NASA Anuncia 'Plano' Para Ganhar Mais Alguns Anos de Vida Para Sua Espaçonave Voyager 2

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Segue abaixo uma inesperada e maravilhosa notícia postada dia (28/04), no site ‘Inovação Tecnológica’, destacando que a NASA anunciou um plano que manterá os instrumentos científicos da sua guerreira espaçonave Voyager 2 ligados por mais alguns anos do que o previsto, permitindo assim, quem sabe, ainda mais revelações do espaço interestelar. Saibam mais sobre essa história pelo artigo abaixo.
 
Olhem aí entusiastas do BS, sensacional, a NASA é realmente ‘Oconcur’, muito diferente de sua homônima brasileira, esta uma vergonha nacional que a cada dia que passa perde o real motivo para sua existência. Parabéns a NASA e vamos ficar na torcida para que este novo plano venha realmente funcionar e, quem sabe, ser estendido a sua nave irmã, a Voyager 1.
 
Brazilian Space
 
ESPAÇO
 
Voyager Ganha Mais Alguns Anos Com Nova Estratégia de Energia
 
Redação do Site Inovação Tecnológica
28/04/2023
 
[Imagem: NASA/JPL-Caltech]
O modelo de teste da Voyager, mostrado em uma câmara do simulador espacial no JPL em 1976 - as sondas espaciais gêmeas reais foram lançadas em 1977.
 
Mais Ciência
 
Lançada em 1977, a sonda espacial Voyager 2 está a mais de 20 bilhões de quilômetros da Terra, usando cinco instrumentos científicos para estudar o espaço interestelar.
 
Infelizmente, essa missão histórica não durará para sempre, porque a nave está ficando sem combustível.
 
Agora, a NASA anunciou um plano que manterá os instrumentos científicos da Voyager 2 ligados por mais alguns anos do que o previsto, permitindo ainda mais revelações do espaço interestelar.
 
Para ajudar a manter esses instrumentos operando apesar da diminuição do fornecimento de energia, a espaçonave começou a usar um pequeno reservatório de energia de reserva, que faz parte de um sistema de segurança a bordo.
 
A mudança permitirá à missão adiar o desligamento de um instrumento científico para 2026 - ele seria desligado este ano.
 
A Voyager 2 e sua gêmea Voyager 1 são as únicas espaçonaves a operar fora da heliosfera, a bolha protetora de partículas e campos magnéticos gerados pelo Sol.
 
As sondas estão ajudando a responder perguntas sobre a forma da heliosfera e seu papel na proteção da Terra das partículas energéticas e outras radiações encontradas no ambiente interestelar.
 
Aproveitando a Energia de Reserva
 
Ambas as sondas Voyager são alimentadas por geradores termoelétricos de radioisótopos, que convertem em eletricidade o calor gerado pelo decaimento radioativo do plutônio. O processo de decaimento contínuo significa que o gerador produz um pouco menos de energia a cada ano.
 
[Imagem: NASA/JPL-Caltech]
Cada uma das sondas Voyager está equipada com três geradores termoelétricos de radioisótopos, como este.
 
Até agora, a queda no fornecimento de energia não afetou a produção científica da missão, mas, para compensar a perda, os engenheiros desligaram os aquecedores e outros sistemas que não são essenciais para manter a espaçonave coletando dados e comunicando-se com a Terra.
 
Com essas opções esgotadas na Voyager 2, um dos cinco instrumentos científicos da espaçonave teria que ser o próximo da lista. A Voyager 1 está operando um instrumento científico a menos do que sua gêmea porque ele pifou no início da missão. Como resultado, a decisão sobre desligar ou não um instrumento na Voyager 1 não será tomada até o próximo ano.
 
Em busca de uma maneira de evitar o desligamento de um instrumento, a equipe examinou mais de perto um mecanismo de segurança projetado para proteger os instrumentos caso a tensão da espaçonave mude significativamente. Como uma flutuação na voltagem pode danificar os instrumentos, a Voyager está equipada com um regulador de voltagem que aciona um circuito de reserva nesses casos.
 
O circuito pode acessar uma pequena quantidade de energia do gerador termoelétrico que é reservada para essa finalidade. Em vez de deixar essa energia como reserva, a missão agora a usará para manter os instrumentos científicos operando.
 
Se funcionar bem para a Voyager 2, a equipe poderá implementar a mesma abordagem na Voyager 1.

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