NASA Estima Que Próxima Missão Tripulada na Lua Custará US$ 30 Bi

Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia postada ontem (14/05) no site “G1” do globo.com, destacando que a NASA estimou que próxima missão tripulada na Lua em US$ 30 Bi.

Duda Falcão

CIÊNCIA E SAÚDE

NASA Estima Que Próxima Missão Tripulada na Lua Custará US$ 30 Bi

Agência espacial planeja enviar ao satélite um homem e uma mulher em 2024.

Por Agência EFE
14/06/2019 - 19h57
Atualizado há 10 horas

Foto: NASA
Marca de um dos primeiros passos na Lua, deixada por Buzz Aldrin.

O retorno de seres humanos à Lua, planejado pelos Estados Unidos para 2024, poderia custar cerca de US$ 30 bilhões (R$ 117 bilhões), informou nesta sexta-feira (14) a NASA, agência aeroespacial americana. O valor está perto do custo - ajustado pela inflação - da missão Apolo 11, de 50 anos atrás.

"Para todo o programa e para conseguir uma presença humana sustentável na Lua, estamos falando de algo entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões", disse o diretor da NASA, Jim Bridenstine, em entrevista à rede de televisão CNN.

Os recursos para o programa Artemis, explicou o diretor, fazem parte do orçamento regular da agência. Bridenstine prometeu no Congresso americano que o esforço para mandar seres humanos outra vez à Lua não reduzirá os fundos de outras atividades da agência aeroespacial.
O novo programa lunar foi batizado como Artemis, em homenagem à deusa da caça, das florestas e irmã de Apolo.

50 Anos Atrás

O programa Apolo, que os EUA iniciaram em 1961 e concluíram em 1972 com 11 voos tripulados, teve um custo total de US$ 25 bilhões. Levando em conta a inflação, equivaleriam atualmente a cerca de US$ 152,8 bilhões (R$ 616,4 bilhões).

Aquele programa atingiu seu ápice há quase 50 anos, quando dois astronautas pisaram na Lua na missão Apolo 11, que custou US$ 6 bilhões na época, equivalentes a cerca de US$ 30 bilhões hoje em dia, levando em conta a inflação.

Bridestine lembrou que a grande diferença entre o programa Apolo e o programa Artemis é que o primeiro terminou com breves permanências de humanos na Lua, enquanto o segundo quer o estabelecimento de uma presença permanente.

Foto: NASA/Divulgação
Buzz Aldrin na Lua em 1969.

O plano inclui a participação de companhias privadas e parceiros internacionais, a construção de uma estação espacial lunar, a aterrissagem de humanos no polo sul da Lua dentro de cinco anos e a formatação do projeto como um teste para uma futura missão a Marte.

O programa inclui uma missão não tripulada em 2020 com uma cápsula que orbitará a Lua e em 2022 será enviada uma missão tripulada que fará o mesmo. Em 2024, novamente um homem e, pela primeira vez, uma mulher, podem pisar no solo lunar.

As três missões serão levadas ao espaço impulsionadas pelo maior foguete construído até agora, o "Space Launch System", cuja produção é liderada pela Boeing. Na ponta desse foguete será instalada a cápsula Orion.

Além destas missões, que serão tarefas exclusivas da NASA, haverá outros cinco lançamentos para colocar em órbita lunar os componentes para a construção da miniestação espacial Gateway, que servirá de plataforma para os pousos na Lua. Essas cinco missões, entre 2022 e 2024, serão entregues a empresas privadas, segundo os planos da NASA.


Fonte: Site “G1” do globo.com - 14/06/2019

Comentário: Pois é, tomara mesmo que esse planos sejam concluídos apesar do custo. Quando o Projeto Apollo Lunar foi encerrado em 1972 antes de concluir as suas missões planejadas, frustrou a todos, não só os técnicos da NASA envolvidos com o projeto, e vale dizer que até hoje esta decisão não foi satisfatoriamente explicada, enfim.... No entanto, esta decisão atrasou em mais de quarenta anos o desenvolvimento tecnológico necessário ao avanço humano em viagens tripuladas em espaço profundo, e por tabela a desejada viagem ao Planeta Marte. Quiçá agora o rumo seja realmente retomado.

Comentários

  1. contudo esse tempo gerou um monte de tecnologias de materiais, computação,construção, instrumentação, miniaturização, navegação, comunicação e predição com simulação que com certeza vao tornar a tarefa de ir e voltar e se estabelecer muito mais facil, rapida e barata que com certeza compensarão esse interregno

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    Respostas
    1. Olá Luiz Chaves!

      Não se justifica,.pois essas tecnogias seriam geradas de qualquer forma, já que o objetivo exigiria isso (como ocorreu no Programa Apollo) e hoje certamente estariamos em um outro patamar tecnológico. Enfim...

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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