NanosatC-BR 1 Fica Pronto em Novembro
Olá leitor!
Dr. Otávio Santos Cupertino Durão (pesquisador do INPE) |
Em contato com o coordenador técnico do Projeto do NanosatC-BR 1, o Dr. Otávio Santos Cupertino Durão,
pesquisador do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE), ficamos sabendo que esse primeiro cubesat brasileiro
deverá ficar pronto finalmente em Novembro,
e a equipe irá tentar contratar um lançamento para Dezembro, mas ainda não se sabe se há algum disponível para este
mês.
Ainda segundo Dr. Durão, existem opções de lançamento
para o mês de Janeiro de 2014, tendo
inclusive sua equipe já recebido uma oferta de lançamento. Entretanto, as
opções estão ainda sob análise, apesar do pesquisador do INPE não esconder a
preferência de lançar o cubesat em Dezembro,
cumprindo assim o cronograma inicial do projeto.
Vale lembrar ao leitor que esse primeiro cubesat brasileiro contará com dois instrumentos científicos, sendo um magnetômetro
e um detector de partículas de precipitação, para o
monitoramento em tempo real do geoespaço, visando com isso o estudo
da precipitação de partículas e de distúrbios na magnetosfera sobre o território
brasileiro, e assim determinar seus efeitos em regiões como a da Anomalia
Magnética no Atlântico Sul (SAMA, sigla em inglês) e do setor
brasileiro do eletrojato equatorial.
“A SAMA é
um anomalia, uma "falha" do campo magnético terrestre nesta
região, que fica sobre o Brasil", explica o Dr. Otávio
Durão. “Como consequência desta anomalia, há um maior risco da presença de
partículas de alta energia na região, que podem afetar as comunicações, os
sinais de satélites de posicionamento global (como o GPS), ou mesmo
causar falhas de equipamentos eletrônicos como computadores de bordo”, finaliza
o pesquisador do INPE.
O Projeto do NanosatC-BR
1 está sendo desenvolvido através de uma parceria entre o Centro
Regional Sul do INPE e a Universidade
Federal de Santa Maria (UFSM), ambos
localizados na cidade gaúcha de Santa
Maria, e
nesse momento de tantas notícias ruins e desmotivadoras sobre o nosso cambaleante
programa espacial, a perspectiva do lançamento do NanosatC-BR 1 nos
próximos cinco a seis meses, nos traz pelo menos algo com que comemorar.
Duda Falcão
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