Telescópio Espacial James Webb (JWST)’ Trouxe Novas Revelações Sobre as 'Fontes Termais' da 'Lua Encélado' do Planeta Saturno
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então, segue uma notícia postada ontem (25/05) no site ‘Olhar
Digital’ destacando que a Lua Encélado
do Planeta Saturno, tornou-se
recentemente alvo do ‘Telescópio
Espacial James Webb (JWST)’, o que possibilitou este fantástico equipamento
astronômico trazer revelações sobre uma importante característica dessa lua. Saibam mais pelo
artigo abaixo.
Pois então entusiasta do BS, o JWST apronta novamente.
Sensacional!
Brazilian Space
CIÊNCIA E ESPAÇO
James Webb Faz Revelações Sobre Fontes Termais em Lua
de Saturno
Potencial mundo habitável, a lua Encélado, de Saturno,
tornou-se alvo das investigações do Telescópio Espacial James Webb
Por Flavia Correia
25/05/2023 - 12h17
Atualizada em 25/05/2023 - 12h25
Fonte: Site Olha Digital – https://olhardigital.com.br
Crédito: Catmando – Shutterstock
Saturno é um dos planetas mais interessantes do Sistema
Solar, principalmente em razão de seus famosos anéis e por conter mais de 140 satélites naturais. Um deles, Encélado,
tornou-se recentemente alvo do Telescópio Espacial James Webb (JWST), que
trouxe revelações sobre uma importante característica dessa lua.
Em 2005, a sonda Cassini, da NASA,
registrou cortinas de gêiser saindo de fissuras semelhantes a “faixas de tigre”
perto do polo sul de Encélado. “Gêiser” é um termo usado para descrever uma
nascente termal que entra em erupção periodicamente, lançando uma coluna de
água quente e vapor para o ar.
Segundo os cientistas responsáveis pela sonda, alguns
desses jatos, às vezes, chegavam a jorrar 200 kg de água por segundo, com
algumas partículas chegando a se tornar parte dos anéis de Saturno.
Crédito: NASA/JPL-Caltech
Representação artística de um sobrevoo da sonda Cassini por Encélado, satélite natural de Saturno, mostra os jatos de pluma expelidos pela lua. |
Uma década de dados da missão Cassini forneceu evidências
de um oceano líquido profundo dentro da crosta gelada de Encélado, escapando
para o espaço através de um “criovulcanismo” contínuo. Como um lugar tão
pequeno e frio pode sustentar tanta atividade geológica tem sido um enigma
científico contínuo.
Considerando que, segundo estudos, Encélado apresenta ingredientes necessários para sustentar a
vida – pelo menos os que conhecemos – isso significa que uma amostra das
plumas dos gêiseres é algo realmente precioso.
Telescópio James Webb Pode Ver Além do Que a Cassini
Foi Capaz
É bem possível que evidências de atividade biológica
possam estar contidas nas plumas, algo que a sonda Cassini não foi capaz de
identificar, por não ter sido projetada para isso (já que não se sabia da
existência dessa atividade).
Agora, com o Webb, as coisas mudaram. Posicionado muito
mais distante de Saturno do que o falecido orbitador, o telescópio espacial,
usando apenas 4,5 minutos de seu precioso tempo, revelou uma coluna muito maior
do que a Cassini poderia detectar, estendendo-se muito mais para o espaço do
que o diâmetro de Encélado, que é de 504,2 km.
Ou seja, segundo as medições do mais poderoso
observatório espacial de todos os tempos em operação, as fontes termais dessa
lua são capazes de atingir mais do que o dobro de altitude do que se sabia
anteriormente.
Próximos Passos da Pesquisa Sobre a Lua Encélado
Segundo a astrofísica Sara Faggi, pesquisadora de
Pós-Doutorado do Centro de Astrobiologia Goddard, da NASA, na Divisão do
Sistema Solar, as observações serão descritas em um artigo científico que
trará, entre outras informações, o volume de água liberado pela pluma detectada
pelo Webb e sua temperatura.
O JWST também analisou o espectro da luz solar refletindo
em Encélado e encontrou evidências de muitos compostos que poderiam sugerir
atividade geológica ou biológica no oceano da lua. “Temos muito mais
surpresas”, disse Faggi à revista Nature.
Uma nova etapa da pesquisa, que vai contar com a
dedicação do telescópio por 27 minutos (seis vezes mais do que a anterior),
terá como objetivo encontrar elementos químicos associados à habitabilidade,
como compostos orgânicos e peróxido de hidrogênio. “A nova observação nos dará
nossa melhor chance até agora de procurar indicadores de habitabilidade na
superfície de encélado”, diz o líder do projeto, Christopher Glein, geoquímico
do Instituto de Pesquisa do Sudoeste (SwRI).
Agora, é aguardar pelas novidades que o estudo pode
trazer sobre esse surpreendente objeto do Sistema Solar.
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