Segundo Ministra do MCTI, Brasil Se Prepara Para Um Novo Acordo do Programa CBERS

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Segue abaixo uma notícia publicada hoje (17/03) no site “R7”, destacando que por iniciativa da nova Ministra da C&T, Luciana Santos, o Brasil se prepara para dar inicio a uma nova parceria coma China para o desenvolvimento de um novo Satélite do Programa CBERS (este radar). Saiba mais sobre essa história pela matéria abaixo.
 
Pois então, são por essas e outras que não acreditamos mais no sucesso do nosso Programa Espacial que só faz andar para trás, com decisões completamente fora da curva, insistindo sempre nos mesmos erros e não aprendendo nada com eles. Se antes já não acreditávamos no sucesso das atividades espaciais neste governo, agora então... Enfim, segue a notícia. 
 
Brazilian Space
 
BRASÍLIA
 
Em Meio a Disputas Entre EUA e China, Brasil Se Prepara Para Lançar Novo Satélite Com Asiáticos
 
Parceria será firmada em viagem do presidente Lula à China, no fim do mês; ideia é lançar o equipamento ainda no atual governo
 
Por Bruna Lima, do R7, em Brasília
17/03/2023 - 02h00
Atualizado em 17/03/2023 - 09h27
 
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil – Arquivo
Ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.
 
Em meio ao conflito geopolítico entre Estados Unidos e China, o Brasil prepara o lançamento de um novo satélite em parceria com o governo chinês, ainda no mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para monitorar a Amazônia. A informação é da ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. Uma fonte no governo disse ao R7 que a iniciativa não tem nenhuma relação com questões militares.
 
O equipamento serviria para monitoramento ambiental de todo o território brasileiro, inclusive da floresta amazônica, conhecida mundialmente pelas riquezas ambientais, minerais e genéticas, que são alvo de cobiça internacional. Historicamente, o uso de equipamentos estrangeiros para observação do território amazônico é alvo de polêmica.
 
Em 1995, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foram usados equipamentos vindos dos Estados Unidos no projeto do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). Na época, a empresa de equipamentos de defesa Raytheon forneceu o material.
 
O lançamento do novo satélite será tratado durante viagem de comitiva do governo brasileiro e de empresários à China. A viagem, que contará com a presença da ministra e do presidente Lula, acontecerá no fim deste mês.
 
Segundo a ministra, será detalhado junto ao governo chinês o desenvolvimento dos satélites CBERS-5 e do CBERS-6, siglas para China-Brazil Earth-Resources Satellite — Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, em português. "Estamos avaliando para qual dos dois satélites deveríamos ter medidas de curto prazo", disse.
 
O novo satélite deve ter função de radar e conseguir processar com mais precisão imagens capazes de produzir dados sobre queimadas, desmatamentos e invasões. No Brasil, praticamente todas as instituições ligadas ao meio ambiente já fazem uso das imagens dos quatro satélites CBERS.
 
O governo brasileiro trabalha para voltar da viagem tendo parcerias concretas com a China, após uma ida aos Estados Unidos com baixa efetividade nos resultados comerciais. As negociações sino-brasileiras ocorrem em um momento em que os governos americano e chinês travam disputas comerciais e geopolíticas e enfrentam questões que envolvem uma guerra de narrativas sobre os "balões-espiões".
 
Durante a parceria com a China em relação ao lançamento de satélites, iniciada na década de 1980, o Brasil enfrentou desconfianças por parte da Casa Branca. Em 2007, desenvolvedores brasileiros sofreram restrições por parte dos EUA para avançar no projeto e enfrentaram dificuldades para importar peças.
 
Isso porque os Estados Unidos temem o avanço chinês na disputa pela hegemonia espacial, sobretudo militar. Não há indicação, por parte do governo brasileiro, de que o novo satélite tenha qualquer tipo de componente militar, mas as autoridades americanas sustentam que a tecnologia chinesa não distingue o teor dos projetos.
 
O R7 apurou que o interesse em expandir o parque nuclear brasileiro pode vir à tona nas conversas entre o empresariado brasileiro e o chinês durante a viagem. Empresas da China já sinalizaram que querem realizar aportes para obras de Angra 3 e a construção de outras usinas nucleares.

Comentários

  1. Não entendo qual o ponto negativo da matéria, sería por ser feito com os chineses e não com os americanos? Claro que o ideal seria ser feito inteiramente pelo Brasil, mas mesmo assim, acho positivo.

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    1. Olá Digotorpedo!

      Bom, isso não tem nada haver por ser um projeto conduzido com chineses, americanos, franceses ou mesmo marcianos, e o Prof. Rui Botelho já explicou o motivo em diversas ocasiões aqui no Blog, bem como no canal do BS no youtube, e explicará mais uma vez na próxima edição da nossa coluna Espaço Semanal. Acompanhe!

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