Conheça os Próximos Experimentos Biológicos Que a NASA Realizará na ISS
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (30/01) no site “Canaltech”
tendo como destaque os próximos experimentos biológicos que serão realizados pela
NASA na Estação Espacial internacional (ISS).
Duda Falcão
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Conheça os Próximos Experimentos Biológicos Que a NASA Realizará
na ISS
Por Fidel Forato
Canaltech
Fonte: NASA
30 de Janeiro de 2020 às 22h40
A NASA constantemente envia à Estação
Espacial Internacional (ISS) cargas repletas de experimentos científicos
para que seus astronautas conduzam estudos diversos no ambiente de
microgravidade. Muitas vezes, o mesmo estudo é conduzido simultaneamente aqui
na Terra e na órbita, para que depois haja a comparação dos resultados e,
assim, maior compreensão sobre o tema a ser explorado. E o próximo lote de
experimentos que a NASA enviará ao laboratório orbital está cheio de estudos
voltados à área da saúde.
O lançamento deve acontecer no dia 9 de fevereiro, e os
experimentos analisarão desde efeitos da perda óssea até pesquisas sobre o
cultivo de tecidos e fungos, além de compreender o comportamento do fogo em
microgravidade.
(Foto: Reprodução/ NASA)
Abaixo, você descobre um pouco sobre cada uma das novas
pesquisas biológicas que serão realizadas na ISS em breve:
Cultura de Tecidos e Células e Estudo Sobre a Perda
Óssea
O Mobile SpaceLab, instalação para cultura de tecidos e
células, oferece aos cientistas uma plataforma para pesquisa de sofisticados
experimentos biológicos na microgravidade. Aqui, entram experimentos que
ampliam a compreensão de como essa condição afeta a fisiologia humana e ajudam
a identificar maneiras de contornar seus efeitos negativos. Um desses efeitos é
a perda óssea experimentada por astronautas após longos períodos vividos no
espaço, então é importante entender como a falta de gravidade age sobre os
ossos humanos — o que está diretamente ligado a como células reagem no espaço.
Pensando nisso, o experimento OsteoOmics investigará,
exclusivamente, quais são os mecanismos moleculares que determinam essa perda
óssea. Então, devem ser examinadas as reações dos osteoblastos - células
humanas que participam do processo de formação dos ossos - e dos osteoclastos -
responsável pela regeneração ou absorção dos tecidos ósseos pelo organismo.
A ideia é que, entendendo seus funcionamentos, os
cientistas possam prevenir, de maneira mais eficiente, a perda óssea de
astronautas durante missões espaciais. Ainda, tal conhecimento pode ser
benéfico para o tratamento de perda óssea em pacientes aqui na Terra, também.
Fogo no Espaço
A investigação Saffire-IV (Spacecraft Fire
Experiment-IV), sobre a experiência de incêndio em naves espaciais, examina o
desenvolvimento e o crescimento de chamas em diferentes materiais e condições
na microgravidade. Além disso, busca detectar e monitorar esses incêndios,
procurando desenvolver recursos de limpeza depois que as chamas estiverem
controladas.
Dessa maneira, o Saffire-IV contribui com os esforços de
segurança contra incêndios em ambientes semelhantes na Terra, desde submarinos
e até sítios de mineração. Ou seja, é capaz de expandir o conhecimento humano
sobre o funcionamento do fogo.
Combatendo Vírus Com Fagos
Bacteriófagos, ou fagos, são vírus que invadem e destroem
bactérias. Descobertos em 1915, os fagos têm sido usados para combater
doenças infecciosas, principalmente na Europa Oriental. Com tipos crescentes de
(super) bactérias desenvolvendo resistência a antibióticos, a terapia fágica
tem sido entendida como uma alternativa aos antibióticos tradicionais.
Outra propriedade dos fagos é que eles podem eliminar
bactérias nocivas sem causar danos em larga escala à população bacteriana ou
microbioma benéfica do corpo. Em outras palavras, dos males, o menor. Para
isso, o experimento Phage Evolution examina os efeitos da microgravidade e
exposição à radiação nas interações entre um fago e um hospedeiro bacteriano.
Entender essa relação pode resultar em desenvolvimentos
significativos para a tecnologia de fagos, ajudando a proteger a saúde dos
astronautas em futuras missões e, um dia, no desenvolvimento de remédios mais
eficientes aqui na Terra.
Fonte: Site Canaltech -
https://canaltech.com.br
Comentário: Pois é leitor, e pensar que nossas empresas
poderiam está nesse momento usando esse espaço dentro da ISS se tivéssemos compromisso
e seriedade com o nosso pífio Programa Espacial, tanto neste acordo como que fizemos na época da construção desta estação (eramos membros efetivos) e não cumprimos, como também com o descontinuado Projeto
SARA. E ainda se tenta vender no país a imagem de uma agencia espacial eficiente e com
uma história significativa. Respeitem a Sociedade Brasileira. Se existe alguma
iniciativa brasileira hoje significativa ligada a ISS, está é graças a galera
do Programa Garatéa com o seu projeto educativo Garatéa-ISS.
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