As Boas Vindas às Estações Espaciais e aos Hotéis Orbitais Privados
Olá leitor!
Trago agora para você mais um interessante artigo escrito pelo mestre em mecatrônica pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Rui Botelho. Vale a pena conferir.
As Boas Vindas às Estações Espaciais e aos Hotéis Orbitais Privados
Rui Botelho*
23/05/2019
Fonte: Anatoly Zak / RussianSpaceWeb.com (2015)
A demanda
crescente por serviços para realização de experiências técnico-científicas e de atividades de turismo espacial abre a possibilidade de ampliação de acesso ao espeço à países,
instituições e pessoas ao espaço e cria uma oportunidade de negócios bilionários
para estes serviços, atualmente mantidos por investimentos governamentais.
Na melhor
linha NewSpace [1], a
possibilidade de construção e operação de estações espaciais e de hotéis
orbitais privados nos próximos anos é comercialmente bastante atrativa, haja
vista as projeções de um mercado potencial de USD 30 bilhões até 2030, e também
muito conveniente, dado que o acesso as duas atuais estruturas espaciais
capazes de abrigar seres humanos em órbita, a Estação Espacial Internacional (International Space Station – ISS) e a Estação
Tiangong-2 da China, é muito restrito e limitado.
[1] NewSpace,
é um movimento e uma filosofia econômica que abrangem uma indústria de
espaciais privada emergente globalmente. Contrapõe-se ao OldSpace na medida em
que o capital privado investe recursos para obtenção de resultados, para
atender a demandas governamentais, mas, principalmente, aproveitar
oportunidades de negócios próprias do mercado e da indústria espacial privada.
Ainda que a ISS tenha a participação de outros
países além dos EUA e disponha de programas de cooperação / intercâmbio para a
realização de experimentos em ambiente de microgravidade, ela não é capaz de
atender a demanda mundial para pesquisas e testes nesse ambiente. Por outro
lado, a ISS está obsoleta e já deveria ter sido descomissionada, apesar das diversas
reformas e atualizações que vem recebendo nos últimos anos, o que vem
impactando nos seus custos operacionais (cerca de USD 4 bilhões / ano). Com mais
de 20 anos de operação, a previsão de descomissionamento definitivo ou passagem
para a iniciativa privada da ISS está agendada para, no máximo, 2024, apesar de
existirem estudos de viabilidade que se propõem a estender essa sobrevida até
2028.
Fonte: NASA
Estacão Espacial Internacional. |
Muito menor do
que a ISS, a estação Tiangong [2] é um projeto próprio e exclusivo da China. Tem por objetivo a realização de
experimentos e testes, em órbita, de interesse daquele país, sendo um passo
intermediário para a obtenção de experiência e de validação em voo para a
estação espacial definitiva, a Tiangong 3. Até o momento, não se sabe se a
Tiangong 3 será uma nova estação espacial lançada da Terra ou uma ampliação da
Tiangong 2, com adição de novos módulos e componentes para o uso mais intensivo
e prolongado.
[2] Tiangong significa “Palácio Celestial”.
Fonte:
CMSE / China Space Engineering Office
Estação Tiangong 2. |
Nesse cenário
de crescente demanda e de oferta escassa em atividades espaciais técnico-científicas
e/ou comerciais, eis que se apresentam empresas como Axiom Space, a Bigelow
Aerospace e Orion Span, como exemplos de disrupção no segmento espacial, mais
especificamente, no setor de serviços de hospedagem / suporte de operações
humanas em órbita. Essa quadro possibilita a inauguração de um novo nicho na indústria
e no mercado espacial, permitindo o aumento do acesso de países e de pessoas ao
espaço orbital terrestre, seja para a realização de experimentos e testes de
tecnologias, seja para ampliar as possibilidades do turismo espacial, não só
com os voos orbitais prometidos pelas empresas Blue Origin, Virgin Galactic ou
Space X, mas com a permanência de pessoas em órbita.
Histórico e Limitações no Acesso às Estações Espaciais
Desde a
construção e entrada em operação das primeiras estações espaciais mundiais por
parte das superpotências dos EUA (Skylab) e da URSS / Rússia (Salyut e Mir), na
década de 60, 70 e 80 (ainda durante a guerra fria), até os dias atuais,
projetos dessa magnitude e complexidade vem sendo conduzidos e operados quase
que exclusivamente por entes governamentais.
