Protocolo de Intenções Entre a AEB e Visiona Permite Identificar Oportunidades no Setor Espacial

Olá leitor!

Pois é, segue abaixo uma nota postada ontem (08/05) no site da Agência Espacial Brasileira (AEB)” destacando que um Protocolo de Intenções foi assinado entre a agência e Visiona Tecnologia Espacial para assim permite identificar oportunidades no Setor Espacial. 

Duda Falcão

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Protocolo de Intenções Entre a AEB e Visiona Permite Identificar Oportunidades no Setor Espacial

Coordenação de Comunicação Social 
Publicado em: 08/05/2020 - 20h46
Última modificação: 08/05/2020 - 20h46


A Agência Espacial Brasileira (AEB), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), e a Visiona Tecnologia Espacial assinaram, em cerimônia virtual nesta sexta-feira (08.05), às 11h, um Protocolo de Intenções, com o objetivo de identificar oportunidades e buscar soluções com base em sistemas espaciais, como também ampliar a aproximação com a indústria e empreender projetos espaciais que tragam retorno socioeconômico ao País.

O Protocolo de Intenções, assinado pelo presidente da AEB, Carlos Moura, e pelo presidente da Visiona, João Paulo Campos, abre a possibilidade de prestação de serviços técnicos, consultoria e transferência de tecnologia na área de sistemas e sensores de satélites. Outra finalidade do Protocolo é encontrar soluções de Geotecnologia para análise e utilização de dados espaciais, ou seja, mapeamento, aplicações cadastrais e riscos naturais, além de outros serviços.

Para o presidente Carlos Moura, o surgimento da Visiona foi muito relevante, pois viabilizou um instrumento exitoso, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), projeto mencionado pelo ministro Marcos Pontes, como demonstração efetiva de como os sistemas espaciais podem servir à integração do País. “Hoje, o SGDC leva conexão a unidades de saúde, escolas, comunidades em condições de vulnerabilidade remotas, principalmente agora em tempos de pandemia. O SGDC foi exemplo concreto de como podemos fazer bom uso dos sistemas espaciais”, afirmou.


“O ministro Pontes tem insistido, desde o início deste governo, que devemos usar o espaço para resolver situações concretas do cidadão brasileiro. E é isso que percebemos na proposta da Visiona, com o desenvolvimento do primeiro satélite projetado pela indústria nacional (VCUB 1), em linha com as tendências mundiais: com sistemas bem compactos e versáteis pode-se, assim, desenvolver aplicações que resolvam uma plêiade de demandas da sociedade brasileira”, ressaltou Carlos Moura. 

Viabilização de Arranjos 

“Temos o interesse de viabilizar arranjos para que iniciativas como essa se transformem em soluções revolucionárias para o sistema espacial brasileiro”, concluiu Moura.

O presidente da Visiona, João Paulo Campos, disse ser um passo muito importante a concretização do Protocolo de Intenções, destacou o desenvolvimento do VCUB1, fruto de uma política bem implementada e bem pensada na área espacial.

Ele agradeceu ainda, a participação da AEB no programa de absorção de tecnologia do SGDC, o qual permitiu a formação dos técnicos que hoje estão construindo o VCUB1. João Paulo também destacou o empenho e esforço da AEB com a missão estabelecida no PNAE, de criar uma empresa integradora para uma missão espacial. Destacou ainda que o espaço tem que contribuir com a vida das pessoas, além de defender a vinda das universidades para o setor.

Já o presidente da Embraer, Jackson Schneider, disse acreditar efetivamente que uma fronteira a ser desvendada e explorada é a fronteira do espaço.  Para ele, a criação da Visiona e a dedicação da Embraer, com esforço e recursos investidos na área, demonstram a importância que a empresa dedica ao setor, embora pense que esse trabalho precisa ser feito junto com o Estado brasileiro.

Ao aliar suas competências e capacidades, a AEB e a Visiona têm interesse em propor soluções baseadas em plataformas espaciais, bem como, a consequente integração de novas tecnologias como Internet das Coisas (IoT) e Big Data -processamento de grandes volumes de dados armazenados – em suas aplicações e soluções.

Entre as responsabilidades das duas instituições estão iniciativas, como discussão de propostas para a área espacial, em atendimento às demandas prioritárias da sociedade brasileira.

