Motor Helicoidal Pode Violar Leis da Física Para Atingir Velocidade da Luz
Olá leitor!
Segue abaixo uma interessantíssima noticia postada hoje
(14/10) no site “Inovação Tecnológica” destacando que Motor Helicoidal pode
violar leis da física para atingir Velocidade da Luz.
Duda Falcão
ESPAÇO
Motor Helicoidal Pode Violar Leis da Física Para Atingir
Velocidade da Luz
Inovação Tecnológia
Com informações da New Scientist
14/10/2019
[Imagem: Illustration by luismmolina/iStock / Getty
Images Plus]
Motores de foguete que não precisam de combustível já
foram propostos antes: esta é uma ilustração do EM drive.
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Nave Sem Combustível
Para toda ação, há uma reação: esse é o princípio sob o
qual todos os foguetes
funcionam, lançando o propelente em uma direção para que o veículo viaje na
outra.
Mas um engenheiro da NASA acredita que pode nos levar às
estrelas sem propelente nenhum. Projetado por David Burns, do Centro de Voos Espaciais
Marshall, da NASA, o "motor helicoidal" explora efeitos de alteração
de massa que as teorias dizem ocorrer à velocidade da luz.
O conceito foi recebido com ceticismo em alguns setores,
mas Burns acredita que vale a pena prosseguir em seu estudo: "Estou
confortável em divulgá-lo. Se alguém disser que não funciona, eu serei o
primeiro a dizer que valeu a pena tentar."
Motor Helicoidal
Para entender o princípio do motor de Burns, imagine uma
caixa em uma superfície sem atrito. Dentro dessa caixa há uma haste, ao longo
da qual um anel pode deslizar. Se uma mola dentro da caixa empurrar o anel, o
anel deslizará ao longo da haste em um sentido, enquanto a caixa recuará no
sentido oposto. Quando o anel chegar ao final da caixa, ele quicará de volta e
a direção de recuo da caixa também mudará. Essa é a ação-reação - também
conhecida como terceira lei do movimento de Newton - e, em circunstâncias
normais, restringe a caixa a balançar para frente e para trás.
Mas, pergunta Burns, e se a massa do anel for muito maior
quando ele deslizar em uma direção do que na outra? Então isso daria à caixa um
chute maior em uma extremidade do que na outra. A ação excederia a reação e a
caixa aceleraria para a frente.
Essa mudança de massa não é proibida pela física. A
teoria da relatividade especial de Einstein diz que os objetos ganham massa à
medida que se aproximam da velocidade da luz, um efeito que deve ser levado em
conta nos aceleradores de partículas. De fato, uma implementação simplista do
conceito de Burns seria substituir o anel por um acelerador de partículas
circular, no qual íons são rapidamente acelerados para a velocidade
relativística durante um curso e desacelerados durante o outro.
[Imagem: David Burns]
A massa do elemento ativo do motor helicoidal deve mudar
quando está num sentido e voltar ao normal quando está no outro.
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Motor Espacial
Mas Burns acha que faria mais sentido abandonar a caixa e
a haste e empregar o acelerador de partículas tanto para o movimento lateral
quanto para o circular - nesse caso, o acelerador precisaria ter o formato de
uma hélice. É daí que vem o nome do motor de Burns: motor helicoidal.
O motor helicoidal precisaria ser grande - com cerca de
200 metros de comprimento e 12 metros de diâmetro - e de alta potência,
exigindo 165 megawatts de energia para gerar apenas 1 newton de empuxo, que é
aproximadamente a mesma força que você usa para digitar em um teclado. Por esse
motivo, o motor só seria capaz de atingir velocidades significativas no
ambiente sem atrito do espaço.
"O motor em si seria capaz de atingir 99% da
velocidade da luz se você tiver tempo e energia suficientes," diz Burns.
[Imagem: EmDrive]
Risco de Passar Vergonha
Propostas de veículos sem propelentes não são novas. No
final dos anos 1970, Robert Cook, um inventor dos EUA, patenteou um motor que
supostamente convertia força centrífuga em movimento linear. E, no início dos
anos 2000, o inventor britânico Roger Shawyer propôs o motor EM - ou EM
Drive -, que ele alegou poder converter em empuxo micro-ondas presas em uma
cavidade especial.
Em 2014, a NASA anunciou que o motor espacial EmDrive poderia funcionar
de verdade. No ano passado, porém, uma equipe da Universidade Técnica de
Dresden, na Alemanha, não conseguiu repetir os resultados. O resumo é que, até agora,
os conceitos de Cook e Shawyer são considerados, de forma educada,
especulativos - muitos afirmam que eles são impossíveis, devido à violação da
conservação do momento, uma lei física essencial.
Burns trabalhou em seu projeto em particular, sem nenhum
patrocínio da NASA, e ele admite que seu conceito é extremamente ineficiente.
No entanto, ele diz que há potencial para coletar grande parte da energia que o
acelerador perde em calor e radiação. Ele também sugere maneiras de conservar o
momento, como na rotação dos íons acelerados.
"Eu sei que é arriscado aparecer quando há o EmDrive
e a fusão
a frio," diz ele. "Mas você precisa estar preparado para ficar
envergonhado. É muito difícil inventar algo que é novo sob o Sol e que
realmente funciona".
Bibliografia:
Artigo: Helical Engine
Autores: David Burns
Fonte: Site Inovação Tecnológica - http://www.inovacaotecnologica.com.br/
Comentário: É claro leitor que mesmo que esse motor venha
funcionar algum dia, estamos ainda pelo menos há mais de cem anos disto
acontecer. Porém é curioso que o andamento dessa pesquisa venha a publico justamente
após a asneira que disse recentemente o físico ‘Premio Nobel de física 2019’, Dr.
Michel Mayor. Pois é Dr. Mayor,
jamais duvide da engenhosidade humana e lembre-se, ninguém é dono da verdade, independentemente
de suas crenças. Tenha humildade de reconhecer a sua insignificância, mais dê
credito a sua espécie, ela merece. E Eng. David Burns, parabéns pela sua engenhosidade, coragem e perseverança.
Ser ridicularisado fez e faz parte da vida dos pioneiros do conhecimento.Todos ou quese todos passaram por isso.Burns deve mesmo revisar e persistir.Ássim é a vida de quem busca um objetivo e não penas os holofotes.
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