'NASA' e 'Microchip Technology' Fecham Contrato Para o Desenvolvimento de Novo 'Processador Espacial de Alto Desempenho'
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia publicada ontem (19/08) no
site “Canaltech”, destacando que a NASA a empresa estadunidense Microchip Technology assinaram um
contrato no valor de US$ 50 milhões para o desenvolvimento de um novo processador de alto desempenho pra
ser usado em missões futuras da agência.
Olha aí amigos, a NASA
sempre planejando anos a frente, e agindo em busca de seus objetivos traçados.
Sensacional.
Brazilian Space
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NASA e Microchip Technology Fecham Contrato Para Novo "Processador Espacial"
Por Rafael Rigues
19 de Agosto de
2022 às 12h15
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: Rawpixel/Envato
A NASA anunciou nesta segunda-feira (15) que firmou um
contrato de US$ 50 milhões com a norte-americana Microchip Technology para
desenvolvimento de um novo processador chamado High-Performance Spaceflight
Computing (HPSC, algo como “Computação de Alto Desempenho para Voos Espaciais”,
em tradução livre), que será usado em missões futuras da agência.
A Microchip terá três anos para projetar, produzir e
entregar o HPSC, que será usado em missões de exploração lunar e planetária. O
chip irá aumentar a eficiência das missões já que o poder de processamento será
escalável de acordo com as necessidades, e deverá ter desempenho 100 superior
ao dos computadores usados em missões atuais.
Mas devemos colocar o “100 vezes superior” em contexto:
isso não significa que o novo chip será um monstro capaz de deixar os mais
poderosos PCs do mercado comendo poeira. Na exploração espacial, confiabilidade
é mais valorizada do que desempenho. Entre uma tecnologia já testada,
comprovada e conhecida “como a palma da mão” e algo “melhor e mais rápido”, a
NASA opta pela primeira opção, sempre.
O Perseverance, rover mais avançado já desenvolvido pela
agência, usa um computador Bae Rad750, equipado com um processador PowerPC 750
de 200 MHz, 256 MB de RAM e 2 GB de memória interna. Configuração similar aos iMacs “verdinhos” lançados em 1998.
(Imagem: NASA/JPL)
Perseverance tem o poder de processamento de um iMac de 1998. Já o Ingenuity é bem mais poderoso, com o mesmo chip usado em smartphones de 8 anos atrás. |
Já o helicóptero Ingenuity é mais “moderno”: o processador é um
Qualcomm Snapdragon 801, usado em vários smartphones de 2014, equipado com
quatro núcleos rodando a até 2,5 GHz. Isso porque os algoritmos de navegação do
helicóptero demandam mais poder de processamento do que o sistema do
Perseversance, e a NASA queria algo poderoso, compacto e, principalmente,
barato.
“Nossos computadores atuais para voos espaciais foram
desenvolvidos há quase 30 anos”, disse Wesley Powell, principal tecnólogo da
NASA para aviônica avançada. “Embora tenham servido bem às missões anteriores,
as futuras missões da NASA exigem recursos e confiabilidade de computação a
bordo significativamente maiores. O novo processador fornecerá os avanços
necessários em desempenho, tolerância a falhas e flexibilidade para atender a
essas futuras necessidades de missão.”
O HPSC também poderá ser útil para outras agências
governamentais e aplicável a outros tipos de futuras missões espaciais para
explorar nosso sistema solar e além, desde operações de ciências da Terra até
exploração de Marte e missões lunares humanas.
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