NASA Abre Programa Artemis Para Outras Nações Participarem do Retorno à Lua
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia (15/05) no
site “Canaltech” destacando que a NASA abriu Programa Artemis para
outras nações participarem do retorno à Lua.
Duda Falcão
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NASA Abre Programa Artemis Para Outras Nações
Participarem do Retorno à Lua
Por Daniele Cavalcante
Canaltech
Fonte: NASA, ArsTechnica
15 de Maio de 2020 às 14h29
Além de levar novos astronautas norte-americanos de volta
à Lua, o Programa Artemis da NASA também convida as agências espaciais
de outras nações para ingressarem nessa nova etapa da exploração espacial. Para
isso, um acordo bilateral foi proposto aos países que desejam cooperar com a
missão de exploração lunar, com uma série de princípios que visam garantir um
futuro "seguro, próspero e pacífico" no espaço.
A NASA anunciou, nesta sexta-feira (15), que já começou a
negociar os acordos com agências de alguns países que pretendem ingressar no
Programa Artemis. Essas nações parceiras precisariam concordar em adotar 10
normas básicas em suas atividades espaciais, como operar de forma transparente
e liberar dados científicos, por exemplo.
Essas regras receberam o nome de “Acordos Artemis” e
abrangem todos os tipos de atividades envolvidas na exploração lunar, com
exceção do Lunar Gateway - para esta estação ao redor da Lua, a cooperação de
outros países será realizada através de uma extensão do acordo
intergovernamental (IGA), criado para a colaboração que há na Estação Espacial
Internacional.
Mike Gold, administrador associado interino de relações
internacionais da NASA, justifica a necessidade dos Acordos Artemis, dizendo
que “embora o IGA seja um documento fantástico e histórico, à medida que avançamos
para a Lua com o programa Artemis encontraremos todos os tipos de novas e
incríveis oportunidades para exploração e ciência. Isso exigirá uma nova
estrutura legal para estabelecer parcerias com o Artemis”.
(Imagem: Reprodução)
Ele ainda afirmou que, além de levar astronautas à Lua, a
NASA quer levar seu “valores adiante”. Assim, a agência norte-americana
pretende “usar a empolgação com o Artemis para incentivar os parceiros a adotar
esses princípios que acreditamos levar a um futuro mais pacífico, transparente,
seguro e protegido no espaço - não apenas para a NASA e os parceiros
internacionais com os quais estamos trabalhando, mas para o mundo inteiro”.
Entre os novos princípios que os países deverão adotar,
está o uso de recursos espaciais, que deve ser exclusivo para a exploração em
outros mundos. "A capacidade de extrair e utilizar recursos na Lua, Marte
e asteroides será fundamental para apoiar a exploração e desenvolvimento do
espaço seguro e sustentável", diz o acordo.
Também consta que o acordo visa “melhorar as relações
pacíficas entre as nações”, e portanto todas as atividades deverão ser
“conduzidas para fins pacíficos, de acordo com os princípios do Tratado do
Espaço Exterior”. A transparência é outro princípio exigido pelos Acordos
Artemis, por ser “fundamental para a exploração civil responsável do espaço”.
Isso significa que as nações deverão descrever publicamente suas políticas e
planos espaciais.
No que diz respeito à assistência emergencial, o acordo
afirma que a NASA e seus parceiros concordam em resgatar astronautas em perigo,
por exemplo. Por fim, a liberação completa e aberta de dados científicos também
conta como uma das exigências. “Os parceiros do Acordo de Artemis concordarão
em seguir o exemplo da NASA, divulgando seus dados científicos publicamente
para garantir que o mundo inteiro possa se beneficiar da jornada de exploração
e descoberta do Artemis”.
Polêmicas e Dificuldades Políticas
(Imagem: Reprodução)
O acordo de transparência pode trazer obstáculos para
nações orientais como a China, que costuma manter seus planos de exploração
espacial em sigilo.
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Talvez nem todos fiquem felizes com as exigências da NASA
para participar do Programa Artemis. Por exemplo, a agência espacial russa
ficou um pouco irritada após o vazamento desses acordos no início de maio. É
que politicamente, as nações tradicionalmente rivais dos EUA podem interpretar
os Acordos Artemis como uma tentativa do governo norte-americano em tentar
“ditar as regras” para os demais.
