Luzes Vermelhas Apareceram no Céu do Deserto do Atacama
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia publicada ontem (29/08) no
site “Canaltech”, destacando que Luzes
Vermelhas apareceram no Céu do
Deserto do Atacama.
Pois é amigos, os conspiracionistas de plantão que tenham calma,
não eram Ovinis, e sim os
misteriosos ‘Sprites’, um tipo de
relâmpago que acontece acima de nuvens de tempestade, que liberam descargas
elétricas capazes de chegar a altitudes de até 90 km.
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Luzes Vermelhas Aparecem no Céu do Deserto do Atacama
Por Danielle
Cassita
Editado por Rafael
Rigues
29 de Agosto de
2022 às 09h10
Fonte: ESO
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: Zdenek Bardon/ESO
Uma nova foto
feita do Observatório La Silla, integrante do Observatório Europeu do Sul,
mostra raios
brilhantes e vermelhos no céu do deserto do Atacama, no Chile, enquanto
montanhas emolduram a paisagem. A foto foi divulgada na última segunda-feira
(22).
Os raios
vermelhos registrados na foto são os chamados “sprites", um tipo de
relâmpago que acontece acima de nuvens de tempestade, que liberam descargas
elétricas capazes de chegar a altitudes de até 90 km. Além de ocorrerem bem
mais alto que os relâmpagos comuns, os sprites são mais frios que os raios de
cor clara que costumamos ver. Confira:
(Imagem:
Reprodução/Zdenek Bardon/ESO)
Embora não sejam extremamente raros, os sprites
são muito menos brilhantes que os raios comuns, o que os torna difíceis de
observar e de fotografar — tanto que a primeira evidência fotográfica deles
apareceu somente em 1989! Eles podem até parecer pequenos quando observados do
solo, mas na verdade, os sprites podem chegar a 50 km de extensão.
Outra característica interessante da foto é o brilho
esverdeado próximo do horizonte. Este é o chamado airglow
(ou "brilho do ar"), formado pela ação da luz solar: ela remove
elétrons do nitrogênio e oxigênio da atmosfera da Terra durante o dia, e de
noite, os elétrons “expulsos” se recombinam com átomos e moléculas do ar,
emitindo o brilho.
Para ver o airglow, é necessário dar preferência a
lugares com o céu bastante escuro, sem poluição
luminosa. Felizmente, a foto foi feita pertinho do observatório, instalado
em um local a 2.400 m de altitude e com baixa poluição luminosa, o que o torna
perfeito para registrar fenômenos como estes.
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