EUA Terão Controle de Acesso a "Áreas Restritas" da Base de Alcântara
Olá leitor!
Segue abaixo uma
notícia postada dia (04/04), no site do jornal “O Estado de São Paulo”,
destacando que o EUA terão o controle de acesso em 'Áreas Restritas' da
Base de Alcântara.
Duda Falcão
POLÍTICA
EUA Terão Controle
de Acesso em Alcântara
Acordo assinado
pelo Brasil envolvendo base no Maranhão vai criar ‘áreas restritas’
Por Renato
Onofre,
O Estado de
S.Paulo
05 de abril
de 2019 | 05h00
BRASÍLIA
- O acordo entre Brasil e
Estados Unidos para o uso do Centro de Lançamento de Alcântara,
no Maranhão, cria “áreas restritas”, onde serão manipuladas as tecnologias
americanas, definidas conjuntamente entre os dois países. O acesso a esses
locais específicos será permitido pelo Brasil somente a pessoas autorizadas
pelo governo americano. O documento, ao qual o Estado teve acesso,
terá de ser aprovado pelo Congresso Nacional.
Militar - Base de Alcântara, no Maranhão; acordo
assinado
com os EUA precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional.
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Além do espaço
restrito, a parceria entre os dois países também prevê “áreas controladas”.
Mas, nesse caso, o acesso de pessoas ao local poderá ser autorizado pelo Brasil
e outros países que participem de atividades na base de Alcântara. O acordo
estabelece, ainda, limitações no poder de investigação brasileira em casos de
acidentes.
Em 2000, o
governo Fernando Henrique
Cardoso propôs que somente os americanos
teriam acesso e controle exclusivo às áreas que ocupassem em Alcântara. Esse
ponto repercutiu mal e o acordo foi derrubado pelo Congresso. Para evitar
repetir a polêmica de violação da soberania nacional, a parceria assinada neste
ano pelos governos Bolsonaro e Trump definiu “áreas restritas” e determinou
que apenas nesses locais o acesso será autorizado exclusivamente pelos
americanos.
Professor
de relações internacionais da Escola Superior de Propaganda e
Marketing (ESPM), de São Paulo, Gunther Rudzit, defendeu a existência de áreas
restritas. “É justificada a preocupação norte-americana. As empresas e agências
investem bilhões em tecnologia e não querem ter essa tecnologia roubada”,
afirmou. “No Brasil, não estamos acostumados que a espionagem seja uma
realidade. Isso não é Hollywood”, disse.
Quando da
tentativa de acordo no governo FHC, Rudzit, que é mestre em segurança nacional
pela Georgetown University, assessorava o então ministro da Defesa, Geraldo
Quintão. Ele avaliou que o atual governo negociou mais os termos do acordo do
que na época. “Os partidos de esquerda vão querer criar polêmica para fustigar
o governo Bolsonaro, mas o acordo é ponderado.”
O Ministério da
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações afirmou que o fato de o Brasil
não ter aprovado o acordo no passado fez com que o País perdesse US$ 3,9
bilhões em receitas de lançamentos de satélites em 20 anos.
A pasta preparou
uma apresentação de 56 páginas para convencer deputados e senadores de que o
acordo de salvaguardas tecnológicas é positivo para o País. Ao Estado, o
ministério antecipou sua defesa sobre o ponto mais polêmico: “As chamadas áreas
restritas, onde serão manipuladas as tecnologias americanas, serão designadas
conjuntamente entre o Brasil e o EUA e são textualmente áreas dentro da
jurisdição territorial nacional”.
O ministério
ressaltou que “os órgãos brasileiros de polícia e de prestação de socorro
emergencial terão acesso operacional às áreas restritas conforme necessidade e
o Brasil pode aprovar ou restringir o acesso de pessoas credenciadas pelos
EUA”.
Em caso de um
acidente em que os destroços caiam dentro ou fora da área militar de Alcântara,
por exemplo, os Estados Unidos exigiram que o governo brasileiro assegure
a criação de uma zona restrita para o armazenamento dos equipamentos restantes
que terá o acesso controlado pelos americanos.