Com a
reentrada prematura do Skylab (1979), o encerramento do programa das estações
Salyut (1986), o fim da guerra fria (1991) e a aposentadoria por obsolescência
da Mir (2001), esse modelo de projeto e gestão nacional governamental
individual evoluiu, a partir de 1998, para o consórcio de países, como o
empregado na Estação Espacial Internacional. Sendo assim, a ISS foi concebida,
construída e vem sendo mantida pelos esforços e suporte conjunto dos EUA,
Rússia e Japão, através de suas respectivas agências espaciais, e pela Bélgica,
Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Noruega, Espanha, Suécia, a
Suíça e o Reino Unido, representados pela Agência Espacial Europeia (ESA – European Space Agency).
A partir de
2011, seguindo a sua política de autonomia e de discrição na condução do seu
bem sucedido programa espacial, a China entra nesse segmento com a sua estação
espacial Tiangong 1. Devido a problemas técnicos, essa estação reentrou recentemente
na atmosfera (de forma não controlada), desintegrando-se. Dando continuidade ao
seu objetivo de operar uma estação espacial, mesmo antes da reentrada da
Tiangong 1, a China lançou a estação espacial Tiangong 2 (2016), a qual
continua operando normalmente até então.
No entanto,
por mais que se tenha conseguido certa continuidade e até ampliação de uma
infraestrutura orbital permanente para abrigar cientistas, com capacidade de
dar suporte a experimentos científicos e testes tecnológicos prolongados em
ambiente de microgravidade, esses aparelhos não são capazes de atendem a
demanda mundial, além de terem custos elevadíssimos, principalmente para países
em desenvolvimento. Como exemplo disso, temos o Brasil que, durante algum tempo
(desde 1997), foi partícipe do projeto de construção da ISS, mas, por questões institucionais
e orçamentárias, não cumpriu com a sua parte no projeto e teve de deixar o
programa, apesar de ter podido enviar (em 2006) o astronauta (e agora ministro)
Marcos Pontes para a ISS, no apagar das luzes e no limite do cumprimento de
obrigações financeiras desse projeto.
Excetuando-se
a questão de poder enviar cientistas / especialistas ao espaço, em uma
realidade tão restritiva para a realização de experimentos em ambientes de
microgravidade, como a existente até então, resta, para os demais países (suas
universidades, institutos, escolas e empresas), a opção mais acessível e menos
custosa da realização dessas atividades em ambientes de microgravidade, através
da utilização de veículos de sondagem. No entanto, apesar de ser uma solução
mais econômica e com maior disponibilidade que as existentes na(s) estação [3](ões)
espacial(ais) atual(ais), os experimentos para esse tipo de opção ficam limitados
a um período de tempo muito curto em microgravidade (menos de 10 minutos), além
dos riscos de perda dos experimentos realizados e dos resultados obtidos,
quando da falha de recuperação do estágio superior que guarda tais materiais,
por exemplo.
[3]
De fato, somente a ISS está disponível para a
utilização de outros países e instituições, o que não ocorre com a Tiangong 2.
Um Novo Mercado de Infraestrutura Orbital Para Serviços de Suporte / Hospedagem de Pessoas e Para Realização de Experimentos em Microgravidade
Em um
horizonte aonde a NASA e outras agências espaciais planejam retornar a Lua e ir
a Marte (talvez para ficar) com missões tripuladas, persiste a necessidade de
se manter uma infraestrutura operacional permanente na órbita terrestre. Com a
data de aposentadoria da ISS sendo postergada desde 2014 e com os altos custos
envolvidos na operação da mesma, a NASA elencou 3 possíveis cenários para fazer
frente a essa questão. O primeiro seria a simples postergação do atual modelo
até 2028. O segundo cenário seria o descomissionamento, desmontagem e dacaimento,
por partes, da ISS. E o último cenário seria a transferência da ISS para a
iniciativa privada.
Apesar de ser
a decisão mais simples, a postergação da (sobre)vida útil da ISS seria o
adiamento do problema para um futuro, onde novas opções poderiam surgir ou já
estariam mais maduras, sem uma solução de continuidade. Com o aumento da fadiga
estrutural e de sistemas computacionais da ISS, aumentam também os custos, os
riscos e o tempo despendido pelos astronautas / cientistas na manutenção da
mesma, muitas vezes, em detrimento da realização de experimentos ou outras
atividades, como lazer e cuidados físicos e pessoais. Para fins de registro do
quão defasada está a ISS, os computadores dos principais módulos da estação são
uma versão homologada para o uso no espaço da plataforma x386 da Intel, com
frequência de 40 Mhz.
O
descomissionamento, desmontagem e decaimento cotrolado da Estação Espacial Internacional seria uma operação
demorada, custosa e, na prática, representaria queimar quase toda ISS, talvez
com o aproveitamento de alguns módulos mais novos tais como o Harmony (NASA),
Columbus (ESA), Kibo (JAXA), além da ITS (Integrated
Truss Structure) e dos painéis solares mais novos enviados em 2009. Na
prática esse módulos “reaproveitáveis”, já com meia vida útil, não poderiam ser
trazidos de volta a Terra e teriam de ser integrados a outra estação
internacional governamental (o que parece remoto de ocorrer) ou a estações
espaciais privadas.
