A Humanidade Poderia Mover a Órbita da Terra Para Escapar à Morte do Sol
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada hoje (17/06) no site
português “ZAP.aeiou” destacando que a Humanidade poderia mover a órbita da
Terra para escapar à morte do Sol.
Duda Falcão
Notícias - Ciência
& Saúde - Destaque
A Humanidade Poderia Mover a Órbita da Terra Para Escapar
à Morte do Sol
Por ZAP
ZAP.aeiou
17 Junho, 2019
(CCO/PD) Buddy_Nath / Pixabay
O Sol vai morrer e sufocar a Terra com a sua própria
agonia. O engenheiro espacial Matteo Ceriotti defende que, para conseguir
escapar a este terror, a Humanidade poderia empurrar a órbita da terra para uma
distância segura e, assim, sair ilesa deste evento catastrófico.
No filme de ficção científica The Wandering
Earth (Terra à Deriva), disponível na Netflix, a Humanidade
tenta mudar a órbita da Terra para escapar do Sol em expansão e, assim, evitar
uma colisão com Júpiter. Este cenário pode, um dia, tornar-se realidade, pelo
menos de acordo com Matteo Ceriotti, engenheiro espacial da
Universidade de Glasgow, na Escócia.
Daqui a cinco mil milhões de anos, o Sol começará a
morrer, expandindo-se a uma velocidade extrema, atormentando a Terra. Se
quiserem escapar a esta obliteração cósmica, os seres humanos precisam de
pensar com antecedência no plano B.
A melhor aposta da Humanidade é migrar para outro
planeta. No entanto, com planeamento suficiente, Ceriotti acredita que poderia
ser possível empurrar a órbita da Terra em redor do Sol para uma
distância segura onde a explosão não nos atingiria.
A tecnologia de viagens espaciais está em expansão e os
cientistas esperam que melhore consideravelmente nos próximos anos. Ainda
assim, o investigador analisou números com base no padrão atual e chegou à
conclusão que para impulsionar o nosso planeta até à distância da órbita de
Marte, a Humanidade precisaria de minerar 85% da massa do
planeta para construir foguetes suficientes (300 mil milhões) para empurrar os
15% restantes para a órbita do Planeta Vermelho.
Na The Conversation, o cientista explicou que a Ciência tem
explorado várias técnicas para mover pequenos corpos, como
asteróides, da sua órbita para proteger o nosso planeta de eventuais impactos.
Algumas dessas técnicas são baseadas numa ação impulsiva e, muitas vezes,
destrutiva: uma explosão nuclear perto ou até mesmo na
superfície do asteróide – uma solução que não funcionaria no caso da Terra.
Outras técnicas envolvem um impulso suave e
contínuo durante um longo período de tempo, fornecido por uma espécie
de rebocador ancorado na superfície do corpo celeste, ou por uma nave espacial
a pairar perto dele. Segundo o Futurism, esta solução também não pode ser aplicada ao nosso
planeta, uma vez que a sua massa é enorme, comparada com os maiores asteróides.
Na verdade, nós já estamos a mover a órbita da Terra:
quando lançamos uma sonda em direção a outro planeta, ela transmite um pequeno
impulso que empurra o nosso planeta na direção oposta. Felizmente (ou
infelizmente) este efeito é muito pequeno.
Assim, Matteo Ceriotti argumenta que o Falcon Heavy, da
SpaceX, é o veículo de lançamento mais capaz que temos atualmente à disposição
para o efeito, mas não seria suficiente.
Ceriotti argumentou que os propulsores a laser seriam
mais eficazes do que os propulsores da Falcon Heavy, mas eles nem sequer
existem. Por isso, pelo menos para já, a solução mais realista é encontrar um
novo planeta para viver.
Fonte: Site ZAP.aeiou - https://zap.aeiou.pt
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