Segundo Acelerador do Sirius Obtém Energia Total Prevista Para Operar

Olá leitor!

Segue abaixo a nota oficial postada dia (17/10) no site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), destacando que na noite desta quarta-feira (16/10) o Sirius, o segundo acelerador de Luz Síncrotron brasileiro (o maior e mais complexo projeto da ciência brasileira) obteve a energia total prevista para operar. 

Duda Falcão

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Segundo Acelerador do Sirius Obtém Energia Total Prevista Para Operar 

Fonte de luz síncrotron de quarta geração deve ser aberta para pesquisadores no ano que vem

Por ASCOM
Publicado 17/10/2019 18h25
Última modificação 17/10/2019

Fotos: ASCOM/CNPEM
Pesquisadores do CNPEM comemoraram o resultado do experimento.

Na noite desta quarta-feira (16) foi concluída mais uma importante etapa do projeto para colocar em operação o maior e mais complexo projeto da ciência brasileira. A equipe responsável pela instalação de equipamentos do Sirius,  fonte de luz sincrotron de última geração, confirmou que foi possível injetar a carga elétrica máxima prevista, 3 GeV (Gigaeletron volts) no segundo dos três aceleradores que fazem parte da estrutura.

O segundo acelerador é responsável por dar aos elétrons a energia necessária para que sejam transferidos ao acelerador principal, a partir de onde será emitida a luz síncrotron. Esse último acelerador já está montado, e o próximo desafio desta etapa de testes é fazer com que os primeiros elétrons deem uma volta completa ao longo do anel.

Também estão em fase final de montagem a estrutura das primeiras estações de trabalho, onde os pesquisadores devem realizar, a partir do ano que vem, experimentos com uso de luz síncrotron. Esse tipo especial de luz, de altíssimo brilho, é capaz de revelar detalhes dos mais variados materiais orgânicos e inorgânicos, como proteínas, vírus, rochas, plantas, solo, ligas metálicas, dentre muitos outros.

O novo acelerador de elétrons brasileiro Sirius está instalado no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, SP.  Cerca de 85% dos recursos empenhados pelo Ministério de Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações (MCTIC) foram investidos no País, em parceria com empresas nacionais. Além da construção civil, foram estabelecidos contratos com mais de 300 empresas de pequeno, médio e grande portes, das quais mais de 40 desenvolvem soluções tecnológicas para o Sirius, junto aos pesquisadores e engenheiros do CNPEM. 


Foto aérea do Sirius.

Sobre o CNPEM 

O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) é uma organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e Comunicações (MCTIC). Localizado em Campinas-SP, possui quatro laboratórios referências mundiais e abertos à comunidade científica e empresarial. O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) opera a única fonte de luz Síncrotron da América Latina e está, nesse momento, construindo Sirius, o novo acelerador brasileiro, de quarta geração, para análise dos mais diversos tipos de materiais, orgânicos e inorgânicos; o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) desenvolve pesquisas em áreas de fronteira da Biociência, com foco em biotecnologia e fármacos; o Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR) investiga novas tecnologias para a produção de etanol celulósico e materiais biorrenováveis; e o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) realiza pesquisas com materiais avançados, com grande potencial econômico para o país. Os quatro Laboratórios têm, ainda, projetos próprios de pesquisa e participam da agenda transversal de investigação coordenada pelo CNPEM, que articula instalações e competências científicas em torno de temas estratégicos.


Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC)

Comentário: Bom leitor, mesmo com pouca cobertura da mídia, esse foi um grande momento para Ciência Brasileira, e eu diria, uma grande vitória de toda a Comunidade Científica brasileira. Confesso que quando o projeto foi lançado eu duvidava que isso pudesse acontecer e sem ficar em cima do muro, na época deixei claro publicamente a minha descrença neste projeto, não por não acreditar que não fosse possível, mas sim que o mesmo só sairia com superfaturamento, ou que nem mesmo assim, caso houvesse uma mudança de governo. Em outras palavras, acabaria virando um dos tantos Elefantes Brancos espalhados pelo país e enchendo o bolso de muitos vagabundos dos governos que coordenariam essa iniciativa. Acontece leitor que o Projeto Sirius atravessou o Governo da debiloide Dilma Roussef (quando teve a sua construção iniciada em 2014), o governo do sonso Michel Temer (quando teve a sua primeira etapa inaugurada em novembro de 2018) e chegou então ao governo Bolsonaro, onde em 12 de agosto deste ano recebeu do MCTIC R$ 75 milhões (veja aqui) para a sua continuidade e agora completa essa fase de sua implementação. Entretanto isto não significa exatamente que não tenha nada de errado com esse projeto, pode haver ou não, mas segundo contatos fidedignos mantidos pelo Blog, não tenho como afirmar que este projeto tenha sido superfaturado, mas confesso que, passando o mesmo por governos extremamente corruptos como passou, é difícil para minha pessoa acreditar que não tenha havido maracutaia, mas não posso afirmar isso. Segundo os meus contatos a gestão de todo projeto, desde o seu inicio, transcorreu na maior lisura, seguindo estritamente o que havia sido planejado, coisa que na verdade leitor não descarta o superfaturamento, pois para isso ocorrer bastava partir de um planejamento já superfatura e não fugir disto. Mas enfim... o Projeto tá ai, é uma grande vitória para Ciência Brasileira e vamos em frente, espero eu, utilizando este novo equipamento com sapiência, seriedade e dinamismo em prol da Ciência Brasileira e Mundial.

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