O Acordo de Cooperação AEB-FAB Segundo a Visão do Ministro Marcos Pontes
Olá leitor!
Pouco depois da assinatura do Acordo de Cooperação assinado
entre a AEB e o FAB (veja o vídeo abaixo) o nosso ministro Astronauta Marcos
Pontes postou em sua página no Twitter as seguintes palavras:
“A utilização comercial do Centro de Alcântara irá atrair
empresas de base tecnológica e investimentos que vão beneficiar diretamente
toda a área em torno do centro, gerando riquezas, conhecimento e melhorando a
qualidade de vida da população”.
Bom leitor, eu vou ficar na torcida para que o que foi dito pelo ministro realmente
venha acontecer, e o CLA se torne no futuro não só um espaçoporto competitivo
comercialmente, bem como também venha atrair empresas de base tecnológica e
investimentos que transformem o seu entorno numa verdadeira zona industrial e
de serviços de alto teor tecnológico agregado.
Entretanto leitor, diante da morosidade governamental, da
falta de uma política espacial de verdade e de uma governabilidade eficiente no
setor, dos erros políticos estratégicos cometidos na condução da questão dos Quilombolas,
da falta de uma real sinalização por parte da iniciativa privada nacional e
internacional (vale dizer que visitas de empresas do Brasil, dos EUA e de
outras nações feitas ao CLA não são garantia de nada, há não ser que o governo
e todos esses players estejam escondendo o jogo. Porém leitor infelizmente não é
a informação que me chega de minhas fontes) e para completar, a real ameaça que
o CEA enfrentará em breve, ou seja o ‘Espaçoporto dos Açores’, um centro de
lançamento português em parceria com diversas nações que está sendo planejado
para o Arquipélago dos Açores no meio do Oceano Atlântico (o leitor poderá assistir
uma ‘live’ sobre esta questão do Espaçoporto dos Açores que realizaremos em
breve), tudo aponta para um estrondoso fracasso.
Ou o Governo Bolsonaro abraça realmente a ideia de desenvolver
um Programa Espacial de verdade com a seriedade, foco, competência, dinamismo e
a atitude necessária, fazendo as mudanças de gestão que tem de fazer, ou então leitor temo
que o CEA será mais um fracasso dos tantos que já tivemos no setor espacial.
Duda Falcão
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