Airbus Construirá Módulo de Serviço Europeu Que Levará Astronautas da NASA à Lua
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (28/05) no
site “Canaltech” destacando que a Airbus construirá Módulo de Serviço
Europeu que levará astronautas da NASA à Lua.
Duda Falcão
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Airbus Construirá Módulo de Serviço Europeu Que Levará Astronautas
da NASA à Lua
Por Daniele Cavalcante
Canaltech
Fonte: ESA
28 de Maio de 2020 às 12h36
Quando a NASA enviar novamente seres humanos à Lua
em 2024, contará com ajuda europeia para chegar à superfície lunar - e o nome
da fabricante do terceiro Módulo de Serviço Europeu (MSE) já foi escolhido: a
Airbus, companhia também baseada na Europa que assinou um contrato para a
construção do módulo que fará parte da nave Orion.
O acordo foi anunciado pela Agência Espacial Europeia
(ESA), que estava encarregada de entregar o módulo à NASA. A Orion é a nave que
será responsável por transportar quatro astronautas durante as missões
tripuladas do Programa Artemis. Ela inclui um Módulo de Comando e um Módulo de
Serviço, bem como um adaptador de espaçonaves.
Essa não é a primeira vez que a Airbus consegue assinar o
contrato para desenvolver o MSE. Na verdade, os outros módulos anteriores
também foram entregues pela companhia - a ESA já entregou o primeiro deles à
NASA para um lançamento não tripulado no próximo ano, enquanto o segundo está
atualmente em produção no salão de integração da Airbus em Bremen, Alemanha.
(Foto: Airbus)
Montagem do Módulo de Serviço Europeu.
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A primeira missão do programa que levará a tripulação à
Lua será a Artemis III, em 2024. Para isso, a Orion deverá fornecer tudo o que
é necessário para manter os astronautas vivos na sua viagem no módulo - água,
ar, propulsão, eletricidade, uma temperatura confortável, além de atuar como o
chassi da nave espacial. É isso o que a Airbus terá que entregar à NASA através
da ESA.
De acordo com o Diretor de Exploração Humana e Robótica
da ESA, David Parker, “o Módulo de Serviço Europeu representa uma contribuição
crucial”, e destacou o papel que o acordo representa na cooperação
internacional em missões “inspiradoras que expandem a presença da humanidade
além da Órbita Baixa da Terra”.
Já Andreas Hammer, Diretor de Exploração Espacial da
Airbus, afirma que o “conhecimento e experiência” da companhia permitirão à
equipe de desenvolvimento “facilitar futuras missões Lunares através de
parcerias internacionais”. Além de trabalhar com a NASA e a ESA para
desenvolver o módulo, a Airbus também tem como parceira industrial a Lockheed
Martin, e possui “uma base de planeamento confiável para as três primeiras
missões lunares”, disse Hammer
(Foto: NASA–Rad Sinyak)
A Orion sendo preparada para a missão Artemis I no
Kennedy Space Center. O Módulo de Serviço Europeu é a estrutura cilíndrica na
parte de baixo.
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Mais de 20.000 peças e componentes são usados em cada
módulo de serviço europeu, desde equipamentos elétricos a motores, painéis
solares, tanques de combustível e elementos de suporte de vida para os
astronautas, além de, aproximadamente, 12 quilómetros de cabos, de acordo com a
publicação da ESA.
O módulo é pequeno. Se a Orion é do tamanho de uma casa,
o MSE ocupa o primeiro andar com apenas quatro metros de diâmetro e altura. Ela
contará com quatro painéis solares em formato de asas, com 19 m de diâmetro e
capazes de gerar energia suficiente para manter duas famílias. Além disso, será
capaz de transportar 8,6 toneladas de combustível para alimentar o motor
principal de Orion e os 32 propulsores menores que manterão a nave no trajeto
rumo à Lua e impulsionarão o retorno para a Terra.
Fonte: Site Canaltech -
https://canaltech.com.br
Comentário: Simplesmente sensacional e pelo visto estamos
no caminho para chegarmos a Lua em 2024, afinal mesmo se o SLS não ficar pronto
para essas três primeiras missões lunares, a Artemis-I (não Tripulada), a Artemis-II
(tripulada creio eu pra um voo que circundará a órbita da Lua) e a Artemis-III,
esta sim o voo histórico do pouso lunar, a NASA terá como opção usar o veículo
lançador Falcon Heavy da SpaceX. Porém evidentemente que para que isso aconteça
em 2024, as Missões Artemis I e II terão de ser bem sucedidas.
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