Balão Estratosférico dos EUA Registrou Sons Misteriosos na Atmosfera da Terra

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Segue agora uma notícia postada ontem (11/05) no site ‘Canaltech’ destacando que Balão Estratosférico lançado a Terra a cerca de 50 km de altitude pelos cientistas dos Laboratórios Nacionais de Sandia (EUA) registrou sons misteriosos’ na Atmosfera da Terra. Saibam mais sobre esta história pela matéria abaixo.
 
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Balão Registra Sons Misteriosos na Atmosfera da Terra
 
Por Danielle Cassita
Editado por Patricia Gnipper
11 de Maio de 2023 às 18h50
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
 
Foto: Darielle Dexheimer, Sandia National Laboratories.
 
Cientistas dos Laboratórios Nacionais de Sandia, nos Estados Unidos, lançaram um balão à estratosfera, uma camada da atmosfera da Terra a cerca de 50 km de altitude. A região é relativamente tranquila, sem tempestades e turbulências; portanto, o microfone instalado no balão deveria capturar somente sons naturais e de origem humana, correto? Só que não: os cientistas descobriram que o microfone gravou alguns sons de origem desconhecida.
 
O esperado era que os microfones capturassem sons das ondas e de trovões, ou de turbinas; contudo, eles registraram também sons com frequência máxima de 20 Hz, ou seja, bem abaixo daquelas que os ouvidos humanos conseguem identificar. “Há sinais infrasônicos que ocorrem algumas vezes por horas em alguns voos, mas a origem destes [registrados] é completamente desconhecida”, disse Daniel Bowman, cientista do laboratório.
 
(Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Camadas que formam a atmosfera da Terra.
 
Quando lançaram o balão, eles não estavam procurando sons misteriosos, mas sim dados acústicos da atmosfera. Para isso, Bowman e os outros pesquisadores trabalharam com microbarômetros, dispositivos normalmente usados para monitorar vulcões e que podem detectar sons de baixa frequência.
 
Os sensores foram à estratosfera com os balões, que podem alcançar até 20 km de altitude. “Nossos balões são, basicamente, sacolas plásticas gigantes com um pouco de poeira de carvão por dentro, para torná-los escuros”, descreveu Bowman. “Quando o Sol brilha neles, o ar de dentro é aquecido, e o balão se torna flutuante”, acrescentou.
 
Segundo ele, a energia solar passiva gerada desta forma é suficiente para empurrar o balão da superfície até a atmosfera, o que a possibilidade de usar balões do tipo para estudos de processos e formações em outros planetas, como Vênus e seus vulcões; mas, antes disso, é importante desvendar a origem dos sons, já que os testes com balões na Terra e a interpretação dos dados obtidos são etapas essenciais antes de enviá-los a outros mundos.
 
Os resultados obtidos foram apresentados no 184º Encontro da Sociedade Acústica.

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