Novos Dados Apontam Que a 'Estrela Betelgeuse' Perdeu Massa Equivalente a Várias Luas em Explosão Há 3 Anos

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Segue abaixo uma notícia publicada dia (12/08) no site “Canaltech”, destacando que segundo dados colhidos pelo ‘Telescópio Espacial Hubble’ e por vários outros observatórios, a Supergigante Estrela Vermelha Betelgeuse’ perdeu massa equivalente a varias luas em explosão ocorrida há 3 anos.
 
Pois é amigos, eu sou um entusiasta sobre os estudos que vem sendo feito há algum tempo em torno do que está correndo como essa supergigante vermelha da Constelação de Orion. Sensacional noticia parabéns aos pesquisadores envolvidos. 
 
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Betelgeuse Perdeu Massa Equivalente a Várias Luas em Explosão Há 3 Anos
 
Por Daniele Cavalcante 
Editado por Rafael Rigues 
12 de Agosto de 2022 às 09h30 
Fonte: NASA 
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
 
Fonte: NASA, ESA, Elizabeth Wheatley (STScI)

Dados do telescópio Hubble e vários outros observatórios revelaram que a perda de brilho da estrela Betelgeuse, em 2019, ocorreu após uma explosão sem precedentes. A supergigante vermelha perdeu uma boa parte de sua superfície visível e produziu uma nuvem espessa que material, que bloqueou parte de sua luz.
 
Nosso Sol costuma explodir partes de sua atmosfera externa, a coroa, em um evento conhecido como Ejeção de Massa Coronal (EMC). Mas em Betelgeuse, a explosão ocorreu em escala muito maior, e ejetou 400 bilhões de vezes mais massa do que uma EMC solar.
 
Outra comparação curiosa: a massa ejetada pela gigante vermelha pesa várias vezes mais que a nossa Lua! Essa matéria acelerou para o espaço e esfriou para formar a nuvem de poeira que bloqueou a luz da estrela. Isso durou alguns meses e levou muitos a especular que a estrela poderia explodir em supernova em breve.
 
Hoje sabemos que não era o caso. A estrela não apenas sobreviveu, como também já recupera seu brilho anterior. Mas os astrônomos ainda não compreendem o que exatamente aconteceu por lá e, tampouco, o que acontecerá em seguida. "Nunca vimos uma ejeção gigantesca de massa da superfície de uma estrela", disse Andrea Dupree, do Centro de Astrofísica | Harvard & Smithsonian.
 
(Imagem: Reprodução/NASA/ESA/Elizabeth Wheatley (STScI))
Ilustração das mudanças no brilho da Betelgeuse após a ejeção de massa em 2019.

De acordo com Dupree, essa explosão é “um fenômeno totalmente novo”, ainda não compreendido, mas que pode ser observado com detalhes fornecidos pelo Hubble. “Estamos assistindo à evolução estelar em tempo real”, afirmou. A quantidade de massa perdida afeta essa evolução e torna a estrela imprevisível, mas uma explosão de supernova não deve ocorrer tão cedo.
 
A explicação possível para a explosão de 2019 é que uma pluma convectiva, com mais de um milhão de quilômetros de diâmetro, produziu choques e pulsações enquanto borbulhava no interior da estrela, até causar a explosão do pedaço da fotosfera. Com isso, a estrela ficou com uma grande área de sua superfície esfriando sob a nuvem de poeira produzida.
 
Uma das consequências desse evento é que a taxa de pulsação de 400 dias da estrela agora não existe mais, pelo menos por enquanto. Essa taxa foi monitorada pelos astrônomos durante quase 200 anos.

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