Segundo o Site Metrópoles, Presidente da AEB em 2022 Ganhou Mais Com Diárias do Que Com Seu Salário
Olá
leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo
uma matéria postada ontem (29/03) no site 'Metrópoles', destacando que
o Sr. Carlos Moura, presidente da nossa piada espacial (AEB), ganhou mais em 2022, com diárias do que com o seu salário. Saibam mais pelo matéria abaixo.
Bom amigos
leitores, normalmente evito postar notícias de sites com notório posicionamento político-ideológico, por motivos óbvios,
no entanto nesse caso, após averiguação com nossas fontes, a noticia parece ser
verídica e condiz com o que já víamos dizendo, ou seja, desta piada espacial
ter se transformado numa agencia de viagem e de propaganda enganosa. Porém vale
lembrar que essa metamorfose de promissora agência espacial (quando de sua
criação em 1994), para o que se transformou hoje em dia, não é algo novo, veio
ocorrendo progressivamente deste a sua criação, tendo varias decisões e a falta
de atitudes assertivas por governos subsequentes levado a agência a esta situação lamentável que se
encontra. É aquela coisa amigos, quando o 'jardineiro' não toma conta do seu jardim, as 'ervas daninhas' se apoderam e destroem tudo.
Cabe lembrar também que o Brazilian Space fez diversas matérias denunciando as farras de gastos na AEB, como, por exemplo:
- Farra em Dubai;e
Falaremos mais sobre isto na nossa próxima edição da nossa coluna ‘Espaço
Semanal’.
Brazilian
Space
Brasil
Chefe da Agência Espacial Brasileira Ganhou Mais Com Diárias Que Salário
em 2022
Carlos Moura, presidente da Agência Espacial Brasileira, passou mais
da metade dos dias úteis de 2022 em viagens oficiais
Por Raphael Veleda
29/03/2023 - 2:00
Atualizado 28/03/2023 - 22:18
O presidente da Agência Espacial
Brasileira (AEB), Carlos Augusto Teixeira
de Moura, passou mais da metade dos dias úteis de 2022 em viagens oficiais, nacionais e para o exterior, o
que obrigou os cofres públicos a lhe pagarem R$ 180.961,37 em diárias.
Moura (imagem em destaque) é coronel da reserva da
Aeronáutica
e tem uma aposentadoria militar. No entanto, considerando apenas o pagamento
que ele ganha como civil para presidir a AEB (que foi de R$ 12.795,93 em
fevereiro de 2023), o recebimento de diárias ao longo do ano passado superou o
salário no período, que somou pouco mais de R$ 166 mil descontadas as deduções,
como o Imposto
de Renda retido na fonte.
Nomeado no início do governo Bolsonaro
para presidir a AEB, o coronel da reserva foi mantido no cargo por Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) e inclusive está escalado como integrante da comitiva que viajará para a China junto ao presidente petista.
Questionada pelo Metrópoles sobre a quantidade de
viagens feitas por seu presidente, a AEB respondeu que o cargo exige o trânsito
constante devido à própria natureza do órgão, que é vinculado ao Ministério da
Ciência e Tecnologia e tem a responsabilidade de formular, coordenar e executar
a política espacial brasileira (veja mais abaixo da resposta da agência).
Ministro Recordista em Diárias
O alto gasto com diárias, aliás, parece ser uma marca do
MCT, como mostrou em reportagem na última semana o colunista Paulo Cappelli, do
Metrópoles. Segundo a apuração, o chefe da pasta entre março e dezembro
de 2022, Paulo César Alvim, foi o recordista de diárias entre os ministros de Bolsonaro no
ano passado e recebeu R$ 76.120,08 em diárias.
O valor é alto, mas corresponde a 42% do que o presidente
da AEB recebeu ao longo do último ano de governo de Bolsonaro.
Servidores públicos recebem diárias sempre que precisam
viajar para trabalhar. Quanto mais alto o cargo, maior é o valor pago. E quem
viaja para países onde o custo de alimentação e hospedagem é considerado mais
alto recebe o maior valor, segundo regras previstas em
um decreto: US$ 460, o que corresponde a mais ou menos R$ 2.414 pela
cotação da última sexta-feira (24/03).
Pelas regras em vigor, as diárias têm o objetivo de
bancar os custos dos viajantes com alimentação, hospedagem e transporte nos
locais de viagem. Não há necessidade, porém, de prestação de contas e os
servidores podem, dentro da lei, ficar com valores excedentes caso consigam
economizar — ou precisam pagar do próprio bolso caso gastem mais do que recebem
em diárias.
Essas regras explicam o alto recebimento de diárias pelo
presidente da AEB, que fez 30 viagens oficiais ao longo de 2022, segundo
registros no Portal
da Transparência do governo federal, sendo nove delas para o exterior –
todas para os países de custo mais caro.
Entre 8 e 23 de agosto, por exemplo, Carlos Moura esteve
em Salt Lake City, nos Estados Unidos, e recebeu R$ 31.814,47 em diárias. Já
entre 29 de março e 9 de abril do ano passado, ele viajou para Washington,
também nos EUA, e recebeu R$ 22.543,10 em diárias. Além de outras viagens para
a América do Norte, o militar também esteve em Copenhagen, na Dinamarca, em
Paris, na França, e em Roma, na Itália.
