Astrônomos do 'Radioteléscópio ALMA' Registram 'Estrela de Nêutrons' Esmagando Outra Estrela
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (04/08) no
site ‘Olhar Digital’, destacando que
Astrônomos ligados ao Large Millimeter
Array (ALMA), observatório localizado no Chile, registraram uma ‘Estrela
de Nêutrons’ esmagando outra estrela.
Pois é amigos leitores, que essa descoberta serve de
exemplo para a sociedade humana entender que, apesar de vivermos até hoje numa espécie
de ‘bolha segura’ em nossa região da galáxia, na verdade o universo é perigoso
e a nossa situação pode de uma hora para outra mudar.
Assim sendo, se quisermos sobreviver como espécie, precisamos
nos preparar adequadamente para enfrentar essas adversidades (seja lá qual for)
quando elas surgirem, e elas irão surgir, mais cedo ou mais tarde, tenham
certeza disso.
Brazilian Space
CIÊNCIA E ESPAÇO
Astrônomos Registram Estrela de Nêutrons Esmagando Outra Estrela
Por Isabela Valukas Gusmão
Editado por Lucas Soares
04/08/2022 - 16h04
Via: The Byte e ScienceAlert
Via: Website Olhar Digital - https://olhardigital.com.br
A colisão entre a de nêutrons e uma estrela vizinha foi tão
poderosa que gerou uma explosão de raios gama de curta duração (GRB) e emitiu mais energia que
o nosso Sol em toda a sua vida. Esse fenômeno foi capturado, pela primeira vez,
pelo Atacama Large Millimeter Array (ALMA),
observatório localizado no Chile.
Trata-se de uma das interações
mais energéticas já observadas pelos cientistas que, antes do ALMA, não
conseguiam ser captadas, pois não havia instrumentos disponíveis sensíveis o
suficiente para detectar o brilho oriundo da colisão.
O astrofísico Tanmoy Laskar, da
Universidade de Radboud, explica o motivo de outras estruturas não conseguirem
encontrar eventos desse tipo, “essas explosões ocorrem em galáxias distantes, o
que significa que a luz emitida por essas estrelas pode ser bastante fraca para
nossos telescópios na Terra”.
O professor assistente da
Universidade de Northwestern, Wen-fai Fong destacou outra dificuldade para
localizar esse tipo de acontecimento, “as vezes as mais curtas são muito
difíceis de encontrar, por isso foi espetacular pegar esse evento brilhando tão
intensamente”.
A explosão oriunda das estrelas
é tão intensa que os cientistas suspeitam que é esse tipo de fenômeno o
responsável pela criação dos elementos mais pesados do Universo: o ouro e a
platina.
Quando as estrelas de nêutrons
colidem, elas geram uma explosão acompanhada por erupções que expelem uma
porcentagem significativa da velocidade da luz. Com sorte, esses jatos podem
ser orientados de tal forma que vão em direção à Terra e por isso é possível
observar tal evento.
De agora em diante, com essas
constatações, em conjunto com as informações obtidas a partir do uso de dados
milimétricos, os cientistas começarão a calcular com que frequência explosões
cósmicas dessa magnitude ocorrem no Universo.
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