'Missão EnVision' da ESA Terá de Sobreviver a Uma Manobra Árdua em Sua Chegada ao Planeta Vênus
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia publicada ontem (01/08) no
site “Canaltech”, destacando que a futura
‘Missão EnVision’ da Agência
Espacial Europeia (ESA), terá de sobreviver a uma manobra árdua na
chegada ao Planeta Vênus.
Pois é amigos, não será nada fácil, e esta missão será
uma das mais importantes missões espaciais da Europa na próxima década. Vamos
ficar na torcida.
Avante Missão EnVision!
Brazilian Space
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Missão EnVision Terá de Sobreviver a Manobra Árdua na
Chegada a Vênus
Por Danielle
Cassita
Editado por Rafael
Rigues
01 de Agosto de
2022 às 10h10
Fonte: ESA
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: NASA/JAXA/ISAS/DARTS/Damia Bouic/VR2Planets
A futura missão
EnVision, da Agência Espacial Europeia (ESA), vai precisar enfrentar um
procedimento de frenagem desafiador, que irá testar a resistência térmica dos
materiais da nave e será necessário para reduzir sua órbita e permitir o estudo
de Vênus. Com lançamento estimado para acontecer no início da próxima década, a
missão irá investigar a geologia e atmosfera de Vênus orbitando-o a 500 km de
altitude.
Com tamanho parecido com o de uma van, a nave não terá
combustível suficiente para desacelerar seu movimento e entrar na órbita de
Vênus com a propulsão de bordo. Assim, a EnVision vai usar o método de
“aerofreio”: ela seguirá uma órbita
altamente elíptica, que a colocará a 130 km acima da superfície do planeta
no ponto mais próximo e a 250 mil km no ponto mais distante.
(Imagem: Reprodução/ESA)
Só que, para iniciar suas operações, ela precisará
reduzir a altitude orbital. Thomas Voirin, gerente de estudos da missão,
explica que a ideia é desacelerá-la gradualmente através de uma série de
passagens na atmosfera
venusiana, que deverá durar dois anos. “Da forma como é planejada
atualmente, a EnVision não pode acontecer sem a fase de frenagem ter essa
duração”, observou ele.
Não pense que os desafios acabam aí. “Vamos estar muito
mais perto do Sol, enfrentando quase o dobro de intensidade solar que incide
sobre a Terra, com nuvens brancas da atmosfera refletindo grande parte da luz
de volta para o espaço”, acrescentou. “Além disso tudo, percebemos que
precisamos pensar em outro fator ao longo das milhares de órbitas: o oxigênio
atômico altamente erosivo”.
Esse fenômeno passou despercebido durante o início da era
espacial, mas chamou a atenção dos engenheiros na época dos ônibus
espaciais: quando os primeiros deles voltaram da órbita baixa da Terra, na
década de 1980, eles perceberam que o revestimento térmico estava severamente
danificado. O culpado? O oxigênio atômico, formado por átomos individuais de
oxigênio nos limites da atmosfera.
Observações de missões anteriores mostraram que o
oxigênio atômico está presente na atmosfera superior de Vênus, em concentrações
parecidas com aquelas encontradas na Terra. Por isso, a ESA está testando
materiais que possam resistir ao calor e à concentração do oxigênio atômico
durante a frenagem da EnVision. A ESA espera selecionar materiais candidatos
até o fim do ano.
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