O custo total das viagens do presidente da AEB ao
governo, somando diárias, passagens e seguros, chegou a R$ 389 mil. Ele esteve
em viagens oficiais por 133 dias em 2022, o que corresponde a 52,8% dos 252
dias úteis do ano.
Agência Gastadora
Em outubro de 2021, o Blog do Noblat, no Metrópoles,
já havia mostrado que a Agência Espacial Brasileira custa muito
aos cofres públicos em viagens e que a Controladoria-Geral da União (CGU)
havia aberto uma investigação sobre mais de R$ 400 mil gastos em passagens,
diárias e taxas de inscrição em eventos para um congresso nos Emirados Árabes
Unidos.
O Que Diz a AEB
A AEB justifica o elevado custo com as viagens de seu
presidente alegando que “o setor espacial é naturalmente internacionalizado” e
que o órgão “precisa relacionar-se com seus congêneres e parceiros, no país e
no mundo inteiro, para entre outras ações, estabelecer acordos, parcerias,
contratos, prospecções, atualizações de mercado, representações institucionais,
cooperações científicas etc”.
“Os stakeholders [atores ou partes] que atuam no Programa
Espacial Brasileiro estão, fisicamente, espalhados por todo o País”, diz ainda
o texto enviado pela agência. “Centros de lançamento no Maranhão, no Rio Grande
do Norte, cluster espacial em São Paulo, Instituto de pesquisas espaciais em
São José dos Campos, antenas em Cuiabá, satélites em desenvolvimento nas
universidades federais de Santa Catarina, de Brasília, de Minas Gerais, de
Santa Maria etc”, complementa a AEB.
“Dessa forma, para atingir os objetivos de avançar com as
ações relativas ao Programa Espacial Brasileiro e atender ás necessidades da
sociedade brasileira, faz-se necessário uma representação que contemple viagens
nacionais e internacionais sempre em conformidade com as atribuições e
competências da autarquia e do respectivo presidente”, justifica a agência.
A AEB alegou ainda que ampliou sua atuação nas atividades
espaciais nos últimos anos, passando de uma participação “muito restrita” em
pesquisa e desenvolvimento para “ser ator relevante em todos os segmentos da
atividade espacial, exceto voos tripulados”.
“O Brasil passou a ter uma voz mais relevante no setor
espacial mundial, principalmente em relação à novos desafios como, por exemplo,
constelações de satélites e projetos na Lua. A Agência Espacial Brasileira
emplacou um presidente de grupo temático dentro da ONU, no Comitê de Usos
Pacíficos do Espaço Sideral – UNOOSA”, diz a AEB.
“A presença do Brasil no setor espacial é hoje mais
reconhecida, na medida em que dentro do programa Artemis, o Brasil é o país
Líder no segmento de países emergentes. Na primeira reunião das vinte e uma
nações que aderiram ao Programa Artemis, o Brasil presidiu a reunião juntamente
com a NASA e agência espacial europeia (CNES), que foi anfitriã. Após a reunião
o Brasil passou a liderar o grupo de países emergentes que aderiram ao
Artemis”, alega ainda a agência, que citou ainda a entrada no mercado
internacional do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão.
Pelo resultado apresentado é muito dinheiro; Conversa demais e resultado de menos.
ResponderExcluirNa verdade na verdade, numa análise fria, objetiva e técnica , nenhum desses ORGANISMOS( raríssimas exceções ) resistem a uma primária avaliação de organização e métodos versus resultados práticos, sociais, científicos ou mesmo educacionais, a ENTREGA é sempre Medíocre E DEFASADA comparadas a outros países, ONDE muitos começaram bem depois de nós, vide INDIA, JAPÃO E AGORA COREIA DO SUL; triste ver que no BRASIL, raras exceções, a primeira coisa que o modus operandis estabelece
ResponderExcluirlogo se transforma em horários camaradas, licenças variadas, anuênios, biênios, quinquênios, JETONS E DIÁRIAS, promoções com acréscimos camaradas salariais quando fazem quaisquer cursinhos upgrade, e o ORGANISMO logo vira um ser que existe per si, sem fiscalização, cobranças de objetivos e CARO , muitas da vezes corruptos e indolentes, acomodados com salários bons mas que nunca está bom, na visão deles.
Bem-vindo ao Brasil! O fantasma que assombra o BRASIL criado pelo 33° Presidente do Brasil - Itamar Franco através da Lei n° 8.854 em 10 de fevereiro de 1994, cuja o nome é "AEB". Já o nomeado tal "presidente desta autarquia é um artista ilusionista", que hipnotizar a população com o seu sarcástico "sorriso", submeter (alguém) ao seu encanto e tirar-lhe o raciocínio e a ação; dizendo "aqui tem espaço". Ou poderemos interpretar assim: "Aqui tem espaço na minha conta bancaria para mais diárias R$$". Vamos aguardar oque a Controladoria-Geral da União (CGU) apresentara depois da investigação dentro da "AEB". Enfim... Brazilzilzilzilzilllllllll.
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