Defesa Destaca Urgência de o País Ter Seu Satélite
Olá leitor!
Segue uma nota postada dia (15/07)
no site do jornal “O Estado de São Paulo” destacando que o Ministério
da Defesa defendeu em reuniões no governo a urgência de o País ter seu satélite
próprio.
Duda Falcão
Notícias
Internacional
Defesa Destaca Urgência de
o País Ter Seu Satélite
Desde a denúncia
de que os EUA monitoraram telefonemas
e e-mails no
Brasil, as autoridades temem que
dados sigilosos
tenham sido espionados
TÂNIA MONTEIRO,
LISANDRA
PARAGUASSU, BRASÍLIA
O Estado de
S.Paulo
15 de julho de
2013 - 2h09
As
denúncias de violação de telefonemas e transmissão de dados de empresas e
cidadãos brasileiros serviram para reforçar a tese das Forças Armadas da
necessidade de o Brasil dispor de seu próprio satélite de comunicação militar,
em vez de continuar alugando a Banda X do satélite para a Embratel, cujo
controlador é a mexicana Telmex, ao custo anual de R$ 14 milhões, como ocorre
hoje.
Nas reuniões de governo dos últimos
dias, o Ministério da Defesa tratou da preocupação dos militares e a
necessidade de acelerar o investimento. A expectativa é a de que o episódio
seja decisivo para que não ocorram novos atrasos na licitação para a construção
do satélite, que está em andamento. E sejam garantidos os recursos para que o
satélite fique pronto e entre em operação, em uma nova estimativa otimista, em
abril de 2016.
Em 2009, quando foi mais uma vez
prometida a construção do satélite geoestacionário brasileiro, a previsão era
que sua entrada em operação ocorreria em 2014, ao custo de R$ 700 milhões, na
época. Agora, a expectativa de gastos já ultrapassa a casa do R$ 1 bilhão.
Desde que surgiram as informações
sobre a violação do sigilo de e-mails e telefonemas de autoridades brasileiras,
ficou no ar a pergunta a respeito da segurança das correspondências de
funcionários de alto escalão. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da
Presidência da República informou ao Estado que costuma renovar os "tipos
de criptografia usados para proteger as informações sensíveis do governo
federal".
Para garantir o sigilo das
comunicações feitas pelo governo, o GSI informou que dispõe do Centro de
Tratamento de Incidentes de Rede (CTirGov), que pertence ao Departamento de
Segurança e Informação.
Mas o Brasil depende de empresas
estrangeiras para estabelecer canais de comunicação via satélite dentro do
próprio território. Dos oito satélites utilizados pelo País para esse fim,
nenhum é estatal. Para dar conta dessa demanda, o Brasil aluga os equipamentos
ao custo anual de mais de R$ 100 milhões. O sistema em licitação é para o
projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas
(SGDC).
Para tal, foi criada a empresa
Visiona Tecnologia Espacial SA, parceria entre a Telebrás e a Embraer. A
conclusão da licitação deve ocorrer no fim do mês e espera-se que o contrato
seja assinado no final de agosto. A estimativa de entrada em operação é de 32
meses após a assinatura do contrato, ou seja, abril de 2016, se houver vontade
política e não ocorrerem novos atrasos. O novo satélite triplicará a capacidade
de utilização do sistema.
A preocupação de possuir um satélite
próprio é antiga no País. O governo brasileiro também tenta, há anos,
desenvolver um veículo lançador de satélites para ser usado na base de
Alcântara, mas até hoje não teve sucesso. Da mesma forma, os servidores-raiz da
internet, por onde passa todo fluxo de informações via rede mundial, são
controlados pelo Departamento de Comércio dos EUA. Até mesmo as redes de fibra
ótica que conectam a maior parte dos países passam pelo território americano.
Em 2003, o Centro de Lançamento de
Alcântara, no Maranhão, foi incendiado na explosão do foguete VLS. Passados dez
anos, a infraestrutura da base ainda não está 100% recuperada.
Fonte: Site do
jornal O Estado de São Paulo - 15/06/2013
Comentário: Rsrsrsrsrs, Brazil Zil Zil Zil Zil
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