Radares e Pluviômetros Permitirão Resposta Ágil a Desastres
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada hoje (21/12) no site do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando que segundo o
ministro RAUPP, os novos Radares e Pluviômetros permitirão resposta ágil a desastres.
Duda Falcão
Radares e Pluviômetros Permitirão
Resposta
Ágil a Desastres, diz Raupp
Camila de Oliveira
Ascom do MCTI
21/12/2012 - 17:15
Fotos: Thales
Mendes / Ascom do MCTI
O ministro Raupp
no lançamento do projeto
O Ministro da Ciência,
Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, esteve nesta sexta-feira (21) em
Cachoeira Paulista (SP) para o lançamento do projeto Pluviômetros nas
Comunidades, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres
Naturais (CEMADEN/MCTI). Ele avaliou que as novas aquisições para prevenção
permitirão um tempo de resposta muito menor a eventos extremos como
deslizamentos e inundações.
Durante o evento, o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e
Desenvolvimento do MCTI, Carlos Nobre, assinou o contrato de compra de 1.100
pluviômetros semiautomáticos com a empresa Squitter Equipamentos Profissionais
do Brasil, de São José dos Campos (SP), vencedora da licitação para o
fornecimento dos equipamentos de monitoramento. Os aparelhos serão instalados
em áreas de risco e operados por equipes de moradores.
Ontem (20), Nobre já havia assinado o contrato para a aquisição de nove radares meteorológicos
para o CEMADEN, que se somam também a 1.500 pluviômetros automáticos. As
iniciativas fazem parte do Plano Nacional de Gestão de Riscos, lançado pela
presidenta Dilma Rousseff.
"Este é um projeto estratégico para o nosso país, pois representa
uma ação social importantíssima", disse o ministro Raupp. "Nossa
intenção é promover o conhecimento científico de forma que ele saia da área do
conhecimento teórico e passe a desenvolver um trabalho que tenha um impacto
grande na sociedade, como o projeto Pluviômetros nas Comunidades, que salvará
muitas vidas."
O titular do MCTI afirmou que a ação do governo federal é inédita no
país. "O que o Brasil fazia era previsão do tempo. Agora o que estamos
fazendo é o monitoramento das áreas de risco”, comentou. “Com esses equipamentos
saberemos se há ou não a possibilidade de ocorrer um evento catastrófico,
podendo alertar a defesa civil para que todos os procedimentos de emergência
sejam realizados no menor tempo possível."
Perspectiva
"Os primeiros pluviômetros serão entregues em março de 2013 e até
o final do próximo ano todos os pluviômetros e os nove radares meteorológicos
estarão instalados", afirmou o secretário Nobre. Ele informou que o
projeto aumenta em quatro vezes a capacidade do Brasil em monitorar as chuvas.
"Até 2014 conseguiremos monitorar 95% das áreas de desastres naturais e
teremos a capacidade de diagnosticar as chuvas que possam causar riscos de
deslizamentos, enxurradas, inundações. Com o diagnóstico rápido o CEMADEN
poderá dar um alerta de melhor qualidade com muito mais antecedência",
disse.
De acordo com a coordenadora do projeto Pluviômetros nas
Comunidades, Regina Alvalá, o treinamento promoverá a cultura de
percepção dos riscos de desastres. "O treinamento será feito em função da
faixa etária das pessoas e consistirá de palestras, material educativo e a
aprendizagem da leitura dos dados do pluviômetro", explicou. O uso dos
equipamentos semiautomáticos necessita do engajamento da comunidade, que deverá
fazer a leitura dos dados e transmiti-los ao CEMADEN, que analisará os riscos
e, se necessário, acionará o alerta.
Segundo a coordenadora do projeto, agora será iniciado o cadastramento
das localidades que vivem com risco potencial de ocorrência de desastres
naturais. O cadastro pode ser feito por órgãos e entidades pelo site do centro nacional, que atenderá os
pedidos de acordo com a capacidade operacional de atendimento.
O contrato também foi assinado pela representante da Squitter, Lyss
Zangaro. Participaram da cerimônia o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE/MCTI), Leonel Perondi, o diretor do CEMADEM, Agostinho Ogura, e
o prefeito eleito de Cachoeira Paulista, João Luiz.
Raupp e Nobre cumprimentam a
representante da empresa licitada
A cerimônia de assinatura na sala
de situação do centro nacional
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)
Comentário: Bom, muito bom mesmo, afinal antes tarde do
que nunca, apesar de ser uma ação que deveria ter tido seu primeiro capitulo
ainda na década de 80 do século passado, mas enfim... Entretanto não vamos nos esqueçer que falta ainda
o satélite meteorológico pedido pela Comunidade Científica há décadas, esse de
fundamental importância que ainda não teve qualquer ação do governo no sentido
de buscar a sua compra ou desenvolvimento no país.
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