Veja a Superfície do Sol em Detalhes sem Precedentes Graças a Novo Telescópio
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (30/01) no site “Canaltech” destacando que graças
a novo telescópio a humanidade obtém imagens em detalhes da superfície do Sol sem
precedentes.
Duda Falcão
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Veja a Superfície do Sol em Detalhes sem Precedentes
Graças a Novo Telescópio
Por Daniele Cavalcante
Canaltech
Fonte: CNN, Business Insider
30 de Janeiro de 2020 às 18h20
O telescópio solar Daniel K. Inouye (DKIST, na sigla em
inglês) enviou suas primeiras imagens da superfície do Sol, revelando pequenas estruturas
que medem pelo menos 30 km. Os detalhes mostram o plasma que cobre a estrela e
estruturas semelhantes a células do tamanho do estado do Texas. As estruturas
ajudam a criar a convecção - processo no qual o calor do interior do Sol é
atraído para a superfície, enquanto outras células esfriam e afundam.
Concluído em 2020, o DKIST é o maior telescópio solar do
mundo, com uma abertura de 4 metros. Está instalado no Observatório Haleakala,
na ilha havaiana de Maui e é financiado pela National Science Foundation e
gerenciado pelo National Solar Observatory. Ele pode observar o Sol desde
comprimentos de onda visíveis ao infravermelho próximo e possui um espelho
primário de 4,24 metros.
Este telescópio terrestre não está sozinho em sua missão
de observar nossa estrela. Ele funcionará com o Parker Solar Probe, da NASA,
que está orbitando o Sol para investigar alguns fenômenos, como a evolução dos
ventos solares.
(Imagem: NSO/NSF/AURA)
As expectativas para receber as primeiras imagens do
DKIST eram grandes desde o início dos trabalhos no desenvolvimento do
telescópio, de acordo com France Córdova, diretor da National Science
Foundation. “Agora podemos compartilhar essas imagens e vídeos, que são os mais
detalhados do nosso Sol até hoje”, comemora.
Córdova explica que o DKIST “poderá mapear os campos
magnéticos dentro da coroa do Sol, onde ocorrem erupções solares que podem
impactar a vida na Terra”, melhorando nossa compreensão sobre o clima espacial.
Essa pesquisa ajudará inclusive na previsão das tempestades solares, uma ameaça
constante aos nossos satélites, astronautas, e tecnologias terrestres como
redes elétricas
(Imagem: NSO/NSF/AURA)
De acordo com Matt Mountain, presidente da Associação de
Universidades para Pesquisas Astronômicas, que administra o DKIST, nossas
previsões de tempestades solares “estão atrasadas 50 anos ou mais em relação às
nossas previsões do clima terrestre. “O que precisamos é compreender a física
subjacente ao clima espacial, e isso começa no Sol, que é o que o Telescópio
Solar Inouye vai estudar nas próximas décadas", explica.
Para entender melhor e prever as tempestades solares, o
DKIST mede o campo magnético do Sol com mais detalhes e fornece uma compreensão
melhor da atividade solar. O campo magnético e o plasma da nossa estrela sofrem
um emaranhamento que pode liberar essas tempestades. "É tudo sobre o campo
magnético", disse Thomas Rimmele, diretor do Telescópio Solar Inouye.
“Para desvendar os maiores mistérios do Sol, precisamos não apenas ver
claramente essas estruturas minúsculas a 93 milhões de quilômetros de distância,
mas também medir com precisão a força e a direção do campo magnético perto da
superfície”.
(Imagem: NSO/NSF/AURA)
Este é apenas o início. David Boboltz, diretor do
programa da divisão de ciências astronômicas da NSF, disse que o DKIST
“coletará mais informações sobre o nosso Sol durante os seus primeiros cinco
anos de sua vida útil do que todos os dados solares já coletados desde que o
Galileo apontou pela primeira vez um telescópio para o Sol em 1612”.
Fonte: Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Comentário: Pois é leitor, simplesmente fantásticas essa
imagens, parabéns a equipe envolvida com esse projeto que demonstra mais uma
vez que a espécie humana está no limiar de grandes descobertas, é só aguardar
os próximos anos.
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