Equipes do Brasil e EUA Testam Cubesat SPORT no INPE
Caro leitor!
Segue abaixo a notícia oficial dos testes do Cubesat SPORT que estão sendo realizados no Laboratório de Integração e Testers (LIT), postada hoje (13/06) no site oficial do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE).
Duda Falcão
NOTÍCIA
Equipes do Brasil e EUA Testam Cubesat SPORT no INPE
Por
INPE
Publicado: Jun 13, 2019
São José dos Campos-SP, 13 de junho de 2019
Testes da plataforma e experimentos do nanossatélite
SPORT (Scintilation Prediction Observations Research Task) estão sendo
realizados no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos
Campos (SP), no período de 6 a 14 de junho. A missão irá auxiliar nos estudos
sobre fenômenos ionosféricos que podem afetar a transmissão de ondas de rádio e
a precisão do sinal de GPS, por exemplo.
Satélite da categoria cubesat 6U (6l e 9kg), o SPORT é
resultado da cooperação entre o INPE e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica
(ITA) com a agência espacial norte-americana (NASA) e universidades dos Estados
Unidos.
As atividades no Laboratório de Integração e Testes (LIT)
do INPE reúnem membros das equipes de ambos os países, como o líder de pesquisa
da missão Charles Swenson, da Universidade Estadual de Utah (USU), e o
engenheiro de sistemas da NASA Stephen Clanton. O presidente da Agência
Espacial Brasileira (AEB), Carlos Moura, no dia 7, e o diretor do INPE, Ricardo
Galvão, nesta quinta-feira (13/06), acompanharam parte dos ensaios do cubesat.
Os atuais testes são do tipo 'FlatSat', onde o satélite 'aberto'
é disposto em bancada para verificar a comunicação entre os subsistemas da
plataforma e com os experimentos. Os ensaios também servem para emular a
comunicação solo-bordo, validando o software desenvolvido pelo INPE para a
operação da missão.
O Programa de Estudo e Monitoramento Brasileiro do Clima
Espacial (Embrace) do INPE fará o processamento, armazenamento e distribuição
dos dados científicos do SPORT. As informações da rede de sensores de solo do
Embrace na região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS), combinadas com
os dados obtidos pelo cubesat, conferem características pioneiras à missão, que
tem o propósito de estudar os possíveis fatores que dão origem às bolhas
ionosféricas.
A revisão final do projeto deve acontecer em agosto no LIT/INPE,
enquanto o nanossatélite tem lançamento previsto para setembro de 2020, a
partir da Estação Espacial Internacional (ISS).
Fatima Mattiello, coordenadora dos Centros Regionais do
INPE, fala sobre o software de solo ao diretor Ricardo Galvão.
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Nanossatélite SPORT durante testes FlatSat.
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Equipe da missão recebeu o presidente da AEB no dia 7 de
junho.
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Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE)
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