Telescópio Hubble Encontra 'Bolas de Futebol Elétricas' e Minúsculas no Espaço
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia publicada ontem (26/06) no site
do Sputnik News Brasil, destacando que o Telescópio Hubble encontrou 'Bolas de
Futebol Elétricas' e minúsculas no espaço.
Duda Falcão
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Telescópio Hubble Encontra 'Bolas de Futebol Elétricas' e
Minúsculas no Espaço
Sputnik News Brasil
26/06/2019 - 10:57
Atualizado 26/06/2019 - 10:59
© Foto : NASA, ESA e L. Bedin
O telescópio espacial Hubble detectou uma nova descoberta
potencialmente inovadora com o avistamento de moléculas C60 carregadas
eletricamente no meio interestelar (MI).
Os elementos que formam o meio interestelar, que é o
conjunto de gás e poeira que separa nosso Sistema Solar de outros sistemas estelares, são
cruciais na formação de estrelas e corpos planetários à medida que são unidos
para criar novos corpos celestes, informa CNN.
As moléculas formam um carbono conhecido como
Buckminsterfullerene, cuja estrutura molecular se assemelha a uma bola de
futebol, e levam o nome C60 por ser constituída por um arranjo de 60 átomos de carbono.
"O MI difuso pode ser considerado o ponto de partida
para os processos químicos que acabam por dar origem aos planetas e à vida, por
isso a identificação completa do seu conteúdo fornece informações sobre os
ingredientes disponíveis para criar estrelas e planetas", disse o pesquisador
Martin Cordiner, do Departamento de Física da Universidade Católica da América
(EUA).
Cosmic soccer balls, as seen by Hubble telescope. They're from C60 molecules with 60 carbon atoms found in deep space. pic.twitter.com/CMbJnkYUJv— Planet Diary (@PlanetDiary) 25 de junho de 2019
Bolas de futebol cósmicas, vistas pelo telescópio Hubble.
Elas são formadas de moléculas C60, com 60 átomos de carbono encontrados no
espaço sideral.
Vida Baseada em Carbono
Essas moléculas são raramente encontradas em rochas ou
minerais na Terra, mas nunca antes haviam sido achadas no meio interestelar.
"O MI difuso foi historicamente
considerado um ambiente muito duro e tênue para que ocorressem abundâncias
apreciáveis de moléculas grandes", explica o cientista, complementando que
"a vida pode ser pensada como a última palavra em complexidade
química".
De fato, a vida, como a conhecemos com dados e
informações atuais, é baseada em carbono e esta descoberta mostra que o carbono
pode ser criado e sobreviver em ambientes difíceis no espaço, escreve o
tabloide Express.
Em 2012, a sonda Voyager 1 conseguiu atingir pela
primeira vez uma dessas regiões no espaço, que são consideradas difíceis de
serem estudadas devido à longa distância da Terra.
Fonte: Site Sputniknews Brasil - http://br.sputniknews.com/
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