Artigo: Como o Brasil Pode Ganhar Relevância na Indústria Espacial?
Olá
leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo
um pequeno artigo postado ontem (16/05) no site da ‘FORBES Brasil’ tendo como título a pergunta: Como o Brasil pode ganhar relevância na Indústria Espacial? Rsrsrsrsrs,
simples para começar tirando do Governo,
do Congresso e dos cargos de gestões do setor, os
vagabundos, oportunistas e incompetentes, e colocando em seu lugar políticos e profissionais
realmente comprometidos em construir uma nação de verdade. Simples não é? Na
verdade na atual conjuntura não.
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Como o
Brasil Pode Ganhar Relevância na Indústria Espacial?
Ecossistema
que vai de comunicações a saúde, passando por aviação, movimentará até 2030
mais de US$ 1 trilhão – uma alta de 330% em relação a 2021
Por Luiz
Gustavo Pacete
16 de maio
de 2023
Fonte: Site
da FORBES Brasil - https://forbes.com.br/forbes-tech
Dentro da indústria relacionada ao espaço, o Brasil tem destaque em um segmento específico: o de satélites. |
O setor
espacial deve movimentar, até 2030, mais de US$ 1 trilhão, uma alta de 330% em
relação a 2021. A corrida privada em busca da exploração do espaço – somada à
sofisticação dos sistemas de comunicação – vem contribuindo para esse montante.
E o Brasil neste cenário? Qual o papel do país em uma indústria que está no
centro das atenções nos próximos anos?
Na semana
passada, o SpaceShowBR, evento realizado com o apoio institucional da Agência
Espacial Brasileira (AEB), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação (MCTI), reuniu uma série de entidades, empresas, órgãos
governamentais e, principalmente, startups com negócios relacionados a essa
indústria.
O tema de
2023 foi Exploração Espacial e Novos Negócios. “O Brasil ainda não é um dos
grandes expoentes do setor espacial, mas tem muito potencial para se posicionar
como líder na América Latina e consequentemente no restante do mundo. O setor
espacial vai muito além das comunicações, localização e monitoramento do meio
ambiente, entrando também em segmentos como mineração, nutrição, medicina,
turismo, logística, direito, seguros, entre outros”, explica Emerson Granemann,
CEO do MundoGEO e organizador do SpaceBR Show 2023.
Élcio
Oliveira, CEO da Kvantum, empresa especializada em Operações Espaciais e
presidente da Associação Espacial e Cibernética da América Latina, reforça que
o objetivo do mercado nacional, neste momento, é entender a evolução que ocorre
no Brasil e como ela pode se comportar nos próximos anos. “O mercado espacial
vai crescer muito nos próximos anos no Brasil. Precisamos criar um ambiente
para discutir os assuntos das áreas espacial e de segurança cibernética, e
estabelecer conexões entre instituições, governos e empresas, além de oferecer
cursos e suporte aos afiliados, pois temos muitos desafios, como
infraestrutura, manutenção de equipamentos e legislações.”
“Temos um
grande caminho pela frente. Estamos dando os primeiros passos, mas a ideia é
aumentar a velocidade da caminhada. Já estamos criando condições para que
clientes estrangeiros acessem o espaço a partir do Brasil, que possui uma
localização privilegiada, incluindo condições atmosféricas muito favoráveis.
Mas, em um futuro não tão distante, vamos poder montar veículos no Brasil; nós
vamos lançar do Brasil para o Brasil. Lógico que tudo vai depender da nossa
capacidade (mercado brasileiro) de absorver o desenvolvimento”, destaca Paulo
Vasconcellos, COO da C6 Sistemas de Lançamentos do Brasil (subsidiária
brasileira da C6 Launch) e vice-presidente da Associação Espacial e Cibernética
da América Latina.
Para
Leonardo Souza, CEO e fundador da Ideia Space, startup de educação do ramo
espacial, existe uma questão de perspectiva necessária em relação a esse
mercado. “Temos que olhar o setor espacial do Brasil como já é olhado no mundo,
olhando o up stream e o down stream. A gente busca acesso ao espaço, seja
colocando um satélite em órbita ou construindo um lançador, mas olhamos de
forma simples a maneira utilizamos o espaço aqui. O Brasil é um dos grandes
expoentes do setor espacial, mas precisamos ampliar as discussões, aumentar a
presença brasileira e trazer mais proximidade com todo o sul global nesse
processo de discussão.”
Satélites, Uma Especialidade Brasileira
Dentro da
indústria relacionada ao espaço, o Brasil tem destaque em um segmento
específico: o de satélites. Em 2021, por exemplo, o país enviou o satélite
Amazonia-1 ao espaço, o primeiro de observação da Terra projetado, integrado,
testado e operado pelo Brasil que foi enviado ao espaço por meio de uma
parceria com a agência espacial indiana Indian Space Research Organisation.
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