Através de Simulações Cientistas da NASA Demonstram Como Será Monstruosa a Capacidade de Observação do Futuro 'Telescópio Espacial Nancy Grace Roman'
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia postada dia (10/03)
no site ‘Canaltech’ destacando através
de simulações que estão sendo realizadas por cientistas da NASA, como será monstruosa a capacidade de observação do futuro Telescópio Espacial Nancy Grace Roman. Saibam mais sobre essa notícia pela
matéria abaixo.
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Veja a Capacidade Monstruosa do Telescópio Nancy Grace
Roman em Nova Simulação
Por Daniele Cavalcante
Editado por Patrícia Gnipper
10 de Março de 2023 às 10h53
Fonte: NASA
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: M. Troxel/Caltech-IPAC/R. Hurt
Cientistas continuam simulando
as futuras observações com o telescópio
Nancy Grace Roman, dessa vez para saber o que podemos esperar da ciência
que este instrumento conseguirá produzir. Se tudo for como os resultados da
simulação, os astrônomos verão centenas de milhões de galáxias em campo super
profundo.
O Grace Roman será um telescópio espacial bem diferente
do Hubble, ou mesmo do James Webb. Em vez de focar em um único objeto ou ponto
para capturar imagens ricas em detalhes, ele terá um campo de visão amplo para
registrar uma quantidade muito maior de objetos distantes.
Neste novo trabalho, os autores selecionaram uma região
minúscula para simular o que o Grace Roman seria capaz de “ver”. O resultado
foi impressionante: 33 milhões de galáxias e 200.000 estrelas da nossa própria
Via Láctea em primeiro plano.
A imagem que vemos abaixo é apenas 1,3% do levantamento
de galáxias produzidas no levantamento planejado para prever o desempenho do
Roman. Mesmo assim, o conjunto de galáxias que aparece nesse pequeno trecho é
impressionante.
(Imagem: Reprodução/Goddard Space Flight Center/M.
Troxel)
O minúsculo quadrado do tamanho aparente da Lua representa a área que o Roman poderá observar em pouco tempo. |
Estamos falando de uma área do céu noturno do tamanho de
uma Lua Cheia, exibindo uma quantidade absurda de galáxias. Isso será possível
graças às capacidades de alcance de campo profundo do telescópio.
No gráfico da imagem, o quadrado maior com contorno azul
representa toda a área proposta para o Roman, enquanto a simulação feita está
no quadro verde. Por fim, o menor quadrado é a área que o Roman poderá observar.
O quadro em destaque revela uma ampliação dessa pequena área e os objetos que
poderão ser observados com o telescópio.
Para obter imagens de toda a área dentro do quadrado azul
(Proposed Roman Survey), os telescópios Hubble e James Webb levariam cerca de
mil anos, mas o Roman fará isso em pouco mais de sete meses. Os astrônomos
usarão o Roman para observações conjuntas com o Observatório Vera C. Rubin,
previsto para inaugurar em 2024.
Entre as simulações, os cientistas adicionaram outros
fenômenos que eles esperam ver com o Roman, como as lentes gravitacionais
formadas por grandes aglomerados de galáxias e matéria escura. Isso permitirá
ver a luz ampliada e distorcida de galáxias ainda mais distantes do que o
alcance do telescópio.
(Imagem: Reprodução/Goddard Space Flight Center/M.
Troxel)
Simulação do efeito de lente gravitacional formada por galáxias e matéria escura, ampliando e distorcendo a imagem de galáxias ao fundo. |
Outra vantagem é que, com essas lentes gravitacionais, os
astrônomos esperam descobrir mais sobre a própria matéria escura e sua
distribuição nos aglomerados galácticos. Lentes mais fracas, formadas por
punhados de matéria escura menos massivos, também devem ser observadas pelo
Roman.
Com esses resultados, espera-se que, além dos principais
objetivos da missão do telescópio (estudar a estrutura e a evolução do
universo, a matéria escura e a expansão do universo), os cientistas possam
também explorar outras possibilidades, e a simulação está pronta para mostrar
um pouco mais do que o novo telescópio poderá fazer.
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