O Brasil ainda é
obrigado a devolver “tais componentes ou destroços” sem que sejam “estudados ou
fotografados” de nenhuma forma, “exceto se acordado de outra maneira pelas
partes, em particular se fizer necessário para resguardar os interesses de
saúde e de segurança públicas e a preservação do meio ambiente”.
Audiência. Os
ministros da Defesa, Fernando Azevedo e
Silva, e de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, vão na
próxima semana ao Congresso participar de audiência pública em comissões. O
acordo sobre a base de Alcântara deve estar no centro da discussão.
A oposição vai
questionar a parceria. “Há uma limitação clara da atuação das autoridades
brasileiras em todas as situações. Os dispositivos podem limitar o poder de
investigação em casos de acidente. É uma afronta à soberania nacional”, afirmou
o líder do PSOL, Ivan Valente (SP).
Fonte: Site do
jornal O Estado de São Paulo - 07/03/2019
Comentário: Para que o leitor entenda melhor, os EUA terão
o controle de acesso em “áreas restritas’ somente durante campanhas de
lançamentos onde serão manipuladas as tecnologias americanas, que fique isso bem
claro. É claro também que o acordo tem alguns pontos polêmicos que a esquerda
usará para atrapalhar a aprovação do mesmo no Congresso, porém como disse na
matéria o professor de relações internacionais Gunther Rudzit, o
mesmo é ponderado, e digo mais, precisamos dele para tornar a Base de Alcântara
viável comercialmente. Entretanto leitor, acredito que o Governo Bolsonaro e o nosso
Ministro-Astronauta Marcos Pontes terão de trabalhar muito para ver esse acordo
aprovado sem modificações (difícil de acreditar que os americanos aceitem qualquer
modificação), além do que, valendo-se do imbróglio com as Comunidades
Quilombolas, a esquerda já atacou por outra frente se movimentando através de sindicalistas
que apresentaram recentemente à Organização Internacional do Trabalho (OIT) uma queixa
formal, denunciando o estado brasileiro por graves violações diante dos planos
de expansão da Base de Alcântara (veja aqui). Ou seja, outro pepino a ser
resolvido pelo atual governo. Enfim Presidente Bolsonaro e Ministro Marcos
Pontes, a trajetória de vocês nessa questão não será nada fácil, mas a
Comunidade Espacial, aquela realmente preocupada com o PEB, está do lado de vocês,
vão a luta, e vamos mudar o Brasil custe o que custar.
acompanhamos a política do Brasil, todos os dias ficamos chocados com milhões e até bilhões, como foi o processo do ex. Presidente Temmer em corrupção na construção de Angra III, se esses milhões e até bilhões fossem usados no nosso PEB e educação, saúde, segurança, transporte, etc , nosso país seria de 1° mundo.
ResponderExcluirNão poderemos nunca esquecer que o Temer era VICE da Dilma, escolhido pelo PT. PT esse que ficou sentado na cadeira presidencial por longos 13 (TREZE) anos (Lula-Dima) e nada fez além de dilapidar as finanças do país e das estatais do nosso país! Criou a tal da Parceria Caracú com a Ucrânia e... Bem, melhor deixar pra lá. Torço muito pelo sucesso do governo Bolsonaro e do ministro Marcos Pontes. E nunca nos esqueçamos: O maior esquema de corrupção e roubo do dinheiro publico do MUNDO, não foi feito pelo futuro detento Temer mas sim pelo PT, representado pelo Lula e pela Dilma na presidência da república, e por todo o séquito de ministros PETISTAS! Os verdadeiros ENTREGUISTAS foram, são e serão sempre os petistas e sua religião socialista/comunista (até por sua própria natureza anti-nacionalista/ pró partido - (seja de que país for este partido, desde que sejam ideologicamente seguidores de sua seita socialista/ comunista.)
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