Água e Espaço Juntos
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria publicada
na “Revista Espaço Brasileiro” (Jul
– Dez de 2012), destacando que a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Agência
Nacional de Águas (ANA), vão desenvolver conjuntamente satélites de coleta de
dados, notícia essa que é um desdobramento da notícia “AEB/ANA Assinam MOU para Microsatélite de C. de Dados” postada aqui no blog em junho desse ano.
Duda
Falcão
Parceria
Água
e Espaço Juntos
Agência
Espacial Brasileira e Agência Nacional de Águas
vão
desenvolver satélites de coleta de dados
A Agência Espacial Brasileira (AEB) e Agência Nacional de
Águas
(ANA) se unem para desenvolver, em parceria, um
Sistema
de satélites com a missão de coletar dados
hidrometeorológicos.
O modelo já foi escolhido – serão
dois
satélites em órbita equatorial. O próximo passo é
estabelecer
a governança do sistema.
A parceria começou quando a ANA convidou à AEB para desenvolver, em
conjunto, um satélite destinado a melhorar seu sistema de monitoramento do
volume de água e do balanço hidrológico dos reservatórios de água. Em 30 de
maio de 2012, o presidente da AEB, José Raimundo Coelho, e o diretor-presidente
da ANA, Vicente de Abreu Gillo, assinaram memorando de entendimento que deu
início aos estudos de viabilidade da ideia. Decidiu-se, então, formar um grupo
de trabalho (GT), com técnicos das duas agências e do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE).
Após minucioso trabalho de engenharia, o GT apresentou documento com
vários cenários que atendem os requisitos da ANA. Analisada a proposta, o
diretor-presidente da ANA concluiu: os problemas da instituição serão melhor solucionados
com dois satélites colocados na órbita equatorial a exatamente 0 graus.
O próximo passo para desenvolver os satélites de coleta de dados
hidrometeorológicos é definir como será estruturada a governança do sistema. A
ANA arcará com os custos e a AEB será responsável pelo lançamento dos
satélites.
O sistema de coleta de dados hidrometeorológicos contará, também, com
pequenos satélites que habitarão a órbita polar, contribuindo com dados para o
sistema. Após a elaboração do projeto, estima-se que o sistema fique pronto em
quatro anos.
Satélite captura imagens impressionantes de deltas de rios |
Fonte: Revista Espaço Brasileiro - Num. 14 - Jul - Dez de
2012 – pág. 26
Comentário: É muito bom saber que esse projeto foi a frente, e dois pontos são importantes para serem destacados quanto a esse projeto. O primeiro é que a ideia do Raupp de buscar parcerias com outros órgãos do governo parece que começa a surtir efeito. O segundo é que as demandas de cargas úteis para o VLM-1 felizmente aumentam cada dia que passa, o que certamente ajudará muito na concretização desse projeto, apesar de eu acreditar que o mesmo já é um fato concreto e não tem mais volta, pelo menos com relação ao protótipo que lançará o SHEFEX III em 2015 ou 2016. Para que a partir daí o mesmo seja uma realidade, o governo DILMA ROUSSEFF terá de deixar de brincar de fazer programa espacial.
Tudo muito bom, mas cabe lembrar que a Agência Nacional de Águas, foi apenas um dos órgãos do governo nos quais o "PT de Rosemary" colocou as mãos. Não sabemos se as últimas medidas da PresidentA que a deixou por lá, foram suficientes para sanear tudo, pois tambám não sabemos a extensão dos danos...
ResponderExcluirVamos ficar atentos.
Olá Duda, demanda é o que não deveria faltar. Um exemplo recente: Acabou de ser lançado o satélite "Yamal-402", o satélite é propriedade da Sociedade "GazProm".O nome do satélite é uma homenagem à região russa grande produtora de petróleo. O que quero dizer, o Brasil pode ir pensando em um satélite de monitoramento das nossas reservas petrolíferas.
ResponderExcluirAbraços.
Ildefonso
Olá Ildefonso!
ExcluirPois é amigo, eu creio que Demanda pata o VLM-1 no Brasil, na América Latina e na Europa não irá faltar, o que pode faltar e vontade política para ir além do protótipo com o dinamismo necessário para industrializá-lo.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Bem que a Petrobras poderia bancar um satélite pra ser utilizado na segurança e monitoramento das suas plataformas. Uma carga útil pro VLM-1.
ResponderExcluirPois é Anonimo!
ExcluirCom o VLM-1 pronto, as oportunidades são enormes, mas antes ele tem de ficar pronto e eu sinceramente acredito que ficará, já que o DLR está envolvido.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)