Com Satélite de Sucata, Maranhenses de Escola Pública São os Únicos do Nordeste em Competição do INPE


Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia postada ontem (20/05) no site “G1” do globo.com, destacando Estudantes Maranhenses de Escola Pública serão os únicos do Nordeste em Competição do INPE, e pasmem, com um satélite Feito de Sucata.

Duda Falcão

MARANHÃO - REDE MIRANTE

Com Satélite de Sucata, Maranhenses de Escola Pública São os Únicos do Nordeste em Competição do INPE

Estudantes vão participar de uma competição de desenvolvimento de pequenos satélites do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais.

Por G1 MA — São Luís
20/05/2020 - 08h50
Atualizado há um dia

Foto: Divulgação
Alunos do IEMA de Axixá trabalharam para lançar satélite.

Um dos destaques do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), em 2019, foi o trabalho com nanossatélites desenvolvido pelo Grupo de Estudos Aeroespaciais (GEA) da unidade plena de Axixá.

A iniciativa rendeu aos estudantes a classificação para a participação no 3º CubeDesign, competição realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE). A terceira edição do evento foi adiada para o ano vem, devido à pandemia do novo coronavírus. A competição acontece em julho de 2021, em São José dos Campos (SP).

A equipe composta por alunos, ex-alunos e professores foi a primeira do Maranhão selecionada para a disputa, única entre as escolas públicas do Nordeste. A classificação veio através da submissão de um projeto de nanossatélite, o CanSat – pequeno satélite construído à base de sucata e produtos de baixo custo.

Para a gestora geral da unidade plena de Axixá, Léa Cristina, o grupo trabalha desde sua criação, em 2018, visando a essa conquista. “Estamos radiantes com a classificação da nossa equipe que foi selecionada para participar do maior evento de satélites do Brasil. Estar entre os melhores era nosso sonho desde quando começamos a trabalhar com satélites na unidade”, declarou.

De acordo com o coordenador de laboratórios do IEMA, Jonny Erick, a conquista é motivo de muito orgulho. “Estudar pequenos satélites é muito complexo, pois nossas referências são todas em língua estrangeira e temos poucas bibliografias no nosso país. Estudamos muito, contamos com a ajuda de pesquisadores do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), buscamos tradução dos artigos em inglês para conseguir avançar no projeto. Estamos muito felizes, pois é a concretização de um sonho”, contou Jhonny, acrescentando que é muito importante representar o Maranhão e as escolas públicas do Nordeste.

O ex-aluno Samuel Amaral, que participa do Grupo de Estudos, destacou a relevância da classificação. “Para nós que estamos dedicados ao projeto significa que exercemos nossa autonomia e alcançamos aquilo que sonhamos desde a criação do grupo. O CubeDesign é um sonho antigo. É muito gratificante estar entre os classificados, pois trabalhamos duro para alcançarmos esse êxito”, destacou.


Fonte: Site G1 do Globo.com - http://g1.globo.com

Comentário: E pensar que o Governo Bolsonaro continua com essa política estúpida de enterrar milhões em empresas do "Old Space" que, por exemplo, entregam motores-foguetes com fissuras e bolhas no propelente, quando na realidade deveria seguir o exemplo mundial e apoiar as Startups espaciais do país, estas sim antenadas com o futuro e com o compromisso dinâmico de apresentar resultados. Realmente assim fica muito difícil construir um verdadeiro Programa Espacial com seriedade, competência e resultados. Olha o que fizerem esses jovens Maranhenses, sinceramente muito bom e o Blog BRAZILIAN SPACE parabeniza a todos.

Comentários

  1. Ao ler essa esperançosa e belíssima notícia desses jovens e professores maranhenses me veio a mente a imagem de um grande satélite indiano que era transportado num carro de bois. Não é só dinheiro que falta. É compromisso. A Índia com toda sua pobreza valoriza seus pesquisadores. Um CubeSat de sucata é um tapa na cara desses projetos grandiosos, caros e que nunca saíram do papel. PARABÉNS!

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