A solução da
transferência da ISS para iniciativa privada seria um caminho natural, assim
como a NASA e outras agência tem tratado a questão do transporte e acesso ao
espaço, por exemplo. No entanto, isso implicaria, em uma visão mais direta, que
as empresas teriam que operar essa estrutura semiobsoleta da ISS, basicamente
nas condições em que se encontra (o que não é economicamente atrativo). Pensando
nisso, o Governo do EUA deseja parar de investir recursos orçamentários na ISS
até 2025, alocando valores da ordem de USD 900 milhões, para o período de 2019
a 2023, de modo a viabilizar o desenvolvimento e disponibilização de
plataformas orbitais comerciais privadas, que venham a substituir a ISS.
Apesar do fato
de que as decisões sobre a ISS dependem do entendimento com diversos entes que
compões o consorcio que administra tal equipamento, já existem estudos bem
estabelecidos do que seria desejável e necessário para estações espaciais
comerciais privadas atenderem as demandas atuais e futuras nesse segmento,
inclusive, com diretivas do que seria ou não aproveitado da estação espacial
internacional.
Outra opção
vem sendo apresentada pela empresa Bigelow (que já possui um módulo expansível
denominado BEAM, acoplado a ISS) e pela Axiom, as quais pensam em lançar as suas
próprias estações espaciais modulares e remotamente controladas, nos próximos 2
a 3 anos. Ainda sem definição de valores para prestação dos seus serviços, essas
empresas têm por objetivo atender a países, universidades e outras empresas que
já utilizem ou venham a precisar utilizar desse tipo de infraestrutura espacial,
seja no envio de pessoal e experimentos para realização de experiências em
órbita ou com o acoplamento de módulos próprios (de cada cliente), que pagariam
pelo fornecimento de condições de operação. Em um primeiro momento, as estações
/ módulos dessas empresas poderiam ficar acopladas a ISS (que serviria como um
porto ou estaleiro orbital para novas naves) e, depois de testadas e aprovadas,
poderiam ser comissionadas em definitivo, se separando da ISS para ocupar
posições orbitais próprias disponíveis para esse fim.
Os projetos da
empresa Bigelow baseiam-se nos módulos expansíveis BEAM (Bigelow Expandable Activity Module) e o B-330 (um módulo de 330 m3,
em desenvolvimento, que será o core da sua estação X-BASE). Essas soluções são
muito diferentes da concepção tradicional de módulos em formato de “latas de
refrigerante” (soda-can-shaped),
permitindo que possam ser lançados sem ocupar tanto espaço no compartimento de
carga dos veículos lançadores.
Fonte:
Site Bigelow Aerospace
Módulos BEAM e B-330 da Bigelow Aerospace. |
Fonte:
Bigelow Aerospace
Concepção artística da estação espacial da Bigelow Aerospace. |
Seguindo uma
linha mais tradicional de design, a Axiom Space desenvolve o projeto de uma estação
espacial baseada em módulos, a qual, segundo a empresa, deverá ser lançada a
partir de 2022, o que a tornará a primeira estação espacial comercial e a
substituta da ISS. No seu portfólio a Axiom apresenta uma gama de serviços,
tais como: Voos governamentais espaciais de pessoas (national human spaceflight); Turismo espacial (space tourism); Pesquisa em órbita (on-orbit research); Fabricação em órbita (on-orbit manufacturing); Suporte a exploração espacial (space exploration support);e Publicidade
e patrocínio (advertising &
sponsorships).
Fonte:
Axiom Space
Concepção artística da estação espacial da Axiom Space |
Focada no
subnicho do turismo espacial, a empresa Orion Span apresenta a sua Aurora
Station (estação espacial em construção em Houston, Texas) como um “luxuoso”
hotel para turistas espaciais. Com uma previsão de lançamento em 2021 e entrada
em operação em 2022, a Aurora terá 2 tripulantes por missão de estadia e poderá
receber até 4 hóspedes, que, por um períodos de 12 dias, devem desembolsar
cerca de USD 9,5 milhões (~ USD 2,4 milhões / pessoa ou ~USD 200.000 a diária
simples). Esse valor pode parecer alto, mas, para fins de comparação, dos 7
civis (turistas) que visitaram a ISS até hoje, cada voo (no total de 8) custou
entre USD 20 milhões e USD 40 milhões.
