GIL Reune-se no Centro de Lançamento de Alcântara
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (16/08) no site do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) informando que o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) recebeu no período de 9 a 13 de agosto o “Grupo de Interface de Lançamento (GIL)”.
Duda Falcão
Grupo de Interface de Lançamento (GIL)
se Reúne em Alcântara
16/08/2010
O Centro de Lançamento de Foguetes de Alcântara (CLA) recebeu no período de 9 a 13 de agosto, o Grupo de Interface de Lançamento (GIL), o mesmo tem como atribuição tratar, de forma sistemática e permanente, as questões relacionadas com as interfaces para as operações espaciais nos Centros de Lançamento do DCTA, visando ao aprimoramento contínuo dos meios e à preparação eficaz para operações de lançamento e rastreio de veículos espaciais. Tais interfaces incluem: infra-estrutura em geral, recursos humanos, segurança, controle de configuração, qualidade, aplicação de normas, padronização de equipamentos e procedimentos e demais meios técnicos e logísticos que possam interferir no sucesso de um lançamento, na eficiência dos Centros no cumprimento de sua missão, na coleta dos dados de interesse do cliente e na satisfação deste como usuário, O binômio Segurança X Dinâmica, sempre foi à meta da reunião.
Participaram do encontro militares da aeronáutica de todas os postos e graduações, cientistas, pesquisadores e técnicos do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) do Instituto de Fomento a Indústria (IFI), do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) no Maranhão, e do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), este situado na cidade de Natal no Rio Grande do Norte, todos subordinados diretamente ao DCTA, a Agência Espacial Brasileira (EAB) foi representada pelo Dr. Katuchi Techima.
Para o mês de setembro está previsto uma campanha com dois lançamentos. O primeiro é o foguete Orion, que serve de teste de aferição, calibração de todo o sistema, tais como: telemetria, rastreio, etc. O segundo é um VSB-30 de cooperação binacional Brasil & Alemanha, este com carga útil de até 400 kg. Atinge com esta carga útil, um apogeu de 240 km proporcionando, assim, um tempo de 6 minutos para experimentos em microgravidade.
A evolução tecnológica nos vários campos do conhecimento humano, a crescente demanda de telecomunicações, experimentos em microgravidade entre outros, tem despertado interesse de diversas instituições de ensino superior do país a buscarem a atividade espacial para respostas às suas pesquisas. De Alcântara já decolaram diversos experimentos utilizando-se os foguetes VS-30 de fabricação nacional e VSB-30, a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Centro Universitário da FEI – Faculdade de Engenharia Industrial, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, a Universidade Federal de Santa Catarina, a Universidade Federal de Pernambuco, a Universidade Federal de Londrina tem atraído um público cada vez maior nessa área.
Fonte: Site do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA)
Comentário: Se essa notícia estiver correta e acreditamos que esteja por se originar de fonte oficial, a tão esperada “Operação Maracati II” (quase quatro anos de espera, uma vergonha) finalmente se realizará e com um mês de antecedência ao divulgado. Ficamos felizes de saber que após tanto tempo de espera finalmente se finalizará a primeira parte do 3° AO (Anuncio de Oportunidade) lançado em 21/11/2006, e triste em não ter ainda qualquer previsão da realização da segunda parte desse documento, que prevê o lançamento de experimentos brasileiros através de uma nave Soyuz para serem testados abordo da Estação Espacial Internacional (ISS). E o que é pior, pode ser que isso jamais venha acontecer (pelo menos não através dos russos) caso venham se confirma os rumores que chegam de São José dos Campos. Esperamos que dessa vez essa missão que consideramos a mais importante do ano de 2010, venha se realizar com total sucesso e que não venham se repetir os erros cometidos durante a “Operação Cumã II”.
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