Após Perda de Contato, NASA Encerra 'Missão AIM' Após 15 Anos no Espaço
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então, segue uma péssima notícia postada dia (19/03) no
site ‘Olhar Digital’ destacando que a
antiga Missão AIM (Aeronomy of Ice in
the Mesosphere, ou Aeronomia do Gelo na Mesosfera, em tradução livre) da NASA foi encerrada após mais de 15 anos no espaço, após perda de contato. Saibam
mais sobre isso pela matéria abaixo.
Brazilian Space
CIÊNCIA E ESPAÇO
NASA Encerra Missão Após Perder Contato Com Sonda Espacial
Missão AIM estudava formação de nuvens noctilucentes
desde 2007; falha na bateria fez pesquisadores da NASA abandonarem o projeto
Por Daniel Junqueira
19/03/2023 - 13h41
Atualizada em 20/03/2023 - 20h58
Fonte: Via NASA
Via: Website Olhar Digital - https://olhardigital.com.br
Imagem: NASA
A missão AIM da NASA foi
encerrada após mais de 15 anos no espaço,
de acordo com um post no blog oficial da agência norte-americana. A espaçonave,
que desde 2019 vinha apresentando problemas em sua bateria, foi abandonada
oficialmente na última quinta-feira (16).
Lançada em 2007, a missão AIM (Aeronomy of Ice in the
Mesosphere, ou Aeronomia do Gelo na Mesosfera, em tradução livre) tinha como
objetivo estudar nuvens noctilucentes, ou nuvens polares mesosféricas, que
ocorrem em uma altitude muito superior a outras. O objetivo era determinar
quais fatores levam à formação dessas nuvens, que foram observadas pela
primeira vez em 1885 e passaram a ser vistas com muito mais frequência nos anos
anteriores ao lançamento da sonda
espacial.
Após 12 anos em órbita, a NASA começou a observar falhas
na bateria da espaçonave em 2019. Como a sonda continuava enviando dados para a
Terra, a agência manteve a missão ativa. Recentemente, no entanto, as falhas se
tornaram mais frequentes e a AIM parou de responder à equipe responsável pelo
estudo. A NASA diz que continuará monitorando a situação para ver se a sonda é
religada, mas não há muita esperança de que isso ocorrerá.
Mesmo com a triste notícia do fim das operações, a missão
AIM pode ser considerada bem sucedida: a expectativa inicial era de que ela
durasse pouco mais de 2 anos, tendo aguentado muito mais tempo do que isso. Os
dados coletados foram bastante valiosos e ajudaram no desenvolvimento de
diversos estudos, incluindo um de 2018 que concluiu que a emissão de metano por
ação humana contribuiu para a frequência maior com que essas nuvens são
formadas.
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