A Diretoria de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento (DSAD) da AEB e a Diretoria de Contratos e Novos Negócios da Visiona serão os setores responsáveis pela gestão do Protocolo, que terá 24 meses de vigência, podendo ser renovado. 

Sobre a AEB 

A Agência Espacial Brasileira é uma autarquia vinculada ao MCTIC, responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira. Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.


Fonte: Site da Agência Espacial brasileira (AEB) - http://www.aeb.gov.br 

Comentário: Veja isso: “O presidente da Visiona, João Paulo Campos, disse ser um passo muito importante a concretização do Protocolo de Intenções, destacou o desenvolvimento do VCUB1, fruto de uma política bem implementada e bem pensada na área espacial. Ele agradeceu ainda, a participação da AEB no programa de absorção de tecnologia do SGDC, o qual permitiu a formação dos técnicos que hoje estão construindo o VCUB1”. Leitor, ou este presidente da VISIONA está mal intencionado ou de tanto falar em espaço perdeu o juízo. Primeiramente a Política Espacial Brasileira é uma tremenda piada de mal gosto, só existe mesmo no papel. Depois o tal programa de absorção de tecnologia do SGDC foi um tremendo engodo para enganar tolos, pois nenhuma tecnologia foi transferida da THALES para o Brasil. Os técnicos brasileiros na verdade só participaram da montagem e da integração do satélite e mesmo assim não integralmente (não tiveram acesso as partes críticas desse satélite). Agora a última dele foi realmente uma pérola, ou seja, quando ele afirma que este programa de absorção de tecnologia do SGDC permitiu a formação dos técnicos que hoje estão construindo o VCUB1, kkkkkkkkkkkkkkkkkk. Ora leitor, se não houve transferência de tecnóloga, então o que ele diz não se sustenta. Na verdade, o que está permitindo a construção do VCUB1 é a experiencia adquirida anteriormente pelos técnicos brasileiros na academia e em suas carreiras, antes de qualquer envolvimento com este satélite. Patético. Mas o que é mais decepcionante pra mim é observar o Ministro Marcos Pontes compactuando com isso.

Comentários

  1. Até agora não sei como esta empresa desenvolveu o tal Sistema de Controle de Órbita e Atitude de satélites AOCS.

    Enfim....

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  2. A referida empresa é uma espécie de corretora de satélites. Utiliza da influência política para intermediar compra de tecnologia francesa para o Brasil. Sempre com um discurso de “transferência de tecnologia”, “soberania nacional”, “futura participação da indústria nacional” para justificar suas escolhas. O SGDC é um “mais do mesmo” há 36 anos atrás o Brasil, por meio da então estatal EMBRATEL, selecionou um modelo de satélite contratou a fabricação, lançamento, implantou o segmento solo, mandou técnicos fazerem estágios no exterior e operou com sucesso os satélites. Não há nada no programa SGDC que há quase 40 anos já é feito e que em dias atuais não poderia ser feito pelo INPE, CTA, AEB. Qual a capacidade que a Visiona tem (formada em grande parte por ex funcionários) que estas organizações não tem? O SGDC 2 encontra-se embargado pelo TCU. (Será que isto diz alguma coisa?)

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  3. O satélite SGDC é excelente, mas está sub-utilizado e não houve transferência de tecnologia coisa nenhuma.
    O programa SGDC foi um enorme esquema de trem da alegria para os velhacos, caso de polícia!
    VCUB1 é cubesat, coisa de universidade e/ou start-up!

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  4. SGDC:
    Questionem a utilização deste satélite!
    Qual a capacidade usada em relação ao potencial do satélite?
    Quanto ele realmente custou?
    Questionem  a prestação de contas, com uma auditoria - pente fino!

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  5. Tudo isso o INPE já faz há muito tempo e inclusive fez satélite SCD 1, SCD 2, CIBERS 1,2,3 e 4 . Não entendo que ainda persistem nesta informação errada que a Visiona está desenvolvendo o primeiro satélite projetado pela indústria nacional? Bom lembrar que tem pessoas na Visiona que sabem disso, pois trabalharam no INPE. Lamentável a postura de ex-inpeanos nesta direção.

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