Pesquisadores da USP/UFRN Detectam Possível 1ª Estrela 'Estranha' nos Restos de Uma Supernova

Olá leitores e leitoras do BS! 
 
Segue abaixo uma notícia publicada hoje (09/04) no site “Sputnik Brasil”, destacando que Pesquisadores Brasileiros detectam possível 1ª Estrela 'Estranha' nos restos de uma Supernova.
 
Olha aí entusiastas do BS, mais um gol do grupo de astrofísicos da Universidade de São Paulo (USP) e desta vez em parceria com o grupo da Universidade Federal do ABC, e por tabela mais um gol da pequena e eficiente Comunidade Astronômica Brasileira. 
 
Brazilian Space
 
Ciência e Sociedade 
 
Pesquisadores Brasileiros Detectam Possível 1ª Estrela 'Estranha' nos Restos de Uma Supernova
 
09/04/2023 - 04:47
Fonte: site Sputnik Brasil - https://sputniknewsbrasil.com.br
 

Uma equipe de astrofísicos da Universidade de São Paulo e da Universidade Federal do ABC, no Brasil, descobriu nos restos de uma supernova o que poderia ser uma estrela "estranha".
 
Uma estrela estranha, ou de quarks, é um hipotético corpo celeste formado após o colapso gravitacional de uma estrela supermassiva. 
 
De acordo com o estudo publicado na revista Astronomy & Astrophysics, um corpo compacto nos restos da supernova HESS J1731-347 foi considerado como uma pequena estrela de nêutrons. 
 
No entanto, novas medições de sua massa, tamanho e temperatura sugerem que poderia se tratar de outro tipo de corpo celeste. 
 
Após comparar os resultados das medições do objeto compacto XMMU J173203.3-344518 com os modelos da teoria gravitacional assumida e com diversos cenários de resfriamento, os pesquisadores constataram que suas características se ajustam às de uma estrela de quarks.
 
As estrelas de quarks, a nível teórico, são hipotéticos corpos celestes que se formam quando o campo gravitacional faz colapsar uma estrela supermassiva com tal intensidade que desintegra os nêutrons em partículas elementares.
 
Segundo os cientistas, a massa do corpo celeste, equivalente a 0,77% da do Sol, é muito inferior à das estrelas de nêutrons com núcleos de ferro, que só podem ter uma massa de 1,1% superior à do Sol.
 
Com isso, o estudo possibilitará um estudo mais profundo sobre a natureza e história de sua formação e confirmar sua origem.

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