Grupo de Pesquisa Ufológica Estuda Relatos de Óvnis em SC
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia (15/06) no site “NSC
Total” , destacando que Grupo de Pesquisa Ufológica estuda relatos de Óvnis em
SC.
Duda Falcão
Capa NSC Total - Cotidiano
TRIÂNGULOS VOADORES
Grupo de Pesquisa Ufológica Estuda Relatos de Óvnis em SC
GPU-SC recebe dezenas de alertas sobre objetos voadores
não identificados, sendo a maior parte na faixa entre o Litoral Norte
catarinense e a região litorânea do Paraná
Por Priscila Araújo
15/06/2019 - 07h52
(Foto: Patrick Rodrigues)
Mirabel afirma ter contato com seres de fora da Terra
desde 2011.
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Luzes não identificadas no céu costumam despertar a
curiosidade da população e motivam o trabalho de grupos que estudam fenômenos
ufológicos em diversas partes do Mundo. No Estado, desde 2013, o Grupo de
Pesquisa Ufológica de Santa Catarina (GPU-SC) recebe dezenas de relatos sobre
avistamentos de objetos voadores não identificados (ÓVINIS). São, em média, 80
novas descrições a cada mês.
A maior parte destes relatos vem da costa catarinense, se
estendendo por uma extensa área que vai do Litoral Norte de SC até a região
litorânea do Paraná. De acordo com as testemunhas e pesquisas realizadas nestes
locais, seriam luzes triangulares que sobrevoam o céu de cidades como Balneário
Camboriú, Barra Velha, Itapoá, Joinville, Piçarras, Guaratuba (PR) e Curitiba
(PR). O relato mais recente ocorreu em 4 de junho na praia Brava, em Itajaí.
Uma testemunha, que pediu para não ser identificada, conta que enxergou um
triângulo sobrevoando o mar da Praia Brava ao anoitecer. Apesar da rápida
velocidade, ela afirma que o objeto possuía luzes na parte inferior.
(Foto: GPU-SC, divulgação)
Rotas percorridas por alguns dos objetos avistados em SC.
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Quatro Luzes e Alta Velocidade
De acordo com o ufólogo Luiz Prestes Junior, do GPU-SC,
os óvnis avistados têm como característica, geralmente, quatro pontos
iluminados – um em cada extremidade e outro no centro. Estas luzes seriam um
tipo de propulsão. As estruturas se deslocam em alta velocidade com a
capacidade de aparecer repentinamente no céu.
— Eles receberam o nome de Triângulos Voadores e aparecem
entre às 21h e 1h. Equipamentos eletrônicos e de comunicação sofrem
interferência na presença deles, por isso a maioria dos relatos não possuem
fotos ou vídeos — conta o ufólogo.
O GPU-SC acompanha os fenômenos desde 2014 por meio de
vigílias, coletas de materiais, fotografias e entrevistas com testemunhas.
— A gente marca com a pessoa, faz uma entrevista, vamos
ao local, tiramos fotos e registramos em vídeo. Se tiver algum sinal no solo,
por exemplo, coletamos material para uma análise. Então, o caso é aberto quando
tem algum fundamento e diante da complexidade dele. Procuramos usar a ciência
como base — explica Luiz Prestes Junior.
Entre as ferramentas utilizadas para conferir a
veracidade dos fatos, está o uso de softwares que analisam os registros e
indicam se as imagens têm ou não, adulterações. Também há uma rede de ufólogos
e pesquisadores de todo o país que estudam os casos. Depois de ser considerado
autêntico, o material é divulgado. Usando um detector de anomalia
eletromagnética, o GPU-SC identificou anormalidades na Estrada Cornelsen em
Itapoá, na Baia de Guaratuba (PR), montanha Cantagalo em São Francisco do Sul e
no topo do Monte Crista em Garuva, onde o índice de microteslas – unidade de
medida de fluxo magnético – acusou 3 mil, enquanto o restante da trilha não
superou 480. As leituras foram realizadas mais de duas vezes para efeito de
prova e contraprova.
Em São Francisco do Sul, uma testemunha fotografou um
óvni triangular, com três luzes, que conforme a análise do grupo pertencem à
imagem ou seja, ela não foi manipulada. Também foi possível verificar que a
estrutura tinha cerca de 20 metros de diâmetro.
Itapoá, Joinville e Balneário Piçarras são outros
municípios onde foram flagrados objetos voadores na forma de triângulo, com
pelo menos três pontos iluminados e diâmetros que variam entre 15 e 30 metros,
aproximadamente.
(Foto: GPU-SC, divulgação)
Laudo de análise e interferência eletromagnética na
região do Monte Crista, em Garuva.
