Artigo: Humanos em Marte até 2040; NASA Detalha Meta Ousada

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Pois então, segue um artigo postado ontem (23/05) no site ‘Olhar Digital’ destacando como a NASA pretende levar seres-humanos para Marte até 2040. Saibam mais pelo artigo abaixo.
 
Bem entusiastas do BS, já disse o que penso sobre este projeto destrambelhado desse megalomaníaco protótipo de Duda Mendonça do Setor Espacial, e repito, enquanto a NASA continuar dando credibilidade a esse desatino do Universo Flash Gordon, ela se afasta cada vez mais deste objetivo.
 
Neste momento, enquanto a NASA coloca todas suas fichas neste trambolho espacial para ser o lander lunar da ‘Missão Artemis III’, ela pode não só atrasar ainda mais o lançamento desta missão, bem como até perder a corrida para os chineses, pois a cada minuto que se perde não tomando uma decisão, é um minuto que os chineses ganham para colocar em prática os seus planos bem mais centrados. No entanto Huston, temos um problema. Qual a solução em curto prazo pra isso? Pois é, a NASA esperou demais e poderá pagar um alto preço pelo seu erro, afinal amigos e amigas a sede chinesa por se tornar protagonista do espaço é gigantesca, insaciável e competente.
 
Quem sabe entusiastas do BS eu ainda esteja vivo para acompanhar o desfecho desta corrida lunar, mas caso não, o Prof. Rui Botelho certamente estará, e tenho certeza que o mesmo não se furtará de lembrar a todos que eu previ desde o inicio que esse projeto havia nascido morto, né verdade Prof. Rui Botelho? rsrsrsrsrs.
 
Já quanto a tal viagem deste trambolho espacial para Marte (tema deste artigo), vamos falar serio. Enfim...
 
Brazilian Space
 
CIÊNCIA E ESPAÇO
 
Humanos em Marte até 2040; NASA Detalha Meta Ousada
 
Mandar astronautas a Marte até 2040 é "uma meta audaciosa", segundo a agência, que descreve os obstáculos para cumpri-la
 
Por Flavia Correia
Editado por Lucas Soares
23/05/2023 - 13h09
Atualizada em 23/05/2023 - 16h09
Fonte: Site Olha Digital – https://olhardigital.com.br
 
Crédito: Paopano – Shutterstock

Enquanto cresce a expectativa em torno da volta da humanidade à Lua por meio das missões Artemis, da NASA, a agência trabalha, paralelamente, em um projeto posterior ainda mais ousado: levar astronautas a Marte até o final da próxima década.
 
Para fazer o voo de seis meses rumo ao Planeta Vermelho e pousar na superfície marciana até 2040, a tripulação teria que deixar a Terra em 2039, um plano já mencionado anteriormente pelo administrador Bill Nelson e por seu antecessor Jim Bridenstine.
 
Crédito: Frame Stock Footage – Shutterstock
Imagem ilustrativa de astronautas caminhando na superfície de Marte. Para que essa visão se torne real até 2040, a NASA precisa enfrentar uma série de obstáculos.
 
No entanto, a NASA considera bastante desafiador tornar essa visão uma realidade nos próximos 16 anos. “Eu diria que essa é uma meta audaciosa para cumprirmos”, disse Jim Reuter, administrador associado da Diretoria de Missão de Tecnologia Espacial (STMD) da agência, na quarta-feira (17) na Cúpula Human to Mars, sediada em Washington, D.C. “Pode parecer muito, mas é bem pouco tempo para desenvolver as tecnologias que precisamos desenvolver”.
 
Desafios Que a NASA Precisa Cumprir Para Levar Astronautas a Marte
 
Antes de tudo, uma missão tripulada de pouso em Marte dentro desse prazo exigiria que a base permanente que a agência pretende estabelecer na Lua esteja concluída – algo que depende do andamento das missões Artemis ao longo da década de 2030.
 
A agência planeja usar sua futura estação espacial Gateway, que orbitará a Lua e hospedará suprimentos e, ocasionalmente, astronautas, para executar missões análogas a Marte, que vão funcionar da seguinte forma: os tripulantes vão habitar a Gateway por seis meses (período semelhante a uma viagem de ida ao nosso vizinho), passarão 30 dias na Lua para ensaiar o trabalho no Planeta Vermelho e retornarão à estação, onde permanecerão por mais seis meses para simular a viagem de volta para casa.
 
Crédito: NASA/Alberto Bertolin
Representação artística do futuro posto avançado de Gateway em órbita ao redor da Lua.
 
Um dos objetivos desse processo é entender como os humanos respondem, por exemplo, às condições de gravidade mínima, usando o primeiro posto avançado fora da órbita baixa da Terra.
 
Além disso, a estação espacial passará pelo cinturão de radiação de Van Allen, então as missões espaciais simuladas também serão úteis para testar “tecnologia avançada de proteção contra radiação atualmente em desenvolvimento”, segundo Reuter, que ressalta que esses testes levarão tempo.
 
Parcerias Comerciais Precisam Estar Alinhadas
 
Um dos contratos comerciais do Programa Artemis é com a SpaceX, por meio do megacomplexo veicular Starship, o foguete mais poderoso já construído, que servirá de módulo de pouso na superfície lunar.
 
No entanto, o veículo, que foi escolhido para pousar astronautas perto do polo sul lunar em 2025, não conseguiu alcançar a órbita durante seu lançamento espacial de estreia, ocorrido no início de abril, acionando a autodestruição pouco menos de quatro minutos após a decolagem.
 
Segundo a empresa, o Ship 25, mais recente protótipo do que pode se tornar o estágio superior de um segundo voo de teste da Starship, foi testado na sexta-feira (19).
 
“Precisamos que o Starship seja lançado e bem-sucedido para nosso primeiro módulo de pouso”, disse Jim Free, administrador associado da Diretoria de Missão de Desenvolvimento de Sistemas de Exploração da NASA. “É uma boa estrutura contratual em termos de redução de custos, mas ainda precisamos acertar o cronograma”.
 
De acordo com o site Space.com, a agência está na dependência, também, de outras parcerias comerciais, acadêmicas e industriais contínuas e “estreitamente acopladas”, tanto nos EUA quanto internacionalmente. O Canadá, por exemplo, está construindo um veículo utilitário lunar robótico que poderia “trabalhar de forma autônoma quando a tripulação não está lá, como também pode acompanhar a tripulação”, disse Free.
 
“Serão necessárias essas parcerias e esse tipo de relacionamento para cumprir esses grandes objetivos audaciosos”, disse Nicola Fox, administrador associado da Diretoria de Missões Científicas da NASA.

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