'Missão Artemis I': Foguete SLS Levará Também de 'Carona' Cubesat Meteorologico Para o Estudo de 'Particula Solares'
Olá leitores e leitoras do BS!
Olha só, trago para vocês outra notícia postada ontem (23/08) no
site ‘Olhar Digital’, informando que,
além das pequenas Missões BioSentinel, OMOTENASHI e NEA Scout, já abordadas aqui no BS (veja aqui, aqui e aqui), o foguete SLS da
Missão Artemis I terá também abordo um pequeno cubesat meteorológico 6U denominado 'CuSP (Estudo de Partículas Solares na
sigla em inglês)', que terá como objetivo examinar o disparo da radiação solar
em direção à Terra.
Pois é, como eu já disse anteriormente, mais uma prova da incompetência desses energúmenos
que infelizmente ainda ‘dão as cartas’ no nosso pífio e inoperante ‘Programa
Espacial Governamental’.
Brazilian Space
CIÊNCIA E ESPAÇO
Missão Artemis 1 Carrega Satélite Meteorológico Para
Estudar o Vento Solar
Por Flavia Correia
23/08/2022 - 16h32
Atualizada em 23/08/2022 - 16h33
Via: Website Olhar Digital - https://olhardigital.com.br
Programada para ser lançada na próxima segunda-feira (29), a missão Artemis 1, um voo
de teste não tripulado que vai inaugurar o novo programa da NASA de exploração
da Lua, vai levar a bordo da espaçonave Orion, entre outros experimentos, um pequeno
satélite meteorológico para estudar as partículas e campos magnéticos
provenientes da nossa estrela, conhecidos como vento solar.
Imagem: Goddard Space Flight
Center/ NASA
Denominado CubeSat para Estudo
de Partículas Solares (CuSP, na sigla em inglês), o equipamento é um satélite
de seis unidades (6U) projetado pelo Southwest Research Institute (SWRI),
para examinar o disparo da radiação solar em direção à Terra.
Continuamente, o Sol ejeta partículas energizadas que bombardeiam o nosso
planeta, mas, em alguns casos, poderosas explosões conhecidas como erupções
solares acentuam o processo.
Um dos efeitos colaterais mais
comuns de tais eventos é a produção de auroras, mas episódios mais intensos podem causar estragos
em nossas comunicações de rádio, satélites e redes de energia. Até mesmo
astronautas e tripulações de companhias aéreas ficam em risco de exposição à
radiação solar.
Atualmente, é muito difícil
prever como uma rajada de vento solar vai afetar a Terra ao atingi-la. Eric
Christian, cientista-chefe do CuSP no Goddard Space Flight Center da NASA,
sugere colocar cerca de 20 CubeSats em diferentes órbitas “para entender o
ambiente espacial em três dimensões”.
Segundo ele, o CuSP demonstrará
uma maneira de baixo custo para criar tal rede de estações meteorológicas
espaciais, contando com três instrumentos: o Espectrógrafo de Íons Supratermais
(SIS), construído pelo SWRI; o Telescópio Miniaturizado de Prótons e Elétrons
(MERiT), construído pelo Goddard; e o Magnetômetro de Hélio Vetorial (VHM),
construído pelo Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL).
O primeiro vai examinar as
partículas de baixa energia. O segundo, por sua vez, as de alta energia. Já o
terceiro será responsável por analisar a força e a direção dos campos
magnéticos.
“O CuSP será capaz de observar
eventos no espaço horas antes de chegar à Terra”, disse Mihir Desai, principal
pesquisador no projeto no SWRI. “Tais observações interplanetárias nos dariam
uma visão significativa do que impulsiona o clima espacial, ajudando os
cientistas a melhorar suas simulações”.
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