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Contato Imediato
A parapsicóloga Mirabel Krause, 53 anos, moradora de
Blumenau, conta que foi a partir de 2011 que ela começou a avistar os objetos.
Naquela época, afirma ter conversado por meio de um médium com um ser que não
seria humano e combinado um encontro. No mês de junho daquele ano, Mirabel foi
acompanhada de mais cinco pessoas à localidade do Rio do Júlio, na Serra Dona
Francisca, em Joinville.
— Ele (suposto ser de outro planeta) pediu que eu
estivesse lá em determinada data e horário e que (os extraterrestres) estariam
em três naves, sendo que cada uma delas iria sinalizar com uma cor de luz. Uma
mais à frente e duas atrás de forma triangular, elas eram azul, vermelho e
lilás. Logo que chegamos, as naves já começaram a sinalizar, ficaram por um
tempo no céu e depois sumiram — conta Mirabel.
Assista ao Vídeo:
A auxiliar administrativa Ariel Pellegrini, 23 anos,
afirma que no fim de 2017, por volta da 1h, na região da Figueira do Pontal, em
Itapoá, onde mora, viu na companhia de um amigo uma luz parecida com uma
lâmpada de led.
— Nós estávamos onde os pescadores deixam os barcos e
apareceu uma luz muito forte no céu. Não tinha como ser um avião, um drone,
porque estava muito longe e a luz era muito forte. Ela subiu em milésimos de
segundo e foi se apagando — relata a jovem.
Modelo de aeronave TR-3B
Na ufologia, óvnis no formato de triângulos são chamados
de TR-3B, que faz referência ao suposto modelo de aeronave espiã do programa de
serviço secreto da Força Aérea Norte-americana, que por se tratar de uma
iniciativa sigilosa, nega a existência da estrutura apesar de teóricos e
estudiosos afirmarem que a mesma realiza voos desde 1994 em países como Estados
Unidos, Inglaterra, México, Argentina e Brasil.
Procurada pela reportagem a Força Área Brasileira emitiu
a seguinte nota na íntegra:
“Todo o material sobre o tema OVNI em poder do Comando
da Aeronáutica foi encaminhado ao Arquivo Nacional, desde a década de 1950,
para consulta pública. A Portaria do Comando da Aeronáutica no 551/GC3, de 9 de
agosto de 2010, trata sobre o envio periódico dos relatos de fenômenos aéreos
recebidos pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), atual designação do
Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), ao Arquivo Nacional. O
documento prevê que o Comando da Aeronáutica vai receber, registrar, catalogar
e encaminhar os registros para aquele órgão. Destaca-se ainda que o Comando da
Aeronáutica não dispõe de estrutura e de profissionais especializados para
realizar investigações científicas ou emitir parecer a respeito desse tipo de
fenômeno aéreo”.
O último registro encontrado disponível para consulta
on-line sobre o assunto óvnis no site do Arquivo Nacional, referente ao Estado
de Santa Catarina é do ano de 2012.
(Foto: Arquivo Nacional, reprodução)
Documento mais recente disponível no site do Sistema de
informação do Arquivo Nacional sobre óvnis em SC (sian.an.gov.br).
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Outros avistamentos pelo Estado também já foram
informados ao GPU-SC em cidades como Florianópolis, Garopaba, Gaspar e Urubici.
Atualmente a entidade é formada por seis profissionais, (dois engenheiros
agrônomos, um ufólogo, uma psicóloga e dois analistas de casos).
Aproximadamente 80% dos recursos usados nas verificações e divulgações dos
fenômenos, é desembolsado pelo próprio grupo.
Fonte: Site NSC Total - https://www.nsctotal.com.br
Comentário: Bom leitor uma matéria interessante. Não sabia que a casuística ufológica relacionada com esses triângulos voadores fosse tão acentuada assim no estado de Santa Catarina, sendo muito bom que exista por lá um Grupo estudando esses fenômenos. Entretanto muito provavelmente a maioria desses avistamentos 'sérios' foram motivados por erros de interpretação, e além disso Sra. Mirabel, me perdoe, mas apesar de ser espiritualista e acreditar na interação do mundo espiritual com o chamado mundo material do qual fazemos parte, sinceramente não acredito (até que me provem do contrário) de que haveria uma especie de cooperação entre os dois fenômenos, o que nos leva acreditar que, o que ocorreu com a senhora em 2011 na localidade do Rio do Júlio não passou de uma coincidência. Ou seja, a senhora e seu grupo apenas estavam no lugar certo e na hora certa. E digo mais Sra. Mirabel, misturar fenômenos espirituais com fenômenos ufológicos não ajuda em nada a desmistificar esse fascinante fenômeno, muito pelo contrário.
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