa do Governo Federal.


Fonte: Portal do Governo do Rio Grande do Sul - 23/07/2013

Comentário: E quem vai pagar tudo isso é o povo brasileiro, mas quem vai ficar com os louros e o produto é a sociedade israelense. Brazil ZIL ZIL ZIL ZIL. Em resumo, vamos pagar pelo desenvolvimento do produto, vamos colaborar com mão de obra no seu desenvolvimento e ainda por cima, quando pronto, o Microsatélite ainda será vendido ao nosso Ministério da Defesa. A unica coisa benéfica em toda essa história é que nesse processo novos profissionais serão formados, mas vale lembrar que se o processo fosse feito da forma correta, esses mesmos profissionais seriam formados do mesmo jeito. Lamentável, mas isto é Brasil.

Comentários

  1. E isso sem falar do fato que vão precisar contratar o lançamento desse "microsatélite de autodefesa" (seja lá o que isso queira dizer) quando estiver pronto, no exterior, pois por aqui, pelo que estamos assistindo, o sonho de um veículo lançador nacional, fica cada dia mais distante...

    #triste

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