Brasil e França Visualizam Atividades Espaciais Conjuntas
Olá leitor!
Durante a visita
a França a Presidente da República Federativa do Brasil, Dilma Rousseff, e o
Presidente da República Francesa, François Hollande, assinaram uma 'Declaração Conjunta' sobre o interesse de ambos os países no aprofundamento das relações
franco brasileiras em diversas áreas e destacamos aqui os pontos de interesse para o Programa Espacial Brasileiro.
Duda Falcão
“3. Cooperação Militar e de Defesa
Com base na boa
implementação dos programas em curso, os Presidentes recordam o interesse
compartilhado na cooperação entre dois países que são comparáveis e complementares
em diversos aspectos, industriais e tecnológicos, assim como em sua concepção
das questões estratégicas e em sua busca de autonomia.
Essa cooperação, que se inscreve no quadro privilegiado do Grupo de Trabalho
Conjunto, ocorrerá nas áreas aeronáutica, naval, terrestre e espacial. Essa
cooperação representa oportunidade de criação de empregos e de transferência de
tecnologia para os dois países. Os Presidentes do Brasil e da França solicitam
a seus Ministros da Defesa que formulem novas propostas de cooperação nessas
áreas da indústria de defesa, e que as reportem ao longo do ano de 2013.
4. Cooperação nos Campos da Ciência, da Tecnologia, da
Inovação e da Indústria
Os Presidentes
apoiam o desenvolvimento de parcerias industriais e tecnológicas, mutuamente
vantajosas, em particular nas áreas de satélites, de TIC (sobretudo com relação
aos satélites de telecomunicações e à expansão das linhas de banda larga e de
rádio digital), por meio da cooperação entre pólos de competitividade. A assinatura
de acordo de cooperação no campo de TIC representa uma etapa decisiva no
aprofundamento dessa cooperação.
Encorajam a
Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Centro Nacional de Estudos Espaciais
(CNES) a organizar, no primeiro trimestre de 2013, reunião para estabelecer o
balanço de sua cooperação e examinar as novas etapas possíveis no conjunto das
atividades espaciais, particularmente nas áreas de satélites de comunicação e
observação da Terra, recepção e processamento de imagens satelitais e lançadores
de satélites.”
Ora leitor, para mim está claro que o fornecedor do “Satélite Geoestacionário de
Defesa e Comunicações (SGDC)” já foi escolhido há muito tempo e não me
surpreenderei se for a “EADS Astrium”, empresa europeia controlada pelos franceses
e alemães.
Além
disso, se esse documento não for daqueles usados como ‘papel higiênico’ nos
banheiros de nossa obscura capital federal, provavelmente projetos como o do
satélite meteorológico GPM-BR (outra novela) do programa Global Precipitation Measurement (GPM), liderado pela NASA e
pela JAXA japonesa, e alguma ação na área de veículos lançadores, podem já estar
em negociação com os franceses.
Entretanto leitor, me parece que de concreto mesmo a
única coisa existente é a negociação de compra relacionada com o SGDC.
Agora a presidente Dilma Rousseff seguiu para Rússia, e
vamos vê o que vai gerar de concreto para o PEB essa sua passagem por esse país.
Duda Falcão
Fonte: Formulado com informações do site
DefesaNet - http://www.defesanet.com.br/
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