Jovem Brasileira de 21 Anos Treina nos EUA Para Se Tornar Astronauta
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia publicada dia (18/03) no site “CNN
Brasil”, destacando que uma jovem brasileira está treinado para se tornar
Astronauta nos EUA. Saibam mais sobre essa história pela matéria abaixo.
Pois é, caros entusiastas do BS, mais uma jovem mulher brasileira
que tem este sonho de se tornar astronauta, o que que é muito positivo, mas
apesar disto, os jovens brasileiros do sexo masculino que ainda são maioria no
setor espacial, não tem demonstrado este mesmo sonho, e assim as mulheres vão
ocupando seu espaço e tomando conta do riscado. Acorda molecada.
O Blog do Brazilian Space parabeniza a jovem Luisa Leão
pela sua iniciativa e vamos ficar na torcida pelo seu sucesso.
Avante Brazuca!
Brazilian Space
Brasileira de 21 Anos Treina Para Se Tornar Astronauta
nos EUA
Luisa Leão está envolvida com estudos espaciais desde o
ensino médio; na faculdade, também foi responsável por fundar o Projeto ARES
para alunos que quisessem se dedicar à criação de tecnologias aeroespaciais
Por Fernanda
Pinottida
CNN em São Paulo
18/03/2023 às 04:00
Fonte: Site do CNN Brasil - https://www.cnnbrasil.com.br
Foto: Reprodução
A carioca Luisa Leão, de 21 anos, está treinando para se tornar astronauta nos Estados Unidos. |
Estudante do 7º período do curso de Engenharia Mecânica
do Centro Técnico Científico da PUC-Rio, Luísa deu uma pausa na graduação aqui
no Brasil e ingressou no International Institute for Astronautical Sciences
(IIAS), no estado de Oklahoma.
A oportunidade apareceu enquanto ela cursava Engenharia
Espacial na University of Oklahoma, através de um convênio da instituição com a
PUC-Rio. Luisa participou do processo seletivo e foi aceita no IIAS, graças ao
seu histórico de estudos
espaciais, desde a escola até a universidade.
Ainda no ensino médio, Luisa recebeu uma bolsa de estudos
para cursar a National Flight Academy em uma base militar dos EUA e
foi selecionada pela Nasa
para apresentar um projeto de criação de um campo magnético artificial em
Marte.
Ela contou que, desde pequena, sempre foi apaixonada pelo
espaço. “Eu sempre soube que queria ser astronauta. Desde pequena sou
apaixonada pelo universo, pela astronomia, e pela exploração espacial. Sempre
quis fazer parte dessa exploração pessoalmente”, disse.
Durante a sua graduação na PUC-Rio, Luisa disse ter
sentido falta de um setor dedicado à questão Aeroespacial. Por isso, em 2020,
ela reuniu professores e interessados no tema e fundou o Projeto ARES para
alunos da PUC e de outras universidades que quisessem se dedicar à criação de
tecnologias aeroespaciais.
Ela permanece como capitã do projeto mesmo nos EUA, e
supervisiona as atividades da equipe de forma remota.
Foto: Reprodução
Em 2020, ela reuniu professores e interessados na área aeroespacial e fundou o Projeto ARES na PUC-Rio. |
“Eu sei que muitos alunos da PUC têm grande paixão pelo
estudo do Universo. O projeto é uma grande oportunidade de inserção
profissional na área aeroespacial”, afirmou.
No ARES, ela e os outros estudantes também desenvolveram
o projeto NASA Para Todos, que ofereceu oficinas e palestras com profissionais
da área para crianças e adolescentes de comunidades do Rio de Janeiro.
“Eu estudei em escola pública até conseguir uma bolsa de
estudos para o Ensino Médio, e posteriormente para a PUC-Rio. Se não fosse
isso, minha família não teria condições de arcar com os custos de uma educação
de qualidade para mim. É por isso que eu sei o quanto oportunidades como essa
são valiosas para quem quer ter acesso, mas não possui condições”, contou a
jovem.
O Treinamento Para Virar Astronauta
No International Institute for Astronautical Sciences, a
jovem está sendo preparada para as experiências fora da órbita terrestre.
Dentre os treinamentos, estão o uso do traje espacial completo, que possui
diversas camadas, é pesado e limita os movimentos corporais, e o teste de
“hipóxia”.
Foto: Reprodução
Este último simula uma situação de emergência na qual o
ambiente fica sem oxigênio para testar a habilidade do estudante de pilotar uma
aeronave sob alta exposição a gás carbônico. Luisa conta que chegou a conduzir
estavelmente no limite de 61% de oxigênio no sangue.
Para base de comparação, 90% de oxigênio no sangue já é
considerado um nível de risco e uma porcentagem menor que isso poderia levar a
uma intubação em casos de Covid-19.
Em fevereiro deste ano, Luisa foi aceita na Força Aérea
dos Estados Unidos e passará a ser treinada para ser piloto de caças. Os planos
da jovem são terminar sua formação nos Estados Unidos, voltar ao Brasil para se
formar pela PUC-Rio e depois iniciar um mestrado em Engenharia Aeroespacial na
Universidade de Oklahoma.
Ela sonha em participar da primeira missão espacial a
Marte. “A humanidade já foi muito longe chegando à Lua, porém, no momento em
que colonizarmos Marte, nos tornaremos uma população interplanetária e
reduziremos significantemente o risco de extinção da nossa espécie.”
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