ACS Recebe Autorização do IBAMA para Obras do Sítio

Olá leitor!

Segue abaixo uma matéria publicada na nova edição da Revista Espaço Brasileiro (Abr. Mai. Jun. de 2010), destacando que a empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), recebeu do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Licença de Instalação (LI), que permitirá o início das obras de instalação do Complexo de Lançamento do Cyclone-4.

Duda Falcão

ACS

ACS Recebe Autorização do IBAMA

Obras Já Podem Começar

André Barreto e

Gustavo Tourinho /ACS

A Binacional Alcântara Cyclone Space (ACS) recebeu do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Licença de Instalação (LI), que permite à ACS realizar obras e intervenções relacionadas à implantação dos canteiros de obras e acessos para o Complexo Terrestre Cyclone-4.

Junto á LI, o IBAMA também concedeu à ACS, nesta primeira fase, autorização para realizar a supressão vegetal nas áreas destinadas ao canteiro de obras e acessos, iniciando assim a construção do sítio de lançamento do veículo lançador Cyclone-4.

A anuência do IBAMA obtida com base nos Estudos de Impactos Socioambientais (EIA) confirma que o Complexo de Lançamento da Alcântara Cyclone Space é um empreendimento socioambiental viável.

O cronograma inicialmente previsto pela ACS para a realização dos estudos socioambientais e obtenção do licenciamento sofreu atrasos relevantes por conta de questões fundiárias ligadas ao território étnico quilombola, situação predominante na península de Alcântara. A ACS recebeu autorização do Ministério da Defesa para se instalar dentro de perímetro do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), onde as questões fundiárias estão equacionadas. Em paralelo, um acordo judicial foi fechado garantindo que nenhuma das comunidades de descendentes de quilombolas, que fazem parte da área de influência das atividades da ACS, serão realocadas.

A mudança de área, o acordo judicial e o intenso trabalho de comunicação da ACS, junto às comunidades, deram inicio a uma nova etapa do projeto; a adoção de procedimentos concretos para definição para a empresa responsável pela construção do Complexo de Lançamento Cyclone-4, em Alcântara (MA).

Canteiros e Acessos

A ACS tem fornecido todas as informações solicitadas pelo IBAMA nos prazos requeridos. O IBAMA responde sempre com agilidade e presteza o que permitiu a obtenção da Licença de Instalação para Canteiros e Acessos e a conseqüente supressão vegetal.

“Negociamos a liberação de uma licença para construção de canteiro. Temos um cronograma a cumprir e precisamos ganhar tempo, ressalta o vice-diretor de Qualidade e Suprimentos da ACS, Reinaldo Melo.

A LI e a concessão para realizar a supressão vegetal são indispensáveis para a continuidade e o sucesso do Projeto Binacional Cyclone-4. Com elas, a ACS pode, de fato, dar início às obras de construção de seu sítio de lançamento.

Pedra Fundamental

A cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental do Complexo Cyclone-4, em Alcântara, está prevista para ser realizada ainda em 2010. Já o vôo de qualificação, exigido por lei mesmo que a família de veículos lançadores já tenha realizado mais de 200 lançamentos de sucesso, como é o caso da família Cyclone, está prevista para 2012.

Nesse momento, a ACS está em fase adiantada de negociação para iniciar, o quanto antes, as obras de construção civil do complexo de lançamento, que deverá começar logo após os trabalhos de supressão vegetal dos acessos e do canteiro de obras.

A expectativa da ACS é a de que o vôo de qualificação seja realizado no início de 2012, já com todos os equipamentos montados e testados no sítio de lançamento.

Fonte: Revista Espaço Brasileiro - num. 9 - Abr. Mai. Jun. de 2010 - pág. 24

Comentário: Bom leitor, se essa matéria estiver correta o satélite Nano-Jasmine não será mais lançado em agosto de 2011, como acordado com os japoneses, já que o vôo de qualificação do Cyclone-4 ficou para o inicio de 2012. A notícia do inicio da supressão vegetal para as obras desse sítio de lançamento comercial seria maravilhosa, caso essa mal engenhada empresa não fosse constituída da forma que foi, o que é uma pena, pois poderíamos está aqui agora comemorando esse momento, já que a idéia de termos uma empresa bi-nacional nessa área é muito boa. Porém, infelizmente da forma política e irresponsável que a mesma foi constituída, estaremos sim nos próximos anos é pagando um alto preço por isso. Lamentável.