Reatores Nucleares Compactos Podem Fornecer Energia à Colonização Espacial
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (22/05) no site
do “Olhar Digital” destacando que Reatores Nucleares Compactos podem
fornecer Energia à Colonização Espacial.
Duda Falcão
CIÊNCIA E ESPAÇO
Reatores Nucleares Compactos Podem Fornecer Energia à Colonização
Espacial
Segundo engenheiros da NASA que trabalham no projeto,
quatro reatores poderiam fornecer energia suficiente (40 kW) para uma tripulação
de seis pessoas morar em Marte
Por Fabiana Rolfini
Olhar Digital
Fonte: C&EN
22/05/2020 10h00
Reatores nucleares simples e leves são a aposta da NASA para fornecer energia às planejadas colônias humanas
na Lua e em Marte. Como construir uma usina nuclear na Lua está fora de cogitação, os reatores simplificados
poderiam suportar as condições adversas do astro.
"Eu odeio chamar isso de inovação porque não é tão
complicado", disse David Poston, engenheiro nuclear do Laboratório
Nacional de Los Alamos, à revista Chemical & Engineering News. "Mas é
uma inovação que podemos dizer: por que não fazemos da maneira simples que sabemos
que vai funcionar?’’.
Segundo a equipe de engenheiros que trabalha no projeto,
quatro reatores poderiam fornecer energia suficiente (40 kW) para uma
tripulação de seis pessoas morar em Marte. Para ajudar na missão, a Lua seria
usada como campo de testes. Vale lembrar que a NASA pretende enviar uma missão
humana à Lua até 2024 e ao planeta vermelho, em 2033.
Poder dos Reatores
O Centro de Pesquisa John H. Glenn da NASA e o
Departamento de Energia dos EUA começaram a trabalhar em conjunto no Projeto de
Energia de Fissão Nuclear. O objetivo é desenvolver um novo sistema de energia
de fissão nuclear para o espaço, capaz de produzir 10 kW de energia
elétrica.
O design compacto e modular criado pela equipe é leve o
suficiente para a exploração espacial. O núcleo nuclear, que é do tamanho de um
rolo de papel toalha e pesa 28 kg, compreende uma liga sólida com cerca de 8%
de molibdênio e 92% de urânio altamente enriquecido.
O material nuclear é cercado por um refletor de óxido de
berílio que libera nêutrons no núcleo para conduzir a reação de fissão. Alojada
dentro do núcleo está uma haste de carboneto de boro puro que absorve nêutrons,
saciando as reações de fissão.
Foto: Reprodução
Quando a haste de carboneto de boro é removida
lentamente, os nêutrons começam a atingir átomos de urânio, dividindo-os
ocasionalmente, criando mais nêutrons e liberando energia como calor. Uma vez
que o número de nêutrons perdidos é igual ao número de nêutrons sendo
produzido, o reator se torna autossustentável.
O calor gerado pela fissão viaja através de tubos de
calor cheios de sódio até um conjunto de motores Stirling (de gás quente) que
convertem calor em eletricidade. Finalmente, um radiador remove o excesso de
calor, lançando-o para o espaço.
Embora os testes realizados em solo tenham sido uma
grande conquista, Poston afirmou que ele e seus colegas não ficarão satisfeitos
até ver o reator operando no espaço. Aguardemos as cenas dos próximos
capítulos.
Fonte: Site Olhar Digital - https://olhardigital.com.br
Comentário: Simplesmente sensacional e demonstra mais uma
vez que os americanos não estão para brincadeira. Note leitor o que uma decisão
presidencial nos EUA é capaz de produzir movimentando toda comunidade
científica e tecnológica do país em tordo desta decisão. Já aqui na republica
das Bananas a coisa não funciona, pois o que é vendido como decisão, não passa
de jogo de cena para enganar a sociedade.
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