MCTIC Quer Destinação de Emendas Para Projetos Aeroespaciais

Olá leitor!

Segue abaixo uma interessante e importante notícia postada dia (11/10) no site “TELETIME” destacando que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) quer destinação de Emendas para Projetos Aeroespaciais.

Duda Falcão

ESPAÇO

MCTIC Quer Destinação de Emendas Para Projetos Aeroespaciais

Por Henrique Julião 
Teletime
11/10/19 - 17:41

Foto: Pixabay


A Cartilha para Emendas Parlamentares de 2020 elaborada pelo MCTIC para incentivar a destinação de recursos do Legislativo para iniciativas da pasta conta com uma série de projetos na área aeroespacial. Além de valores para implantação do Centro Espacial de Alcântara (CEA), no Maranhão, o ministério também solicitou apoio financeiro em iniciativas como a execução de contrato de transferência tecnológica no âmbito do SGDC-1, o desenvolvimento de um veículo lançador de microssatélites e a conclusão de um contrato de cooperação com a China.

No caso de Alcântara, foi destacada a necessidade de pelo menos R$ 18 milhões em emendas de bancada para o provimento de estrutura necessária para a implantação do centro para lançamento de satélites. Uma das prioridades do MCTIC após celebração de acordo de salvaguardas tecnológicas com os EUA, a consolidação do CEA ainda depende do Congresso, que precisa avalizar o entendimento entre os dois países.

Outro projeto destacado pelo MCTIC foi o desenvolvimento de um Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1) para a exploração de serviços comerciais de lançamento de artefatos de pequeno porte (com carga útil de até 150 kg). A iniciativa decorre de parceria com o Centro Aeroespacial Alemão (DLR) e, segundo a pasta, pode incentivar uma "crescente participação da indústria nacional por meio de contratos ou encomendas governamentais (poder de compra do Estado) para ampliar e consolidar a cadeia produtiva do setor espacial"; o valor mínimo de emendas nacionais sugerido para o projeto foi de R$ 20 milhões.

Já outros R$ 14 milhões em emendas nacionais foram solicitados para viabilizar a conclusão do contrato de lançamento do satélite CBERS-4A, em cooperação com o governo chinês (responsável pelo desenvolvimento, fabricação, teste, lançamento e operação em órbita do artefato). Segundo o MCTIC, o CBERS-4A levará a bordo três imageadores óticos, sendo um deles de alta resolução, e fornecerá, em caráter operacional, imagens de todo território brasileiro.

Também R$ 14 milhões em emendas foram considerados necessários para a execução do contrato de transferência de tecnologia firmado entre Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Thales Alenia Space no âmbito da aquisição do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC-1). Com a alocação dos recursos, a pasta espera que empresas brasileiras ou entidades governamentais elevem a capacitação industrial nacional na área, promovendo serviços como controle de fronteiras, gestão territorial e monitoramento do desmatamento, entre outros. No fim de setembro, a AEB e a Thales Alenia firmaram um novo contrato para transferência de tecnologia satelital.

Emendas de valores menores também foram solicitadas para outras iniciativas aeroespaciais como o apoio para universidades, startups e centros vocacionais na área. Como um todo, mais de uma centena de projetos de ciência, P&D, biodiversidade e infraestrutura foram listados como possíveis destinos de emendas parlamentares em 2020.

Estão na relação os projetos de conectividade no Norte e Nordeste que o governo federal planeja viabilizar (neste caso são solicitadas emendas de bancada de no mínimo R$ 30 milhões) e o financiamento, em pelo menos R$ 100 mil, de pontos de conexão no programa Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão (GESAC).


Fonte: Site TELETIME - http://www.teletime.com.br/ 

Comentário: Pois então leitor quero aqui parabenizar o MCTIC por essa iniciativa e não esperava menos do Ministro Marcos Pontes. Entretanto é preciso dizer que, para que os projetos espaciais citados acima sejam concluídos com a eficiência e a competência que se espera, dependerá muito mais do que o simples alocar de recursos para os mesmos. Recursos financeiros adequados no tempo certo ajudam e muito leitor, não resta a menos dúvida, mas desde que se haja competência, dinamismo e seriedade na aplicação desses recursos. Em outras palavras, desde que haja uma gerencia realmente competente e séria capaz de coordenar todo o processo que envolve o desenvolvimento desses projetos espaciais. Se não vejamos: O CEA: O Centro Espacial de Alcântara (CEA) é uma ideia que já nasceu com a criação do CLA no inicio dos anos 80, pois naquela época a FAB já visualizava tornar o CLA um centro espacial semelhante ao Centro Espacial Keneddy na Flórida e outros espalhados no mundo, e, portanto, já se sabia naquela época que em algum momento teríamos que assinar um AST com o EUA se quiséssemos ser competitivos comercialmente devido ao controle americano do mercado. Vale lembrar leitor que o enrustido Fernando Henrique Cardoso (se arrependimento matasse, eu já estaria morto há mais de uma década) tentou no final do seu governo emplacar um AST mal elaborado que felizmente não passou no Congresso (mesmo que se pesem os motivos não tão nobres dos esquerdopatas para impedir na época a aprovação deste acordo), mas que só fez atrasar ainda mais o desenvolvimento espacial do país, já que o mesmo poderia ter sido melhor elaborado, e quem sabe assim hoje o CEA já fosse uma realidade, coisa que não acredito (e há grandes razões para isto), mas que se não completamente implantado pelo menos em fase adiantada de implantação esperando uma gerencia realmente competente e comprometida.

