Foguete SLS da 'Missão Artemis I' Levará Também de 'Carona' Missão Espacial Propulsada Por Vela Solar Para Asteroide
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então, segue abaixo uma notícia publicada ontem (22/08) no
site “Canaltech”, destacando que mais
uma pequena missão espacial (juntando-se as Missões BioSentinel
e OMOTENASHI , já abordadas no BS,
veja aqui e aqui) será lançada de ‘carona’ pelo foguete SLS da ‘Missão Artemis
I’. Trata-se da ‘Missão NEA Scout’, também do tamanho de uma ‘Caixa de Sapatos’ que tem como
objetivo viajar até o Asteroide 2020 GE se utilizando de uma vela
solar.
Pois é,
sensacional, né? Entretanto quando me atento para o fato que o Brasil
também poderia está se valendo desse momento histórico para colocar em órbita
lunar a sua Missão Lunar Garatéa-L, e não o fez por falta de visão e por
exacerbada inveja desses energúmenos que tomas decisões no MCTI/AEB, não
há como ter qualquer esperança de que um dia essa Republica das Bananas
fará parte das nações que darão as cartas nesse complexo jogo do
desenvolvimento espacial.
Brazilian Space
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Artemis I Dará "Carona" a Vela Solar Que
Visitará Asteroide
Por Daniele
Cavalcante
Editado por Rafael
Rigues
22 de Agosto de
2022 às 18h45
Fonte: NASA
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: NASA
A missão
Artemis 1, primeiro voo espacial do programa que enviará a humanidade de volta
à Lua, levará consigo algumas cargas úteis de terceiros. Uma delas é um pequeno
satélite chamado NEA Scout, um projeto que tem como objetivo de viajar até o
asteroide 2020 GE. Esta é a primeira vez que um asteroide com menos de 100
metros será estudado de perto.
O NEA Scout
pegará carona entre as 10 cargas secundárias que estarão a bordo do Space
Launch System, com previsão de lançamento no dia 29 de agosto. Ele é composto
por um cubesat do tamanho de uma caixa de sapatos e uma vela solar que usará as
partículas do Sol como “combustível”.
As velas
solares são feitas de material super leve — nesse caso, folhas de alumínio
revestido por um plástico, mais finas que um fio de cabelo humano. Fótons da luz
solar refletidos na vela darão impulso à espaçonave, que conseguirá viajar
rápido no espaço já que é muito leve, devido à ausência de tanques de
combustível e painéis de energia solar.
(Imagem:
Reprodução/NASA)
Embora a vela solar possa viajar muito rápido sozinha, o
NEA Scout terá que usar pequenos propulsores de gás frio para realizar as
manobras e na orientação. A missão também será uma demonstração de conceito.
Futuramente, o cubesat poderá estudar outros alvos antes de missões robóticas
mais sofisticadas.
A câmera do NEA Scout tem uma resolução de menos de 10 cm
por pixel, o suficiente para a equipe da missão determinar se o asteroide 2020
GE é sólido ou composto de rochas menores e poeira aglomerada, como o Bennu
e o Ryugu.
O asteroide tem cerca de 18 metros de diâmetro e completa uma órbita ao redor
do Sol uma vez a cada 368 dias, quase o mesmo período que a Terra leva para
realizar seu trajeto orbital.
Para chegar a esta rocha, o NEA Scout usará a gravidade
da Lua a seu favor para ganhar um impulso extra rumo ao seu destino. A vela
solar tem 86 metros quadrados e levará o cubesat à órbita do asteroide.
Chegando lá, o satélite terá velocidade de menos de 30 m/s, lenta o suficiente
para obter imagens ricas em detalhes. Isso é importante para estudar objetos
como o 2020 GE e coletar dados de sua forma, rotação, campo de detritos e características
de sua superfície.
(Imagem:
Reprodução/NASA)
Em 8 de setembro
de 2023, o asteroide 2020 GE fará uma aproximação com a Terra, e ficará a uma
distância de apenas 0,05 Unidade Astronômica. Uma Unidade Astronômica
corresponde à distância entre a Terra e o Sol, então essa aproximação será de
7.479.893 km, aproximadamente. Para comparação, a Lua
está a 384.000 km de distância da Terra, ou seja, a aproximação do
asteroide 2020 GE não representa nenhum perigo ao planeta.
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