Animação Produzida Recentemente Pela NASA Mostra as Dimensões dos Maiores Buracos 'Negros Conhecidos'
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma nota postada ontem (01/05), no site ‘Inovação Tecnológica’, destacando que a NASA produziu
recentemente um vídeo animação mostrando as dimensões dos maiores Buracos
Negros conhecidos. Saibam mais sobre essa história pela nota abaixo, vale a pena conferir.
Brazilian Space
PLANTÃO
Animação da NASA Mostra Dimensões dos Maiores Buracos
Negros Conhecidos
Com informações da NASA
01/05/2023
Maiores Buracos Negros do Universo
Esta nova
animação da NASA destaca o "super" no campo dos buracos negros
supermassivos.
Esses monstros se
encasulam no centro da maioria das grandes galáxias, incluindo a nossa própria
Via Láctea, e contêm entre 100.000 e dezenas de bilhões de vezes mais massa do
que o nosso Sol.
"Medições
diretas, muitas feitas com a ajuda do Telescópio Espacial Hubble, confirmam a
presença de mais de 100 buracos negros supermassivos," disse Jeremy
Schnittman, do Centro de Voos Espaciais Goddard. "Como eles ficam tão
grandes? Quando as galáxias colidem, seus buracos negros centrais eventualmente
podem se fundir também."
A animação mostra
10 buracos negros superdimensionados que ocupam o centro do palco em suas
galáxias hospedeiras, incluindo a Via Láctea e a galáxia M87, onde está o M87*,
o buraco negro que tem sido extensivamente fotografado.
Começando perto
do Sol, a câmera recua constantemente para comparar buracos negros cada vez
maiores com diferentes estruturas em nosso Sistema Solar.
Maiores Buracos Negros Conhecidos
O primeiro é o
buraco negro da galáxia anã 1601+3113, com uma massa de 100.000 sóis. A matéria
é tão comprimida que até a sombra do buraco negro é menor que o nosso Sol.
O buraco negro no
coração da nossa própria galáxia, chamado Sagitário A* (pronuncia-se
a-estrela), possui o peso de 4,3 milhões de sóis. O diâmetro de sua sombra
abrange cerca de metade da órbita de Mercúrio.
A seguir vêm dois
buracos negros na galáxia NGC 7727. Localizados a cerca de 1.600 anos-luz um do
outro, um pesa 6 milhões de massas solares e o outro mais de 150 milhões de
sóis. Os astrônomos dizem que o par se fundirá nos próximos 250 milhões de
anos.
Na escala maior
da animação está o buraco negro da galáxia M87, agora com uma massa atualizada
de 5,4 bilhões de sóis. Sua sombra é tão grande que mesmo um feixe de luz -
viajando a 1 bilhão de quilômetros por hora - levaria cerca de dois dias e meio
para atravessá-la.
O filme termina
com o TON 618, um dos poucos buracos negros extremamente distantes e maciços
para os quais os astrônomos têm medições diretas. Esse gigante contém mais de
60 bilhões de massas solares e possui uma sombra tão grande que um feixe de luz
levaria semanas para atravessá-lo.
Observatório LISA
A nascente
astronomia de ondas gravitacionais pode nos fornecer mais informações sobre os
buracos negros, mas isso exigirá a construção de novos observatórios.
"Desde 2015,
observatórios de ondas
gravitacionais na Terra detectaram fusões de buracos negros com algumas
dezenas de massas solares, graças às pequenas ondulações no espaço-tempo que
esses eventos produzem," disse o astrofísico Ira Thorpe, da NASA. "A
fusão de buracos negros supermassivos produzirá ondas de frequências muito mais
baixas, que poderão ser detectadas usando um observatório espacial milhões de
vezes maior do que seus equivalentes terrestres."
É por isso que a
NASA está colaborando com a ESA (Agência Espacial Europeia) para desenvolver o observatório
espacial LISA (Laser Interferometer Space Antenna), com lançamento
previsto para a próxima década.
O LISA consistirá
em uma constelação de três espaçonaves voando em uma formação triangular, cada
uma disparando feixes de laser em direção às outras, distantes milhões de
quilômetros, para medir com precisão suas separações. Isso permitirá a detecção
de ondas gravitacionais oriundas da fusão de buracos negros com massas de até
algumas centenas de milhões de sóis.
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