Tecnologias do INPE Contribuem Para o Desenvolvimento Sustentável
Caro leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (05/06) no site
oficial do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que Tecnologias
deste instituto contribuem para o desenvolvimento sustentável.
Duda Falcão
NOTÍCIA
Tecnologias do INPE Contribuem Para
o Desenvolvimento Sustentável
Por
INPE
Publicado: Jun 05, 2019
São José dos Campos-SP, 05 de junho de 2019
No Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), o Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) reafirma que a continuidade e o avanço
de suas atividades são essenciais para melhorar a gestão do território
brasileiro e contribuir para o desenvolvimento sustentável da Terra.
O estudo e o monitoramento da expansão da agricultura e
das cidades, desastres naturais e desmatamentos estão entre as principais
aplicações derivadas da tecnologia espacial em benefício do meio ambiente. O
INPE é reconhecido pela excelência na vigilância por satélites de florestas,
realização de previsões numéricas de tempo e clima, além de gerar estudos e
dados para subsidiar políticas públicas voltadas à mitigação dos impactos das
mudanças ambientais globais.
O INPE recebe, processa, distribui e usa dados espaciais
para o desenvolvimento sustentável. Principalmente no Brasil, um país de
proporções continentais, o sensoriamento remoto por satélites é utilizado em
áreas importantes e prioritárias ligadas ao levantamento de recursos naturais e
ao monitoramento do meio ambiente.
Ainda este ano será lançado o CBERS-4A, sexto satélite
realizado em parceria com a China, que garantirá a continuidade no fornecimento
de imagens para várias aplicações ambientais.
Governo, cientistas e empresas cada vez mais usam o
sensoriamento remoto, tecnologia em que o Brasil é um dos pioneiros no mundo,
por meio da atuação do INPE. O lançamento do primeiro satélite para observação
da Terra, o norte-americano Landsat-1, em 1972, proporcionou um salto nos
estudos sobre meio ambiente.
O Brasil foi o terceiro país a utilizar satélites para o
sensoriamento remoto da Terra, logo após Estados Unidos e Canadá, ainda em
1973, quando a estação de recepção do INPE passou a processar os dados do Landsat-1.
Desde então, o INPE aprimorou a distribuição de imagens e seus estudos
ambientais e hoje trabalha para lançar em 2020 seu próprio satélite de
observação da Terra, totalmente nacional, o Amazonia-1.
O sistema PRODES do INPE fornece uma série histórica
anual e ininterrupta do corte raso (áreas totalmente desmatadas) na Amazônia
desde 1988, permitindo análises comparativas. Além disso, o INPE mantém desde
2004 o DETER, um sistema de apoio à fiscalização que produz diariamente alertas
sobre corte raso e também de áreas em processo de degradação florestal
(exploração de madeira, mineração, queimadas e outras). Esses alertas são
enviados automaticamente ao Ibama, para o planejamento das ações de
fiscalização. As informações ficam ainda disponíveis na internet para as
Secretarias Estaduais de Meio Ambiente, bem como para toda a sociedade.
Em 2018, o INPE expandiu o monitoramento para o Cerrado.
Somados aos dados produzidos para a Amazônia, o Instituto garante uma base de
informações sobre o desmatamento em áreas de vegetação natural de 73% do
território brasileiro.
A série histórica de dados orbitais sobre desmatamento
norteia vários estudos científicos e políticas públicas, produzindo informação
para toda a sociedade interessada em sustentabilidade. O INPE também monitora
queimadas e a qualidade do ar, entre outros índices importantes na área de
clima e meio ambiente.
Os modelos numéricos desenvolvidos no INPE são essenciais
nos estudos de fenômenos extremos e projeções de mudanças climáticas. Todo o
conhecimento científico sobre o sistema terrestre se traduz em informações para
formulação de políticas públicas e apoio nas negociações internacionais sobre
as mudanças climáticas globais.
Como instituição pública de pesquisa, o INPE acompanha as
inovações científicas e tecnológicas na área de observação da terra por
satélites, para a constante melhoria de seus sistemas de monitoramento. A
transparência e a consistência da metodologia do INPE são reconhecidas
internacionalmente.
Mais informações:
Previsão de Tempo e Clima: www.cptec.inpe.br
Observação da Terra: www.obt.inpe.br
Ciência do Sistema Terrestre: www.ccst.inpe.br
Desmatamento: http://terrabrasilis.dpi.inpe.br/
Queimadas: www.inpe.br/queimadas
Satélites: www.inpe.br/amazonia-1 e www.cbers.inpe.br
Imagem do satélite sino-brasileiro CBERS-4A de parte do
reservatório de Sobradinho,
no Rio São Francisco, Remanso/BA.
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Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE)
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