Brasil Deve Ter Primeiro Lançamento Orbital em 2021, a Partir de Alcântara
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria postada ontem (25/05) no site do
jornal “Correio Braziliense” tendo como desta o Edital publicado ontem para
empresas de todo mundo se candidatem visando o uso da Base de Alcântara.
Duda Falcão
CIÊNCIA E SAÚDE
Brasil Deve Ter Primeiro Lançamento Orbital em 2021, a Partir
de Alcântara
A AEB publicou edital para que empresas civis do mundo
inteiro se candidatem para usar a Base de Alcântara, no Maranhão, para
lançamentos espaciais
Por Thays Martins
Postado em 25/05/2020 - 17:26
Atualizado em 25/05/2020 - 21:01
(Foto: AFP / EVARISTO SA)
A Agência Espacial Brasileira (AEB) publicou,
nesta segunda-feira (25/5), um edital para que empresas civis do
mundo inteiro se candidatem para usar a Base de Alcântara, no Maranhão,
para lançamentos orbitais. A expectativa é que o primeiro evento do tipo
ocorra em 2021.
Os interessados têm até 31 de julho para se candidatar.
De acordo com o presidente da AEB, Carlos Moura, já existem companhias
interessadas. "Estamos sendo bem humildes. O mercado dos pequenos
satélites tem crescido e não tem muitos lançadores. É esse o nicho que queremos
explorar. Algumas empresas já nos procuraram e visitaram Alcântara, cerca de
umas 12 empresas. E, no mundo, existem dezenas e dezenas de
desenvolvedoras", destaca.
Para a AEB, o edital tem "grande significado
histórico". O programa espacial brasileiro tem mais de 20 anos, mas o
Brasil nunca fez um lançamento em órbita a partir de seu solo — até agora,
foram feitos lançamentos não lineares, suborbitais e lançamentos orbitais a
partir de outros países. Em 2017, o Brasil lançou o primeiro satélite
brasileiro, que saiu da base da Guiana Francesa. O Satélite Geoestacionário
Brasileiro de Defesa e Comunicações Estratégicas tem como missão reforçar a
segurança nacional, atuando na vigilância das fronteiras e do espaço aéreo,
além de ampliar a banda larga de internet no país.
O edital lançado nesta segunda-feira se tornou possível
após o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), condição
obrigatória para o uso do Centro Espacial de Alcântara (CEA) como base de
lançamento de objetos espaciais de quaisquer países que possuam componentes
americanos. Cerca de 80% dos satélites e objetos espaciais do mundo todo
têm componentes fabricados pelos Estados Unidos.
"Vinte anos após a apresentação do acordo, ele ainda
não tinha sido ratificado pelo Congresso Nacional, o que ocorreu em novembro
passado. Depois disso, foi assinado o termo de cooperação entre a AEB e a
FAB", conta o presidente da AEB.
A Base de Alcântara
Inaugurada em 1983, a Base de Alcântara fica a 90km de
São Luís e tem uma localização geográfica considerada privilegiada para
lançamento de foguetes. Por ficar a 250km da linha do Equador, o a base fornece
a possibilidade de grande economia de combustível. Outra vantagem é o clima da
região, que permite lançamentos o ano inteiro.
Segundo Carlos Moura, o edital é um grande passo para a
ciência brasileira, mas também traz benefícios econômicos e sociais para a
região de Alcântara. "É um local excepcional. Foi concebido para ser de
interesse mundial. A atividade especial, que antes era de projetos de governo,
começou a ter empreeendimentos de negócios. O Brasil pode começar a fazer parte
desse mercado. Além do progresso, educação", afirma o presidente da AEB.
Moura diz que o país tem muito potencial no setor e o que
falta é mais estímulo. "Nós somos um país continental, isso requer meios
para poder cuidar de tudo, e a melhor forma é a espacial. Derramamento de óleo,
desmatamento, tudo isso pode ser monitorado. Esse é só o primeiro passo que
acreditamos que pode acender essa fagulha do bem", destaca.
Fonte: Site do Jornal do Correio Braziliense - https://www.correiobraziliense.com.br
Comentário: Olha leitor, lançamento ‘orbital’ da Base de
Alcântara proveniente deste edital, dificilmente acontecerá em 2021 como afirma
a matéria acima. Há não ser que a AEB tenha uma carta na manga muito bem escondida,
muito bem escondida mesmo, o que eu sinceramente não acredito, este lançamento
orbital não irá acontecer tão cedo de Alcântara. A única oportunidade de se
realizar algum voo orbital da Base de Alcântara até 2022, ou seja, na gestão Bolsonaro,
em minha opinião por incrível que pareça ainda está por conta do malfadado Projeto
do VLM-1. Isto é, se a Avibras conseguir consertar em tempo a “Cagada” que fez com
o motor S50 e o IAE ao lado dos Alemães (isto se este acordo já não foi pras
cucuias) terem tempo suficiente para
deixar pronto as outras partes do foguete, o que eu já disse não acredito, ai
sim poderá ser feito um teste de voo orbital até 2022 de Alcântara. Mas para
tanto leitor em grande parte dependerá da Avibras ter assumido o prejuízo que
causou entregando o motor qualificado e pronto em tempo hábil ou o governo ter
enterrado mais dinheiro do erário público nesta empresa incompetente. Pelo que se sabe leitor, os voos
que realmente poderão ocorrer até 2022 de Alcântara são suborbitais, ou
seja, o da ‘Operação Cruzeiro’ do programa hipersônico brasileiro, uma missão
ligada ao teste de voo da PSM-Plataforma Suborbital de Microgravidade (um projeto da Orbital Engenharia que se arrasta há mais de dez anos) e o voo do experimento supersônico europeu Hexafly.
Mas vamos aguardar o final dessa história.
" Brasil Deve Ter Primeiro Lançamento Orbital em 2021, a Partir de Alcântara " , esse Lançamento deverá ser chamado " Missão São Tomé " , eu só acreditar , depois de Orbitar de verdade .
ResponderExcluirPor acaso em 2021 o Brasil terá algum lançador orbital ? , já que o VS-5O nem foi testado ao espaço , se for em foguetes alugados não será o Brasil a lançar e sim o país dono do foguete , quiseram fazer o mesmo com o Cyclone - 4 da Ucrânia e não deu certo!
ResponderExcluiracho que essa afirmação é apenas para não ficar em branco com o lançamento da Falcon 9 com a Crown Dragon da SpaceX