Já quanto aos 18 milhões em emendas para infraestrutura do CLA leitor, são obras também já previstas desde que o CLA foi implantado, como melhorias no Aeroporto, na criação de um porto capaz em receber cargas espaciais, em infraestrutura hoteleira, em equipamentos específicos para operações espaciais e melhorias na infraestrutura de transportes e de circulação (estradas) e comunicações, para que assim o CLA possa se tornar atrativo comercialmente e assim atrair empresas espaciais que se estabeleceriam no entorno do CLA, dando assim vida ao esperado CEA.

Quanto às emendas no valor de R$ 20 milhões para o Projeto do VLM-1, sinceramente até que me provem do contrario, são recursos leitor que serão jogados no ventilador. Caso não, e venha ser cumprido o lançamento do foguete no prazo já estabelecido de 2021 (coisa que eu não acredito), ou mesmo em 2022 como previsto 'em garfe' curiosamente em julho de 2010 (veja aqui) pelo então ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República do desgoverno do meliante LULA, o Sr. Samuel Guimarães, só aumentarão as minhas suspeitas de que a Sociedade Brasileira tenha sido deliberadamente enganada por mais de uma década, motivada quem sabe por um possível acordo assinado nas obscuras salas de Brasília, de Washington ou da OTAN. Afinal leitor, se o lançamento ocorrer mesmo em 2022, com antecedência de mais de uma década, um representante governamental “Guru” estaria acertando na mosca uma previsão de tão longo prazo, coisa raríssima em nosso ‘Patinho Feio’, mesmo em previsões curtas, e levantando suspeitas sobre tudo que aconteceu no PEB desde o acidente de Alcântara, e quem sabe até mesmo o próprio acidente. Repito leitor, nada, absolutamente nada neste universo onde vivemos ocorre por acaso, tudo tem uma razão de ser, ainda mais neste setor que envolve a segurança e a soberania entre nações. E cá para nós amigo leitor, a brasilidade desses políticos de merda que nos representam, com raríssimas exceções, só são da boca pra fora.

Quanto aos R$ 14 milhões em emendas para o CBERS-4A são como diz a matéria para viabilizar a conclusão do contrato de lançamento deste satélite, encerrando assim esta fase do Programa CBERS. Entretanto leitor vale aqui dizer que o MCTIC precisa avaliar se vale a pena seguir com esse Programa ou se deve estabelecer um novo com a CHINA, ou mesmo se o Brasil deve seguir sozinho desenvolvendo um novo programa valendo-se de conceitos e novas tecnologias mais avançadas e mais baratas. De minha parte como brasileiro prefiro neste caso o voo solo, e que se tivermos que fazer acordos com a China que sejam em áreas que não podemos seguir sozinhos ainda, como missões de espaço profundo, missões tripuladas e de desenvolvimento de novas tecnologias avançadas de propulsão.

E finalizando leitor, em relação aos também 14 milhões em emendas supostamente necessários para a execução do contrato de transferência de tecnologia firmado entre AEB e a Thales Alenia Space no Projeto do trambolho espacial SGDC-1, já disse que o MCTIC e MPF precisam investigar todo esse contrato, pois repito e afirmo, não houve em momento algum qualquer transferência tecnológica, sequer de um simples parafuso. E se duvidam de mim, solicitem a VISIONA que desenvolva no Brasil um satélite semelhante com os devidos melhoramentos, kkkkkkkkkkkkkkk. Este foi talvez o mais caro engodo protagonizado dentro de PEB, (infelizmente com a participação da FAB) no período desses esquerdopatas meliantes e posteriormente pelos seus aliados que assumiram o poder. É um caso que precisa ser seriamente investigado. Enfim é isso.

Comentários

  1. 66 milhões de reais? Eu fiz as contas corretamente? Olha, é dinheiro prá caramba! Eu sei que é praticamente nada perto do bilhão gasto apenas para desenvolver o projeto de "trem-bala" que nunca passou de promessa. Mas ainda assim é muito dinheiro. Também é nada perto dos 500 milhões do Ciclone Space, mas ainda assim é muito dinheiro. Milhões. Mais de dez milhões. Isto também é nada perto das dezenas de bilhões dos estádios da Copa, mas ainda assim é muito, muito dinheiro. Eu espero que não joguem fora como sempre fazem...

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