UNISINOS Está Desenvolvendo o OBCH do Satélite ITASAT-1
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota um pouco antiga é verdade, postada
dia (24/10) no portal “J.U Oline – Jornal da UNISINOS” da Universidade do Vale
do Rio dos Sinos, localizada em São Leopoldo (RS), destacando que professores e
alunos desta universidade estão participando do projeto do Satélite Universitário
ITASAT-1 do ITA/INPE, desenvolvendo o “Onboard Computer Hardware (OBCH)” do
satélite.
Duda Falcão
Satélite Universitário
Pesquisadores da Unisinos participam de
projeto para
aplicações aeroespaciais
Pâmela
Oliveira da Silva
24/10/2012 · 14:15
Professores e
estudantes da Unisinos participam
do ITASat-1, projeto de satélite
universitário do Instituto Tecnológico de
Aeronáutica (ITA) e do Instituto Nacional de
Pesquisa Espacial, financiado pela Agência Espacial Brasileira (AEB).
Os pesquisadores desenvolvem o Onboard Computer Hardware (OBCH).
“O OBCH
é o principal módulo de um satélite, no local onde se realiza todo o controle
dos demais módulos”,
explica o professor Rodrigo Marques,
responsável pelo projeto na universidade. Segundo ele, o ITASat-1 deverá ser
utilizado como benchmark para que
pesquisadores brasileiros entrem em contato com a realidade da Engenharia de
Sistemas para aplicações aeroespaciais.
As etapas de
definição da missão já estão concluídas, assim com as de projeto mecânico. No
momento, a Unisinos realiza as fases de hardware e software, coordenadas pelos
professores Márcio Rosa da Silva e Lúcio Renê Prade,
respectivamente.
“O
ITASat-1 é um marco importante para a Unisinos, pois por meio dele descobrimos
um novo campo a explorar”, comenta Rodrigo. Para ele, trabalhar em um projeto como esse é a
oportunidade de exercitar plenamente a ciência da Engenharia, em equipe e de
maneira multidisciplinar.
A previsão de
conclusão do ITASat-1 é para o primeiro semestre de 2013. Além da Unisinos,
participam do projeto a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a
Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Fonte:
Portal J.U Oline – Jornal da UNISINOS
- http://www.juonline.com.br/
Comentário: Bom leitor, a última notícia que tínhamos recebido
sobre esse satélite teve como fonte o Blog PANORAMA ESPACIAL do companheiro
André Mileski (Veja a nota: "ITASAT-1 no Voo Inaugural do Cyclone 4?”) que levantava a possibilidade do
lançamento desse satélite de Alcântara em novembro de 2013, através do trambolho
tóxico ucraniano Cyclone-4. Possibilidade esta bastante real, já que se não
houver mais atrasos nesses projetos, ambos caminham na mesma direção e
interesses. Afinal o ITASAT-1 precisa de um lançador e nada melhor do que ser
lançado de graça. Já a ACS precisa de cargas úteis para o voo de qualificação
do Cyclone-4, pois o nanosatélite japonês Nano-Jasmine já tem seu lugar
garantido (também será lançado de graça), mas não passa de um satélite pequeno,
menor ainda que o ITASAT-1. Ganha com isso a equipe do ITASAT-1, a ACS, e a política desastrosa do governo brasileiro. Perde com isso o Brasil e
principalmente a população da região de Alcântara, que terá de conviver, já na
primeira hora após o lançamento do foguete, com uma provável e já anunciada
(pela própria empresa) Chuva Ácida. Lamentável! Vale lembrar leitor que o CLA ainda
não tem a capacidade logística e operacional para dar apoio a duas operações de
lançamento do porte desta do Cyclone-4 e do VLS-1 VSISNAV com tanta proximidade
de datas. Assim sendo, muito provavelmente uma delas deverá ficar para 2014.
Será que o leitor consegue imaginar qual delas na dividida poderá ficar para 2014?
Então adiantaram o lançamento do Cyclone...
ResponderExcluirOlá Israel!
ResponderExcluirEspero que não, se não vai atrapalhar o lançamento do VLS-1 VSISNAV no final de 2013.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Oi Duda,
ResponderExcluirAgora fiquei curioso. Então o CLA, não tem como efetuar lançamentos de porte numa cadência de alguns por ano? Tipo um a cada dois ou três meses?
Então a capacidade do nosso maior centro de lançamentos é de um lançamento de porte a cada ano?
Se for isso mesmo, será outro grande empecilho para qualquer iniciativa comercial por lá...
Pode explicar melhor?
Olá Marcos!
ResponderExcluirÉ muito simples, o CLA ainda não dispõe de uma equipe de profissionais treinada em número suficiente para atender duas operações de lançamento do porte do VLS-1 e do Cyclone-4 simultaneamente, e creio que nem em datas próximas, mas poderia atender por exemplo: duas operações, sendo uma de médio porte como a do VS-30/Orion e uma de grande porte (logo depois) como a do VLS-1. Vale dizer que a mal engenhada empresa Alcântara Cyclone Space (ACS) ainda não dispõe de uma equipe treinada e dependerá dos servidores do CLA para realizar seus lançamentos. Pois é Marcos, ainda tem essa.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Quanto a parte da ACS, não duvido que eles "importem" uma equipe completa lá da Ucrânia, o que é mais provável, pois ninguém está planejando nada e como sempre, em cima da hora, "medidas urgentes" vão precisar ser tomadas, e é exatamente o que os Ucraniânos querem, pois eles precisam garantir empregos de alto nível por lá...
ResponderExcluirEnquanto aqui o pessoal assite tudo isso sem se manifestar, nem uma "grevezinha", pra garantir empregos aqui no Brasil.
Cadê as "entidades de classe"? Qual é o interesse delas?
Att.