Governo Fará Ponte Entre Pesquisador do CsF e as Empresas
Olá leitor!
Segue abaixo uma
matéria publicada hoje (26/12) no site do jornal “O Estado de São Paulo” destacando
que o governo fará ponte entre pesquisador do programa Ciência Sem
Fronteiras e as empresas.
Duda Falcão
Notícias
Governo Fará
Ponte Entre Pesquisador
do Ciência Sem
Fronteiras e Empresas
JOÃO VILLAVERDE / BRASÍLIA
O Estado de S.Paulo
26 de dezembro de 2012 | 2h 01
O governo
federal passará a intermediar, a partir de 2013, o contato dos estudantes
brasileiros com bolsas em universidades estrangeiras pagas por meio do programa
Ciência Sem Fronteiras com empresas que têm planta no País. A ideia do governo
Dilma Rousseff é direcionar os alunos que começam a retornar ao Brasil para
trabalhar como pesquisadores nessas companhias.
O Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) já tem uma
estrutura pronta, em São Paulo, para receber os estudantes que foram fazer
cursos de graduação e doutorado no exterior e vão voltar ao Brasil. O objetivo
é aproximar os pesquisadores das empresas, de forma a levá-los para o
"canteiro de obras".
A primeira leva
de estudantes "intermediados" pelo governo federal voltará no início
do ano que vem ao País e já tem emprego garantido. Dez alunos de Engenharia que
foram para os Estados Unidos concluir doutorado em 2012 serão contratados pela
General Electric (GE) no Brasil. O presidente da GE já comunicou oficialmente o
governo federal das contratações.
"Não existe
país que tenha se desenvolvido sem uma classe forte de engenheiros, e isso nós
não temos aqui no Brasil. Precisamos direcionar esses estudantes para as
empresas no País", disse ao Estado o ministro de Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI), Marco Antônio Raupp, responsável pela iniciativa. O CNPq é
vinculado ao ministério.
Segundo o
ministro, o governo federal está fazendo um "enorme esforço" para
fixar no Brasil os estudantes de ciências médicas, biológicas e naturais. Para
Raupp, o programa Ciência Sem Fronteiras, lançado em 2011, "pode ajudar a
dar uma visão internacional para os pesquisadores brasileiros, algo importante
para um País que viveu décadas fechado", disse.
Para João
Saboia, professor de economia da UFRJ e especialista em mercado de trabalho, o
plano do governo é interessante, uma vez que aumentará a qualificação dos
trabalhadores no País. "É um desafio dirigir o estudante que volta do
exterior para o mercado de trabalho. Seria uma pena perdermos essa força de
trabalho qualificada, especialmente em um momento em que as empresas estão
demandando muito, oferecendo bons salários", disse Saboia.
Para o
especialista da UFRJ, o grande desafio do governo será direcionar um
contingente tão grande de estudantes para o mercado. A meta do Ciência Sem
Fronteiras é conceder entre 2011 e 2014 bolsas de estudos no exterior de até
três anos para 101 mil estudantes de graduação, mestrado e doutorado, em áreas
consideradas estratégicas.
Bolsas de
produtividade. Outra perna do programa de intermediação prevê a concessão de
bolsas de produtividade, de R$ 50 mil por aluno, para que ele desenvolva
pesquisas em áreas de interesse do governo. Os projetos terão prazo de três
anos, a partir de 2013, e devem ser desenvolvidos em conjunto com uma empresa
ou consórcio privado voltado para setores de petróleo e gás, energia elétrica e
ciências biológicas, entre outros.
Denominado
Ciência Inovadora Brasil, o programa também dará ao pesquisador uma bolsa de
iniciação científica para ele oferecê-la a um estudante de graduação e duas
bolsas de iniciação científica júnior para alunos do ensino médio da região
onde o projeto será realizado. O governo quer incentivar a
"regionalização" da pesquisa científica.
Outra iniciativa
do programa será colocar à disposição, por meio do CNPq e da Capes, 6 mil
bolsas para pesquisadores (3 mil para pesquisadores com mestrado concluído e 3
mil para doutores) para projetos de pesquisa feitos em parceria com empresas.
Para ter acesso a uma dessas bolsas, o pesquisador deve apresentar um projeto
inovador para a companhia, que, por seu lado, deve ceder um "co-orientador"
para a pesquisa a ser desenvolvida.
Fonte: Site do
jornal O Estado de São Paulo - 26/12/2012
Comentário: Veja você leitor que a notícia é interessante
num contexto geral, mas se levarmos em conta o discurso do governo de que o
setor espacial é estratégico na gestão Dilma Roussef, vamos notar nessa matéria
que o discurso não bate com as ações, pois em momento algum o setor espacial é
citado, demonstrando a real importância que esse desastroso governo dar e continuará dando ao PEB.
Estou cheio dessa hipocrisia política que só engana aos tolos que ainda acreditam
nessa presidente e em seus Blue Cats.
Aquele discurso foi só para encher os olhos. Creio que já estipularam quantas pessoas devem entrar no PEB até 2016, e infelizmente os numeros não favorecem o PEB.
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