Fonte:
Orion Span
Concepção artística da Aurora Station da Orion Span. |
A título de
curiosidade, nos últimos anos, com a dependência dos EUA em relação à Rússia
para o lançamento e retorno de astronautas americanos para a ISS (via Soyuz,
partindo de Baikonur), a NASA já chegou a pagar algo em torno de USD 80
milhões, por cada assento, o que faz a proposta da Orion Span parecer uma
bagatela.
No melhor
estilo “espaço como serviço” (Space as a
Service), complementando o seu portfólio de turismo espacial, com direito a
treinamento e a certificado como astronauta, a Orion Span apresenta serviços, a
preços “módicos” (segundo ela), para: suporte à programas de astronautas de
agencias espaciais; realização de pesquisas em gravidade zero;e fabricação e
reciclagem de produtos em órbita,.
Mudança de Paradigma e Oportunidades Para o Mundo e Para o Brasil
A mudança de
paradigma que o NewSpace vem promovendo no setor espacial é algo inimaginável há
cerca de uma ou duas décadas atrás. Muito mais do que uma tendência de mercado,
esse movimento propicia a ampliação de oportunidades e uma verdadeira democratização
de um segmento que era dominado por governos de países poderosos e por grandes corporações.
Nesse
contexto, a possibilidade de ter disponível e de poder utilizar de
infraestruturas em órbita vai além do mero atendimento a desejos de experiências
exclusivas para milionários hospedando-se em um hotel em órbita. Em verdade,
como visto no portfólio de serviços e em algumas projeções de valores, países,
indústrias e instituições acadêmicas com
orçamentos mais modestos seriam capazes de usufruir dessas utilities sem ter que investir ou desenvolver sistemas próprios ou
sem ter que aguardar acordos internacionais complexos e/ou listas de espera
infindáveis para atender as suas necessidades, como acontece até então.
Por mais que
as possibilidades para esse segmento sejam quase infinitas, ainda existem
limitações ou riscos que não podem ser mitigados pelas empresas do segmento
como, por exemplo: a não ampliação e diminuição dos valores dos serviços de
transporte de pessoas ao espaço (hoje dominado pelos Russos) e o problema dos
detritos orbitais, que podem causar acidentes com o aumento da quantidade de
estruturas espaciais grandes, como são as estações orbitais, em comparação com
o tamanho médio de outros objetos em orbita.
Mesmo assim, com
o cenário que se apresenta para os próximos anos, o uso como serviço de
infraestruturas espaciais para pesquisa, testes e validação de produtos ou
mesmo para o turismo, vai permitir que, por exemplo, países como o Brasil possam,
dentre outras atividades, retomar um programa de preparação de astronautas que
inspire e motive a juventude quanto ao tema do espaço.
Considerando
como referência o valor apresentado pela Orion Space, de uma permanência em
órbita de 12 dias (mais do que os 9 dias, 21 horas e 17 minutos que o Marcos Pontes permaneceu na ISS), ao custo
de USD 2,4 milhões por pessoa, seria possível mandar um especialista ao espaço
para realizar experimentos, por algo em torno de R$ 10 milhões de reais, valor equivalente
a, aproximadamente, 5 lançamentos comerciais do veículo suborbital VSB-30 [4].
[4] Valores
estimados considerando os custos dos estágios, os custos da campanha, lucro e
outras despesas, em um total de USD 500 mil (~ R$ 2 milhões de reais).
Havendo a
possibilidade de que esses valores venham diminuir um pouco mais com o aumento
da oferta, não seria demais imaginar o Brasil retomando a preparação de
especialistas em operações espaciais em um futuro próximo. Nesse sentido, com o
atual efetivo de oficiais mulheres na nossa Força Aérea Brasileira (FAB), por
que não pensarmos em uma mulher astronauta para empunhar e conduzir a nossa
bandeira ao espaço mais uma vez?
Enfim, é muito
bom ver que o futuro se apresenta com tantas possibilidades para a exploração
espacial, motivo pelo qual damos as boas vindas às estações e hotéis orbitais
privados e ao novo mercado e oportunidades que surgem com eles.
Referências
Agência
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* Rui Botelho - É mestre em mecatrônica pela
UFBA, especialista em GNSS pela Universidade de Beihang (BUAA) – China e
bacharel em Ciência da Computação. Foi servidor concursado da AEB, tendo atuado
como Tecnologista Pleno na área de Satélites e Aplicações. Atualmente, atua em
projetos de TIC como concursado em uma empresa pública da Bahia e leciona em
programas de especialização na área de tecnologia, além de articulista e
pesquisador de temas ligados às ciências, políticas e tecnologias espaciais. http://lattes.cnpq.br/6214855666557824
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