No entanto, Gold disse que os acordos seriam negociados,
e não instituídos unilateralmente. Embora a NASA ainda não tenha formalmente
contatado a Rússia sobre os Acordos Artemis, a agência afirma que espera que a
Rússia “faça parte disso”.
Outro problema pode ser em relação à China, que já não
faz parte do IGA e não pode participar da colaboração com a Estação Espacial
Internacional. Os acordos podem parecer uma tentativa de impor - ou de
diferenciar - o modelo ocidental de exploração espacial, uma vez que alguns
países orientais como a China não são transparentes sobre muitos de seus planos
relacionados a missões espaciais.
Por outro lado, existe uma preocupação crescente com os
lançamentos de foguetes chineses. Por exemplo, na segunda-feira desta semana, peças grandes de um estágio do Long March 5B caíram após
passar perto de algumas áreas dos Estados Unidos. Embora a China seja convidada
a aderir aos Acordos de Artemis, oficiais da NASA disseram que ela ou qualquer
outro país teria que respeitar a segurança das pessoas na Terra.
O administrador da NASA Jim Bridenstine disse que este
incidente é um exemplo do por que os Acordos Artemis são necessários. “É vital
que os EUA liderem e estabeleçam normas de comportamento contra essas
atividades irresponsáveis. A exploração espacial deve inspirar esperança e
admiração, não medo e perigo”, afirmou.
Fonte: Site Canaltech -
https://canaltech.com.br
Comentário: Pois é leitor, tá aí a notícia como prova de
que a história se repete. Pois então, para aqueles que não sabem, a NASA também
fez semelhante convite a outras nações na década de 60 para participarem dos
esforços de desenvolvimento de conhecimento e tecnologias ligados ao Programa
Apollo e a geração pioneira do PEB participou com competência deste esforço.
Quem sabe um dia a nossa ativista do PEB, Miriam Rezende, possa contar essa
história em um de seus livros, né verdade? Mas fica a pergunta leitor,
poderíamos hoje participar de alguma forma desta importante missão que mudará o
futuro da humanidade ainda nesta década? Eu não diria só que sim leitor, bem
como também deveríamos, sendo um tremendo erro estratégico ficarmos fora disto.
E o leitor mais antenado poderia perguntar, mas como seria isso Duda, o nosso
PEB é uma piada, não tem compromisso com nada. Verdade amigo leitor, e
certamente não seria através dessas empresas brasileiras ligadas ao Old Space
ou as ilhas estrangeiras implantadas no país que se beneficiam criminalmente do
status oficial de empresa brasileira quando não são, pois que certamente os
americanos sabem os riscos que estariam correndo como essas empresas
ineficientes, incompetentes e em alguns casos ligadas a nações hostis, mas sim
através das pequenas empresas brasileiras ligadas ao New Space, as startups
espaciais, estas sim leitor poderiam colaborar desenvolvendo através de
contratos e prazos bem elaborados tecnologias e até métodos que fossem uteis ao
Programa Artemis. Entretanto amigo leitor para que isso pudesse acontecer teria
de contar com a interferência politica do Governo Bolsonaro, já que o Programa
Artemis é uma iniciativa do Governo dos EUA, e neste caso tem a questão
politica envolvida. Entretanto, o Governo Bolsonaro, já provou por A + B,
através da falta de uma ação política efetiva de que o PEB não é prioridade de
seu governo como deveria e está definida na Estratégia Nacional de Defesa (END),
isto desde que foi criada e jamais respeitada por nenhum desses governos
populistas de merda. Isto leitor fica também claro na ineficiência do ministro Marcos
Pontes (por uma razão ou outra não justificável e inaceitável) na condução da
atividades espaciais do país, situação está que de minha parte foi uma tremenda
decepção, já que depois de quase um ano e meio de governo se esperava muito
dele e ele não realizou absolutamente nada de relevante neste setor, mesmo
tendo competência pra tanto e tendo os anseios da Comunidade Espacial em 'mãos' expressadas
nas 24 sugestões da histórica CARTA DE FOZ DO IGUAÇU. O que aconteceu? Teorias podem
ser levantadas e algumas certezas apresentadas, mas a verdade é que o que vale
no final das contas é o resultado e ele infelizmente é pífio.
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